A Importância da Análise SWOT no S&OP

A Análise SWOT (strengths, weaknesses, opportunities e threats) está envolvida com diferentes ações corporativas como Suply Chain, Logística, Cadeia de Suprimentos, Planejamento de Vendas, Consultoria de negócio e operações atreladas ao S&OP.

Em português, essa análise é traduzida como “análise FOFA”, sendo “FOFA” as iniciais de “Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças”.

Por outro lado, a aplicação do S&OP representou uma ruptura dos processos de planejamento estratégico de negócio gerando inserção de troca de comunicação e dados entre as diferentes equipes de planejamento que atuam dentro de uma empresa.

Por sua vez, o S&OP (Sales and Operations Planning) pode ser traduzido como Planejamento de Vendas e Operações, e se refere a um processo que integra ações da administração e gestão empresarial.

Aplicações da análise SWOT

Através dessa ferramenta, a empresa pode gerar um melhor direcionamento de seu planejamento sobre o ambiente interno e externo da empresa, podendo identificar aspectos positivos e negativos que influenciam o seu mercado e suas decisões.

A aplicação dessa ferramenta visa a redução de risco de erros sobre a escolha de estratégias percebendo as reais forças e fraquezas da empresa e quais ameaças e oportunidades no ambiente externo podem alterar os caminhos da empresa, de sua marca e produtos.

Benefícios

A utilização dessa ferramenta gera grandes benefícios, como os seguintes:

  • Permite o desenvolvimento de estudo mais aprofundado sobre o ambiente interno e as probabilidades externas para a empresa;
  • Incentiva análise criteriosa da concorrência;
  • Aponta as melhores ações e atitudes que a empresa pode tomar;

Onde aplicar?

A análise SWOT ou matriz FOFA serve para ser aplicada em empresas de pequeno, médio ou grande porte e em diferentes segmentos de mercado, principalmente, para auxiliar procedimentos de tomada de decisão.

Processos S&OP

Aliada a este tipo de análise, podemos inserir também as etapas do S&OP. Os principais passos são:

1 - Atualização de dados

Na primeira fase de inserção do S&OP, precisamos realizar a atualização dos arquivos com os dados em relação ao período anterior relativos a volumes de compra, níveis de estoques e valores financeiros sob a responsabilidade da área comercial da empresa.

Posteriormente, é realizada uma atualização dos arquivos de forma constante para também gerar previsões para a equipe comercial.

2 – Planejando a demanda

O segundo passo é referente à criação de um plano relacionado ao consumo de recursos na empresa que deve considerar informações quantitativas e qualitativas como histórico de dados, dados de mercado e situações fora do comum.

3 - Planejamento de produção e suprimentos

Nesta terceira etapa, listamos no projeto quais insumos e suprimentos são indispensáveis para as vendas previstas.

Essa ação poderá depender de avaliação dos níveis desejados de estoques e conhecimento da linha de produtos da empresa.

Ambiente interno e externo

Tanto a análise SWOT quanto o S&OP podem ajudar a detalhar os riscos e oportunidades para a empresa.

Quando falamos em ambiente externo nos referimos aos fatores concorrenciais, fluxo de mercadoria disponível na praça, taxa de crescimento econômico do país e das economias globais, atitudes de governos e outros fatores que formam a sociedade e o mercado.

O ambiente interno tem a ver com a política interna da empresa, suas práticas, projetos e potencial criativo para o desenvolvimento de produtos e serviços.

Veja também: Consultoria em S&OP para empresas - Indicado para empresas com ineficiências como o excesso de produção, falta de produto acabado requerido pelo cliente, falta de matéria prima, falta de capacidade de produção, falta de capacidade do armazém, desbalanceamento dos estoques, problemas financeiros com excesso de capital aplicado em estoques.

Supply Chain 2021 e Retomada da Economia

Em 2021 o Supply Chain norteará os investimentos de muitas empresas e investidores no período pós-pandemia.

Segundo especialistas, a pandemia do coronavírus deixará como legado muitas transformações na forma de organizar mercados, interação de negócios e o desafio da recuperação de capitais e geração de empregos.

Porém, ter uma visão estratégica começa no processo de recuperação da cadeia de suprimentos. Considerando uma primeira visão, países e empresas com indústria forte terão mais capacidade para superar os momentos mais difíceis pós-pandemia e conseguirão planejar o posicionamento de mercado.

Muitas empresas investirão na redução de estoques ou na ampliação da linha de produtos que possam atender diferentes tipos de perfis de demanda.

De todo modo, repensar a logística de uma empresa será um dos pilares mais fundamentais para reforçar a corporação para o período de recuperação econômica.

Supply Chain em 2021

Agora, neste exato momento é fundamental que as empresas repensem os seus projetos e planejamentos para o próximo ano, a começar com os preços de insumos, métodos de produção e organização.

Essas atitudes passam também pela construção de uma nova visão logística da empresa. Estamos falando da gestão de cadeia de suprimentos e de um processo de replanejamento da própria cadeia de suprimentos para 2021, considerando as variáveis de disponibilidade, distância, valores, preços e alocação de produtos.

Superando a crise

Em períodos de crise de saúde e econômica, é importante que a empresa tenha a capacidade de prever cenários de oportunidades e de ameaças.

Em certos casos, as empresas ainda terão que adotar protocolos de segurança para reduzir o risco de contaminação de vírus e bactérias em seus produtos, prevenir riscos e elevar a segurança do transporte nas estradas, lembrando que em tempos de crise aumenta o risco de acidentes e de roubo de cargas.

Investir em novos métodos de entrega

Além do transporte cujo modal principal é o rodoviário e o aeroviário, determinadas empresas do Brasil poderão se sentir incentivadas a selecionar outros tipos de modais para reduzir custos.

Empresas menores, além de utilizar os correios, poderão optar pelos aplicativos de entrega para efetuar a entrega de produtos dentro de sua própria cidade identificando micro células de consumo em sua proximidade, e investindo em grandes modais para atender clientes e revendedores em áreas mais distantes.

Independente do porte da empresa, o processo de entrega através de aplicativos como Uber e Rappi já está se tornando na grande realidade para as economias emergentes, principalmente, no Brasil e na América Latina em geral.

Outros fatores

A seleção de matéria-prima e ingredientes mais baratos também será um fator crucial para a tomada de decisões de uma empresa.

Para intensificar o projeto logístico, além de reduzir custos com transporte, a empresa deverá repensar os seus custos de matéria-prima, insumos, contratação de serviços e seguro.

Portanto, ambientes de negócio como crescimento das vendas online, fragmentação dos serviços de transporte e entrega de produtos e busca por redução de custos farão as empresas repensarem a gestão de cadeia de suprimentos a curto prazo.

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5 passos para Definir e Alcançar Metas Empresariais

A metas empresariais são necessárias para criar uma visão de mercado e de planejamento mais eficiente para a organização.

É importante que a corporação e seus colaboradores identifiquem os objetivos a serem alcançados e as etapas a serem construídas.

A ausência de objetivos compromete os planos gestor da empresa e compromete os resultados em virtude da falta de foco. Definir uma meta ajuda bastante para o processo de compartilhamento de responsabilidades, identificação de objetivos e oportunidades em relação ao mercado.

Vale ressaltar que o reconhecimento de cada tipo de objetivo ajuda no desdobramento das atividades da empresa desde o processo de planejamento de ações, produtos e estratégias de vendas. Envolve toda a capacidade de uma empresa seja no patamar estratégico, tático e operacional.

As metas empresariais

Quando uma empresa não possui objetivos claros, ela não sabe para onde caminhar. A ausência de uma meta pode comprometer o trabalho de empreendedores, executivos, gestores, parceiros e demais colaboradores de um negócio.

A equipe como um todo pode ficar perdida sem saber o que fazer para vender e entregar produtos de excelência no mercado para o cliente potencial.

O que fazer?

A seguir sugerimos cinco passos para orientar empresas de diferentes segmentos a desenvolver caminhos focados no melhor alvo.

1 – Determine os compromissos da empresa

Inicialmente, os compromissos de uma empresa devem estar estabelecidos na missão, visão e valores de uma empresa.

A missão está ligada à atividade principal da empresa, a visão significa onde a empresa quer chegar e os valores são os argumentos e princípios que a corporação defende no mercado e perante a sociedade.

2- Estabeleça objetivos reais

É importante que a corporação defina objetivos reais que de fato possam ser estudados, monitorados e atingidos.

As metas também devem ser inteligentes e movimentar os esforços dos colaboradores de modo eficiente para não desperdiçar o tempo da equipe e dos responsáveis pelo empreendimento.

3 – Avalie o ambiente interno da empresa

Geralmente, é fundamental identificar as forças e fraquezas da empresa, sendo necessária a avaliação dos recursos da corporação. A motivação pode ser um diferencial, mas é importante identificar a qualidade dos produtos, das instalações e das linhas de produção.

É indicado fazer uma lista de motivos que geram força para a empresa e que geram fraqueza, para que a corporação consiga consolidar o que está dando certo e corrigir o que está dando errado.

4 – Observe o ambiente externo

A empresa tem medo dos concorrentes? O objetivo é superar as marcas concorrentes do mercado? A sua empresa é bem percebida no mercado em geral?

Essas perguntas podem ajudar a definir novos objetivos e antecipar ambiente. Sobretudo, ajuda a empresa a monitorar as atividades das empresas concorrentes e a querer conhecer o seu mercado de atuação.

5 – Pense no público-alvo

Não adianta produzir e vender pensando somente em você e nas suas projeções de retorno. É importante desenvolver produtos e serviços focando na necessidade do cliente.

Identifique públicos, necessidades e diferentes perfis de comportamento do público consumidor.

Portanto, a definição de metas empresariais envolve muitas atividades e atitudes que podem gerar melhores resultados e inovação de processos.

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Sistemas de Controle de Estoque Gratuito! Vale a pena?

Vale muito a pena investir em Sistemas de Controle de Estoque, o gestor de negócio deve considerar o seu estoque como uma área de investimento onde cada produto vale dinheiro e tempo.

Neste setor a empresa possui um de seus principais patrimônios, pois os produtos estocados de forma correta são fundamentais para o giro de capital e para atender a demanda do mercado.

Em muitas empresas, o capital humano e financeiro costuma ser mais empregado em produtos e no processo de armazenamento dos mesmos.

Porém, essa atividade exige profissionalismo para a organização das informações inerente à disponibilidade dos produtos e todo o processo de gerenciamento.

Ter essa visão ajuda a melhorar os trabalhos referentes à gestão da empresa e sua capacidade de atender melhor o mercado consumidor.

Os Sistemas de Controle de Estoque

Estamos falando de um sistema que permite organizar, reunir e compartilhar informações sobre entrada e saída de produtos, protocolos de identificação e demais orientações em relação aos produtos armazenados e disponibilizados para a entrega.

Podem ser considerados também como um conjunto de soluções tecnológicas que visam integrar as principais tarefas do estoque de produtos facilitando as tarefas de disponibilização, envio, recebimento, comprar, registro e orientação para a entrega no processo de venda.

Gerenciamento e controle

Trabalhar com o estoque requer capacidade de controle e gerenciamento dos produtos e das informações que os produtos geram nos softwares de controle de dados da empresa e das empresas parceiras.

Além de controlar a entrada e a saída, às atividades de gerenciamento ajudam no planejamento ajudando as empresas a aplicar atividades que otimizem tarefas e propiciem maior produtividade em seu processo produtivo.

Visa também melhorar a eficiência da cadeia de suprimentos e auxiliar os gerentes a desenvolver inventários de produtos nos locais e na hora certa.

Como se faz?

É importante que a empresa faça o treinamento correto de sua equipe e insira a cultura organizacional de cuidar do estoque da melhor forma possível.

É importante capacitar todos os membros da equipe de trabalho, desde a equipe de base que atua de modo braçal, até às equipes gestoras responsáveis pela organização e alocação dos produtos.

Outro passo é reconhecer o nível de complexidade da empresa em lidar com diferentes tipos de produtos e processos de estocagem que podem envolver peso, temperatura, validade de cada tipo de produto, entre outras informações.

A instalação de um bom sistema de gestão neste setor também poderá exigir a dedicação de profissionais especializados em tecnologia da informação e exigir o uso de softwares gratuitos ou pagos para a instalação e aplicação de todo o sistema.

Dicas de Sistemas

A seguir citamos os principais programas gratuitos de gestão de estoque que podem ajudar a sua empresa.

1 - ABC Inventory

Este programa tem origem no software Almyta Control System e oferece um pacote grátis para administração de locais de estocagem incluindo informações de produtos, números de série, garantias e outros dados.

2 – Canvus

Este é muito conhecido entre as pequenas empresas, o seu sistema batizado de “Stockpile” também registra processos de devolução, registro de vendas e registro de produtos danificados.

3 – Delivrd

Esse programa ajuda bastante a realizar controles em ambiente baseado nas nuvens, tendo sua primeira versão lançada em 2016.

Portanto, existem grandes possibilidades gratuitas que podem ajudar a sua empresa a fazer o gerenciamento mais correto e orientado no processo de armazenagem e disponibilidade de produtos.

Veja também:

Gestão de Tempo e Produtividade Logística em Meio a Crise

Avaliar a gestão de tempo e produtividade de uma empresa se tornou um fator crucial para o crescimento do negócio.

Devemos ressaltar que esse tipo de gerenciamento, precisa ser considerado como uma prioridade para diferentes setores produtivos e estratégicos da empresa.

Normalmente, as equipes de trabalho se preocupam com o planejamento do projeto de logística da empresa para elevar a qualidade de seus processos de produção e entrega de produto, além de cumprir prazos com alto controle do fluxo na cadeia de suprimentos.

É importante que o projeto detalhe cada etapa, função e atribuição de cada setor envolvido com a aplicação das tarefas logísticas, de forma que reduza custos e simplifique procedimentos operacionais.

Outro fator que, inicialmente, devemos indicar, é o da segurança de todo o projeto, para que produtos e matérias-primas sejam alocadas e transportadas dentro do prazo de tempo estipulado, sem qualquer tipo de perda.

O que fazer para superar a crise através da gestão de tempo e produtividade?

É comum em tempos de crise, as empresas buscarem ainda mais por soluções que melhorem sua gestão de tempo e produtividade, portanto, é importante não apenas em tempos difíceis, mas, sempre desenvolver operações mais eficientes, aplicar ações para redução de custos e aplicação de metodologias para melhorar o nível de qualidade para a produção e entrega de insumos e produtos.

Mas, quando falamos em mercados em crise, as empresas precisam adquirir novas habilidades para captar e fidelizar novos clientes.

Para gerar essas habilidades e atingir os melhores objetivos, é importante, muitas vezes, reestruturar a área logística de modo que ela ajude a gerar diferenciação de mercado e vantagem competitiva.

Alguns fatores importantes que podem impactar diretamente na melhoria do uso do tempo e no aumento expressivo da produtividade da companhia, entre eles podemos destacar:

Descentralização da produção

No caso de empresas de médio e grande porte, com atuação nacional e internacional, é indicada a descentralização da produção e construção de diferentes pontos de distribuição.

Na outra ponta, é fundamental também repensar a lista de fornecedores que possam ajudar no processo de redução de custos e de qualificação de processos.

Integração entre empresas e fornecedores

É importante que a empresa, procure maior integração com os fornecedores através de mapeamento e projeto que adicione dados de empresas parceiras, de insumos que tenham baixo custo e alta qualidade, e a instalação de sistemas de informação que integre as informações do fornecedor, com as informações da empresa produtora.

Nesse caso, a utilização de um sistema que integre as informações de fornecedores e produtores, ajuda a contribuir para o monitoramento de estoque, transporte e outras atividades logísticas.

Invista no e-commerce

Além de planejar o projeto logístico para abastecer pontos de vendas presenciais e grandes redes varejistas, empresas de diferentes portes devem investir na criação de uma loja virtual própria e revender seus produtos em parceria com outras lojas virtuais na internet, de preferência os grandes marketplaces.

A atividade de vendas através de lojas virtuais, simplifica a gestão de estoque e o processo de entrega de produtos para o cliente final.

Podemos encontrar dois bons exemplos de sucesso no e-commerce, através das atuações das marcas HP e Dell que vendem seus próprios equipamentos diretamente em seus sites, além de estarem presentes em revenda online de sites de revendedores parceiros.

Este tipo de estratégia possibilitou expandir os negócios em vários países, melhorar a gestão de tempo e produtividade, alcançando resultados positivos nos últimos anos.

Se sua empresa hoje sofre pela falta de tempo, a sua produção está constantemente sendo afetada e já teve inclusive atrasos em seus projetos, está na hora de rever seus planos e desenvolver estratégias corretas.

Para isso, agende uma Consultoria com um de nossos Especialistas. Teremos o maior prazer em mostrar na prática como redefinir seus projetos, reduzir custos, construir parcerias e encurtar o trajeto do produto até o consumidor final, atividades que podem ajudar a desenvolver uma logística mais resiliente à crise, melhorando a gestão de tempo e produtividade da sua corporação.

Entenda as principais Técnicas de Movimentação de Materiais

As técnicas de movimentação de materiais quando bem aplicadas podem ajudar a melhorar todo o processo logístico de uma empresa.

Considerando a economia atual em escala nacional e internacional, é importante que a empresa faça um bom planejamento relacionado a sua cadeia de produção e de suprimentos.

Na prática, os trabalhos relacionados à logística e abastecimento da toda a cadeia implica atividades críticas como a movimentação de equipamentos, insumos e de equipes de trabalho.

Dessa forma, a empresa que precisa alcançar positivo retorno sobre os seus investimentos, precisa saber planejar todas as etapas do processo.

Em certos casos, o processo logístico pode otimizar a produção da empresa ou se transformar em gargalo bloqueando o tempo e comprometendo os resultados da corporação.

O que é a movimentação de materiais?

Essa atividade se refere aos esforços aplicados para o movimento de insumos e produtos dentro de uma empresa em seu processo de produção, armazenamento e distribuição.

Inicialmente, está muito ligada à cadeia de produtos e equipamentos, porém também está atrelada a diferentes atividades produtivas da empresa, seja em seu ambiente interno e nos ambientes externos.

O processo

Na realização desse processo, lembramos que esse tipo de movimentação de matéria-primas lida com a organização, arrumação e disposição de materiais, insumos e produtos finais em diferentes etapas da logística. A seguir apresentamos as melhores dicas para otimizar todo o processo para movimentar produtos e insumos da melhor forma, confira!

Técnicas de Movimentação de Materiais

Atualmente, é importante pensar em cada tipo de insumo de produção e de geração de serviço interno como:

1 - Gestão de combustível

No processo de deslocamento, temos o consumo de combustível não somente nos caminhões de distribuição, mas também nas máquinas empilhadeiras que ainda consomem combustível ao invés de serem acionadas por bateria.

É importante monitorar o consumo de combustível em todos os tipos de veículos e, quando possível, substituir por equipamentos movidos à bateria e energia solar, por exemplo.

A troca de equipamentos antigos por equipamentos novos também ajuda bastante a reduzir o consumo de combustível, ressaltando que máquinas e equipamentos mais recentes são mais econômicos e menos poluentes.

2 – Capacitando a mão de obra

Seja na produção, distribuição ou armazenamento, é fundamental que a empresa capacite a mão de obra como forma de fortalecer o recurso humano e o capital humano.

Mesmo que a equipe seja antiga e de confiança, a empresa precisa também investir na reciclagem de sua equipe e no desenvolvimento de novas habilidades.

3 – Abastecimento e manutenção

Outro setor estratégico é o de abastecimento e manutenção de materiais que serão movimentados pela empresa em diferentes modais de transporte.

O uso de carrinhos, robôs e empilhadeiras, por exemplo, pode simplificar o processo tornando-o mais seguro e equilibrado.

Portanto, é importante que a empresa planeje o seu sistema logístico e estude todo tipo de deslocamento previamente. Em outra ponta, é importante monitorar resultados e atualizar sistemas de ativação de tarefas.

Se sua precisa precisa de um planejamento logístico e implementar as melhores técnicas de movimentação de materiais, para otimizar o seu processo e melhorar sua produção, fale agora com um de nossos Especialistas e descubra como resolver definitivamente esses problemas que interferem diretamente no crescimento de sua empresa.

Conheça os principais Ladrões de Produtividade na Logística

A produtividade na logística pode gerar vantagens competitivas e forças estratégicas para uma empresa crescer no mercado.

Porém, algumas corporações podem sofrer com a perda de produção qualitativa e quantitativa em relação aos concorrentes.

Lembramos que a área logística, a partir de uma visão resumida, cuida das etapas de aquisição de matéria-prima, desenvolvimento de insumos, planejamento de produção, produção, estoque, armazenamento, transporte, direcionamento para os setores atacadistas e varejistas, entrega ao consumidor, logística reversa e monitoramento de cada etapa concluída.

Existem empresas que não atuam em todas as etapas de um projeto logístico, mas, dependendo da área de atuação no mercado, é fundamental conhecer os principais passos para criar uma melhor cultura de produção de resultados.

Trata-se de um desafio para empresas pequenas, médias e de grande porte com atuação nacional ou em transações internacionais.

O que pode comprometer a produtividade na logística?

Geralmente, os bloqueios ou gargalos em linhas ou cadeias de produção e suprimentos, por exemplo, pode causar atrasos, perda de qualidade e queda nos resultados da empresa.

Essas situações também comprometem a expectativa do cliente final e dos demais parceiros estratégicos como fornecedores, colaboradores, consultores e distribuidores. Na ponta do projeto, também pode desestimular representantes de vendas e de serviços.

Os principais bloqueios

A seguir, apresentamos os principais bloqueios que podem comprometer todo um projeto focado para a logística.

1 - Transporte de cargas

Sabemos que a logística, apesar dos diferentes modais que podem ser utilizados, não é sinônimo apenas de transporte. Assim como relatamos na introdução, ela está ligada a diferentes etapas desde a matéria-prima até a entrega ao consumidor final, incluindo a logística reversa.

Porém, os serviços de uma transportadora, própria ou terceirizada, podem gerar ganho de tempo e qualidade ou a perda dos mesmos.

Além de fatores internos da empresa, os fatores externos como a qualidade das rodovias, portos, ferrovias, aeroportos e demais tipos de estruturas pode prejudicar a segurança e a efetividade do processo de retirada e entrega de material e produtos.

2 - A Cadeia de Suprimentos e os níveis de estoque

Quando uma empresa não revisa a sua cadeia de suprimento e não reavalia o fluxo de produção e abastecimento, ela pode perder força competitiva. Por outro lado, o excesso de produção e de estoque também pode elevar os gastos da empresa e gerar perdas quando o estoque, por exemplo, supera as expectativas de consumo do mercado.

A empresa e sua marca correm o risco de oscilar entre a falta do produto e o excesso dele em diferentes regiões do país quando não há um bom projeto de cadeia de suprimento e de administração de estoques.

3 - Altos custos operacionais e ausência de consultoria

A importância do Supply Chain ou gestão da cadeia pode exigir a presença de uma experiente consultoria na empresa. Sabemos que a logística pode gerar muitos gastos ao ser aplicada sobrecarregando o orçamento.

Quando os custos são mal calculados, podem atrapalhar na produtividade da empresa e, além de comprometer o setor logístico, prejudicar todos os demais setores operacionais, incluindo o setor de planejamento de vendas.

Pois, quando maior os custos de produção e distribuição, maior poderá ser o valor do preço final da mercadoria.

4 – Ausência de mão de obra qualificada

Em determinados casos, para reduzir gastos, algumas empresas optam por contratar mão de obra mais barata com baixa formação técnica ou acadêmica, porém esse tipo de redução de custo no capital humano poderá impactar em perdas em outros setores, a partir da incapacidade de alguns profissionais prejudicar a qualidade e a aplicação de projetos de grande porte.

É importante contratar o profissional certo, com a formação certa para executar um conjunto de atividades que contribuam com o crescimento da empresa.

Portanto, diferentes detalhes podem fazer a diferença no desenvolvimento de um projeto em logística, para isso, consulte mais informações em nosso blog, ou entre em contato conosco.

Material Direto e Material Indireto

Afinal, o que é Material Direto e Material Indireto?

O material direto é parte da estratégia de produção de uma empresa, e deve ser selecionado conforme os cálculos de custos previstos para melhorar a cadeia de suprimentos e otimizar os resultados da corporação.

Inicialmente, eles se referem às matérias-primas essenciais para a produção e demais tipos de insumos necessários para a embalagem e sua composição. Por outro lado, o material indireto se refere à matéria-prima auxiliar para o processo produtivo.

Neste artigo aprofundaremos mais a explicação sobre os conceitos básicos e essenciais para o pleno entendimento.

O material direto

Seja para os setores de Supply Chain, Logística e produção, a equipe gestora de uma empresa e sua consultoria, precisa estar atenta ao processo de compra de insumos para o processo produtivo da empresa.
Quando falamos no componente direto, estamos nos referindo às matérias-primas empregadas para a produção do produto final, para a produção da embalagem e dos demais itens necessários para sua disposição.

Tipos de Matéria prima

Quando falamos do componente direto para a produção, temos basicamente dois tipos:

  1. Matéria-prima principal: Esse tipo de componente produtivo está ligado ao material principal para a formação do produto. Por exemplo, para produzir suco de laranja, a fruta e o aroma são componentes principais para a produção. Podemos incluir o papel da embalagem, a cor da embalagem que deve ressaltar a cor do fruto, dentre outros aspectos para a existência final do produto.
  2. Matéria-prima secundária: Refere-se ao componente que não é essencial para a produção, mas é indispensável para a formação do produto.

Considerando ainda o exemplo do suco de laranja, podemos citar o açúcar e o corante para intensificar o gosto e a aparência do suco.

O que é material indireto?

Em relação ao material indireto, nos referimos aos tipos de insumos que são auxiliares para a produção do produto, porém com grande importância para todo o processo.

Permanecendo no exemplo do suco da laranja, em sua linha de produção, a fabricante sempre precisa comprar “óleo de máquina” para aplicar nas máquinas de lavagem da fruta ou de encaminhamento das embalagens finais.

O óleo para máquinas não é fundamental para o conteúdo do suco, mas é essencial para o funcionamento do processo produtivo.

Os custos

Todos os custos relacionados com a compra de componentes ou ingredientes diretos e indiretos devem ser considerados no cálculo de custos da empresa.

Para o setor logístico, os ingredientes podem nortear a escolha da matéria-prima, da linha de produção, dos setores de armazenamento e do tipo de transporte.

Em muitos casos, por exemplo, uma bebida ou alimento à base de frutas precisa ser refrigerada e necessitará de transporte refrigerado.

Portanto, considerando os conceitos básicos e mais aprofundados relacionados a esse tema, a empresa precisa manter um bom sistema de análises e de seleção de materiais. Outro fator está relacionado ao nível de qualidade de cada tipo de matéria-prima e sua adequação ao processo produtivo.

Conheça o serviço de Consultoria Em Supply Chain da Deverhum Consulting para Redução de Custos de Material Direto e Redução de Custos de Serviços e Insumos de Produção.

4 dicas para um Planejamento Orçamentário eficiente

Desenvolver um planejamento orçamentário faz parte de uma cultura de gestão que visa posicionar os projetos de uma empresa em ordem no contexto econômico, financeiro e administrativo.

Nenhuma empresa consegue tomar decisões antes de orçar despesas e qualquer tipo de gasto para solucionar determinado problema ou alcançar algum tipo de objetivo.

Dessa forma, a corporação consegue criar uma previsão de gastos, podendo adequá-la a uma determinada meta e orientando melhor o conjunto de tomada de decisões.

O planejamento orçamentário

Essa atividade faz parte de todos os esforços da área financeira, ajudando a identificar objetivos, práticas e seleção de projetos que de fato ajudam no crescimento da empresa.

Na prática otimiza o trabalho de quantificação de processos e etapas a serem estabelecidos e atingidos, além de otimizar os recursos financeiros da empresa.

A empresa, a instituição ou qualquer plano de negócio precisa orçar custos e despesas para a aquisição de bens e materiais, contas de serviços e outros compromissos essenciais para a realização de seus objetivos de mercado.

Mais controle

Esse tipo de administração prévia dos gastos ajuda a gerar uma nova cultura de controle de gastos, melhora a comunicação interna e define melhor sobre as definições de cada projeto a ser realizado ou não pela empresa. A seguir apresentamos algumas dicas fundamentais para esse feito.

1 – Defina os valores em detalhes

É importante jamais arredondar os valores. É importante que cada linha de valores declare cada valor não permitindo qualquer tipo de desvio ou desinformação sobre o preço de materiais a serem adquiridos ou sobre serviços a serem contratados pela empresa.

É fundamental que, junto com a planilha de valores, haja uma especificação detalhada a respeito de cada tipo de contratação, gasto e definição de compra a ser aprovada ou não.

Em muitos documentos de gestão, a equipe gestora pode cometer erros caso não haja estudo e compreensão sobre cada tipo de linha de gasto.

2 – Colaboração da equipe

É importante que a lista de valores orçados sejam acompanhados e verificados por todos da equipe de gestão. No caso de uma empresa de médio e grande porte é fundamental que departamentos de administração, RH, marketing e financeiro faça parte da tomada de decisão.

Dessa maneira, os principais setores da empresa tornam-se responsáveis para aprovar os orçamentos de cada departamento e de também participar da aprovação das planilhas gerais da empresa.

3 – Projeção de cenários

Sabemos que um bom administrador procura por informações para prever cenários de ameaças ou de oportunidades que possam atingir a empresa.

Muitas vezes, investir demais no mesmo produto pode ser um risco se a sua demanda está em constante queda ou se no ambiente externos há aumento de tributos e de concorrentes que possam prejudicar as vendas.

Dessa forma, revisar custos de produção faz parte da missão de planejar melhor o investimento e a renovação dos recursos de produção.

4 – Monitore as despesas do RH

Geralmente, quando a empresa está em crescimento, a corporação precisa contratar mais pessoas para dar conta do recado e manter a produtividade.

Porém, é importante verificar que a empresa não está contratando demais ou se está contratando mal. Muitas vezes, existe o risco de pagar altos salários para funcionários que não possuem habilidade ou treinamento para desenvolver o esperado.

Portanto, saber realizar um estudo prévio sobre os investimentos e gastos da empresa evita problemas financeiros e até mesmo o risco de uma falência. Sendo fundamental que a gestão da empresa desenvolva a cultura do controle interno sobre os valores investidos.

A Deverhum Consulting conta uma uma equipe especializada em Consultoria em Planejamento Orçamentário, ideal para parceiros que buscam elevar o padrão do negócio financeiramente, consolidando as mudanças necessárias na Profissionalização da Empresa e implantação da Governança Corporativa.

Legislação Logística - conheça as principais normas do setor

Legislação Logística: conheça as principais normas do setor

A legislação logística visa orientar as atividades nesse setor e conscientizar as empresas a respeito de seus direitos e deveres no decorrer das atuações desenvolvidas no mercado.

Todas as empresas e corporações logísticas precisam ter uma compreensão a respeito das leis e das normas do setor.

É importante que todas as instituições e empreendimentos que atuam nesse segmento estejam sempre informados e atualizados para manter as atividades dentro da devida legalidade.

Dessa forma, o projeto corporativo sempre terá uma boa desenvoltura em seu processo de planejamento logístico, administração de diferentes cadeias de suprimentos e de produtos, além de uma melhor gestão no processo de transporte de cargas.

A legislação logística

Recentemente, esse setor que envolve planejamento e diferentes operações, recebeu atualizações na lei como, por exemplo, a lei 12.619 de 2012, conhecida como a lei do descanso, e a nova lei dos caminhoneiros datada de março de 2015 através da lei 13.103 que revogou alguns dispositivos da lei anterior.

Porém, muitos detalhes da lei ainda são desconhecidos por grande parte dos profissionais e gestores desse setor.

Modais

Considerando os modais rodoviário, dutoviário, ferroviário, aeroviário, aquaviário e marítimo, cada modal logístico possui normas e legislação própria a ser aplicada em seu segmento de desenvolvimento, adequação e fiscalização.

Em cada setor, é importante ressaltar que há especificações sobre o limite do peso da carga, temperatura para produtos específicos, velocidade média a ser utilizada para o percurso e dentre outros fatores que devem ser de pleno conhecimento da equipe de gestão da empresa.

A importância do modal rodoviário

Sabemos que no Brasil o modal rodoviário é um dos mais utilizados, demandando grande quantidade de caminhões e carreta para transportar insumos, matéria-prima e produtos para diferentes regiões do Brasil.

A adequação à lei

Em relação ao modal rodoviário brasileiro, as empresas transportadoras e caminhoneiros autônomos tiveram que se adequar à legislação 13.103 de 2015.

Dentre as alterações, devemos ressaltar a de pedágios aplicáveis aos veículos de carga, caso a carga esteja vazia o responsável pelo veículo não paga pedágio sobre os eixos que estiverem suspensos.

Em outros casos, há a possibilidade do perdão da multa caso o cálculo do peso esteja incorreto ou em desacordo com a nota fiscal.

Não somente no modal rodoviário, mas em outros modais, o cálculo do peso é uma obrigação prevista em lei podendo gerar multas e complicações judiciais caso a empresa transportadora não obedeça o limite de peso previsto.

A jornada de trabalho

Em todos os modais, fica estabelecida a jornada de trabalho média de 8 horas, podendo variar conforme acordo com o empregador, intercalação de equipes de atuação, seja para a condução e auxílio, e previsto pagamento de taxa de insalubridade dependendo do horário e do tipo de carga envolvida.

No caso de empresas de transporte de alta escala ou padrão, é importante contratar consultoria jurídica para verificar a validação da lei sobre as diferentes atividades de planejamento, locação e transporte de produtos para as atividades nas quais a empresa se dedica para evitar multas e demais tipos de penalidades.

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