Como evitar desperdícios de Matéria-prima

O desperdício de matéria-prima é um problema enfrentado por muitas empresas em todo o mundo. Além de ser uma perda financeira, o desperdício também tem um impacto ambiental significativo.

Felizmente, há medidas que as empresas podem tomar para reduzir as perdas e tornar suas operações mais eficientes. Neste artigo, discutiremos algumas dessas medidas.

O que é desperdício de matéria-prima?

O desperdício de matéria-prima ocorre quando há perda de material durante o processo de produção. Isso pode acontecer devido a erros de cálculo, mau manuseio, práticas ineficientes ou problemas de qualidade.

O desperdício é um problema comum em muitas indústrias, incluindo a indústria de alimentos, a indústria química e a indústria automotiva.

Quais são as causas do desperdício de matéria-prima?

Há muitas causas diferentes do desperdício de insumos em uma indústria, algumas das causas mais comuns incluem:

  • Erros de cálculo: Quando as quantidades de matéria-prima necessárias para uma produção são calculadas erroneamente, isso pode levar a desperdício.
  • Mau manuseio: A maneira como a matéria-prima é manipulada durante o processo de produção pode afetar a quantidade que é desperdiçada.
  • Práticas ineficientes: Muitas empresas têm práticas ineficientes e na maioria das vezes ainda manuais que levam ao desperdício de materiais.
  • Problemas de qualidade: Se a qualidade da matéria-prima não for adequada, ela pode ser desperdiçada durante o processo de produção.

Como evitar desperdícios de sua matéria-prima?

Felizmente, há muitas medidas que as empresas podem tomar para evitar o esbanjamento e as perdas diárias de insumos e componentes. Algumas dessas medidas incluem:

Melhorar o planejamento

Planejar com antecedência pode ajudar a reduzir o desperdício de matéria-prima. Isso pode incluir fazer um melhor cálculo das quantidades necessárias e evitar a superprodução.

Investir em treinamento

O treinamento adequado pode ajudar a garantir que a matéria-prima seja manuseada corretamente durante o processo de produção. Isso pode incluir palestras, novas tecnologias, ações de reciclagem e workshops para conscientização e motivação dos colaboradores.

Identificar áreas de desperdício

Realizar uma análise cuidadosa das práticas de produção pode ajudar a identificar áreas onde a matéria-prima está sendo desperdiçada. Uma vez que essas áreas são identificadas, medidas podem ser tomadas para corrigir os problemas.

Investir em tecnologia

A tecnologia pode desempenhar um papel importante na redução de suas perdas. Isso pode incluir o uso de sensores para medir e controlar a quantidade de matéria-prima usada em cada etapa do processo de produção.

Melhorar a gestão de estoque

Manter um controle adequado do estoque é fundamental para evitar não somente perdas, mas também prejuízos recorrentes. Isso pode incluir a implementação de um sistema de gestão de estoque automatizado e a adoção de práticas de armazenamento adequadas.

Conclusão

O desperdício de matéria-prima é um problema que afeta muitas empresas em todo o mundo. No entanto, existem medidas que podem ser tomadas para reduzir o desperdício e tornar as operações mais eficientes.

A implementação de práticas adequadas de planejamento, treinamento, tecnologia, gestão de estoque e envolvimento da equipe pode ajudar a evitar desperdícios de matéria-prima e melhorar o desempenho financeiro e ambiental da empresa. Conheça os Treinamentos Deverhum.

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Manuseio de Materiais – 5 fatores de eficiência

O manuseio de materiais é uma área de conhecimento pragmático muito importante para o setor da logística e, principalmente, para a cadeia de suprimentos.

Esse tema é fundamental para os profissionais que se interessam nos avanços logísticos, considerando a disposição de cada tipo de material crucial para melhorar o desempenho de armazéns e de pontos de produção.

Neste artigo apresentamos o conceito e as melhores abordagens a respeito desse tema.

​O que é o manuseio de materiais?

Podemos conceituá-lo como um processo de ação responsável por deslocar mercadorias, matérias-primas e demais ativos determinantes para a produção e processo de comercialização em um centro de armazenagem, distribuição e outro tipo de estrutura.

Considerando as práticas mais conhecidas, o manuseio pode ser manual, semiautomático ou integralmente automático. No caso do sistema automático, o usuário ou responsáveis por cada setor deverá dominar os programas e sistemas informatizados.

Atualmente, as empresas e investidores do setor já aplicam imensa quantidade de equipamentos para organização da movimentação de insumos, matérias-primas e produtos nos armazéns, como a transpaleteira, a empilhadeira, o elevador ou a paleteira.

Considerando a demanda, algumas empresas ainda podem aplicar outros equipamentos como transelevador, transportador e carro motorizado.

Manuseio contínuo

Uma das modalidades mais aplicadas nos centros de armazenagem, produção e distribuição, é o manuseio contínuo utilizado para o processamento de fluxos de mercadorias e demais tipos de produtos em um determinado percurso.

​Os 5 fatores de eficiência do manuseio de materiais

A seguir apresentamos os principais cinco fatores que interferem diretamente na qualidade do processo:

​1 – Método de gestão de estoque

Através de metodologia conhecida como PEPS ou FIFO é possível organizar os controles de saídas conforme a ordem na qual os itens são recebidos, nesse caso os itens mais antigos são dispensados primeiro, mantendo os mais novos por mais tempo dentro do estoque.

​2 – Condições da armazenagem e transporte

​Essa estratégia é importante para solucionar o processo de armazenamento das matérias-primas e produtos. Ao selecionar armazéns mais baratos para alugar ou investir em armazéns próprios, será possível inserir uma estrutura própria e mais barata que ajudará a reduzir os custos de produção e distribuição.

3 – Adequação da embalagem

Sabemos que a embalagem é fundamental para a logística ser mais eficiente, mais notadamente para a conservação de cada tipo de produto. Cada produto precisa ser estudado e receber a embalagem mais correta para manter o produto em segurança tanto no transporte quanto no armazenamento.

4 – Técnicas de manuseio correto

O manuseio precisa indicar quais itens são frágeis, mais pesados, mais leves , prazos e condições de temperatura que exigem a aplicação de técnicas para o trato correto em relação a cada ativo ou produto.

5 – Modal de transporte

Escolher o modal de transporte é fundamental para manter a preservação de materiais. A logística defende a ideia de entregar o produto sempre no lugar certo e da forma mais adequada.

Conclusão

Portanto, com a seleção de atividades corretas e bem direcionadas é possível desenvolver práticas de manuseio corretas em todo o processo logístico.

Veja também:

Matéria-Prima ou Insumo? Entenda a diferença.

Quando falamos em matéria-prima e em insumos, geralmente, consideramos esses dois termos como sinônimos, mas na visão técnica e administrativa isso pode ser consequência de um erro de interpretação.

No caso de projetos formais apresentados nos ambientes de negócio externos e internos, é importante fazer a abordagem correta e conhecer o significado de cada termo de forma correta.

Neste artigo, apresentaremos os conceitos de cada palavra e sua importância para o mercado.

O que é matéria-prima?

Esse tipo de material ou fonte de trabalho se refere ao objeto utilizado na produção de um produto. Se uma bolsa é de couro, ela precisará de couro in natura ou sintético para ser produzida.

No processo de planejamento e produção, esse objeto torna-se agregado ao produto final ou ao seu processo de fabricação até a finalização da criação e disposição do artefato.

Na fábrica de tecidos, por exemplo, dedicada para a fabricação de camisas de algodão, é imprescindível a compra de linhas de algodão para a produção de camisetas e outros artigos de vestuário.

Material para uso e consumo

Outro termo muito usado no setor de produção é o “uso e consumo”, referente às principais atividades comerciais, operacionais e administrativas da corporação.

O uso e consumo pode ser referente aos papéis e canetas usados no escritório, ao cafezinho feito na copa da empresa, à graxa utilizada na máquina da fábrica, na tinta da impressora e outros tipos de produtos consumidos internamente no dia a dia de uma empresa.

​O que é insumo?

Essa palavra se tornou muito comum entre o público leigo ao ser muito citada nas telenovelas e nos filmes. Essa palavra costuma ser usada como sinônimo de matéria-prima pelo fato de também abrangê-la no processo de produção.

O insumo pode se referir à matéria-prima principal para a produção como a argila para a produção dos tijolos, mas ao mesmo tempo, para a produção do mesmo tijolo também abrange o forno e todos os ativos necessários para a fabricação do tijolo.

Principais diferenças

Dessa forma, mesmo que os dois conceitos sejam muito similares, as suas definições técnicas são diferentes no dia a dia corporativo e no fechamento de orçamentos.

Quando falamos em matéria-prima, por exemplo, podemos dizer que existem três tipos, a vegetal, a animal e a mineral. Lembrando que cada tipo pode ser aplicada ao processo produtivo de forma natural ou transformada.

Quando nos referimos ao insumo, estamos falando de um objeto ou ferramenta que permite a produção de um produto ou prestação de um serviço. Há três tipos de insumos, os naturais, do trabalho e capital.

O insumo abrange a matéria-prima, a máquina utilizada, a mão de obra, a energia elétrica e todos os meios aplicados para a produção.

Conclusão

Neste artigo, apresentamos de forma simples as principais diferenças entre os dois termos e ainda apresentamos o conceito de “uso e consumo” para orientar melhor os empreendedores.

Vale a pena conhecer esses conceitos para orientar projetos e orçamentos da melhor forma possível.

Logística Guiada Por Dados e a Importância do Big Data

Ao indicar o Big Data como solução para o setor logístico, devemos lembrar que essa tecnologia possui um importante conceito referente ao processamento de dados em grande quantidade.

Ressaltando que esses dados podem ser coletados e analisados em diferentes processos na empresa considerando procedimentos internos e externos.

Ao aplicar essa solução tecnológica no processo logístico podemos armazenar e organizar informações de grande volume, sendo dados gerados desde a emissão do pedido até a entrega do produto.

A aplicação dessa tecnologia procura gerar soluções para a acumulação gigantesca de dados, podendo também proporcionar mais conhecimentos e ideias para orientar tomadas de decisão de forma mais estratégica.

Como aplicar Big Data na logística?

Ao decidir inserir essa tecnologia na empresa, as equipes de trabalho buscam por potencial de eficiência operacional em tarefas de coleta de dados, análise e gestão de cada tipo de informação.

Permite qualificar cada dado e permitir o andamento do processo de produção e entrega em cada setor. Também incentiva a empresa a evitar atrasos, gargalos e erros.

Sendo assim, a empresa pode realizar ajustes oportunos e construir um ambiente favorável com mais qualidade e eficiência de processos de produção e de entrega.

Melhorando a experiência do consumidor

Com a adição dessa tecnologia para a coleta, análise e orientação de dados temos a possibilidade de incentivar diferentes tipos de empresas a identificar questões e respostas para gerar vantagem competitiva e soluções pontuais para cada situação do processo.

Como resultado, a empresa poderá oferecer serviços com qualidade superior, reduzindo o tempo de espera e reduzindo os custos.

Mais otimização

Um dos principais objetivos logísticos na área de planejamento e transporte é aumentar a qualidade das últimas etapas da entrega. Ao ativar essa tecnologia, a empresa conseguirá realizar o mapeamento de processos de entregas, identificar padrões e planejar as rotas de distribuição.

Essas soluções geram mais otimização e eficiência para atender melhor o cliente final e o meio de trabalho.

Melhorando processos

Sabemos que a logística é composta por diferentes tipos de etapas e ações, com uma cadeia de etapas que estão sempre interdependentes.

Desde a matéria-prima até o produto final ser entregue nas mãos do cliente, temos uma intensa evolução de materiais, fluxos de informação e de objetivos que geram dados o tempo inteiro.

Ao coletar grande quantidade de dados em tempo real ou através do histórico de informações existe ganho de tempo para a empresa e seus processos logísticos.

Os melhores resultados

Dessa forma, ao aplicar a gestão eficiente de cada dado e informação, as informações tornam-se elemento chave para gerar diferenciação, vantagem competitiva e elevar a competência da empresa.

Automação garantida

Temos, dessa forma, a automação da cadeia logística, principalmente, quando atrelamos a análise de dados de grande porte com os demais fluxos de informação, além de podermos incluir a internet das coisas ou a internet nas nuvens.

Portanto, ao compreendermos melhor esse nível tecnológico a empresa pode visualizar melhor todo o processo e identificar as reais necessidades de mercado e de cada cliente.

Leia também: A transformação digital na logística pós-pandemia

Material Direto e Material Indireto

Afinal, o que é Material Direto e Material Indireto?

O material direto é parte da estratégia de produção de uma empresa, e deve ser selecionado conforme os cálculos de custos previstos para melhorar a cadeia de suprimentos e otimizar os resultados da corporação.

Inicialmente, eles se referem às matérias-primas essenciais para a produção e demais tipos de insumos necessários para a embalagem e sua composição. Por outro lado, o material indireto se refere à matéria-prima auxiliar para o processo produtivo.

Neste artigo aprofundaremos mais a explicação sobre os conceitos básicos e essenciais para o pleno entendimento.

O material direto

Seja para os setores de Supply Chain, Logística e produção, a equipe gestora de uma empresa e sua consultoria, precisa estar atenta ao processo de compra de insumos para o processo produtivo da empresa.
Quando falamos no componente direto, estamos nos referindo às matérias-primas empregadas para a produção do produto final, para a produção da embalagem e dos demais itens necessários para sua disposição.

Tipos de Matéria prima

Quando falamos do componente direto para a produção, temos basicamente dois tipos:

  1. Matéria-prima principal: Esse tipo de componente produtivo está ligado ao material principal para a formação do produto. Por exemplo, para produzir suco de laranja, a fruta e o aroma são componentes principais para a produção. Podemos incluir o papel da embalagem, a cor da embalagem que deve ressaltar a cor do fruto, dentre outros aspectos para a existência final do produto.
  2. Matéria-prima secundária: Refere-se ao componente que não é essencial para a produção, mas é indispensável para a formação do produto.

Considerando ainda o exemplo do suco de laranja, podemos citar o açúcar e o corante para intensificar o gosto e a aparência do suco.

O que é material indireto?

Em relação ao material indireto, nos referimos aos tipos de insumos que são auxiliares para a produção do produto, porém com grande importância para todo o processo.

Permanecendo no exemplo do suco da laranja, em sua linha de produção, a fabricante sempre precisa comprar “óleo de máquina” para aplicar nas máquinas de lavagem da fruta ou de encaminhamento das embalagens finais.

O óleo para máquinas não é fundamental para o conteúdo do suco, mas é essencial para o funcionamento do processo produtivo.

Os custos

Todos os custos relacionados com a compra de componentes ou ingredientes diretos e indiretos devem ser considerados no cálculo de custos da empresa.

Para o setor logístico, os ingredientes podem nortear a escolha da matéria-prima, da linha de produção, dos setores de armazenamento e do tipo de transporte.

Em muitos casos, por exemplo, uma bebida ou alimento à base de frutas precisa ser refrigerada e necessitará de transporte refrigerado.

Portanto, considerando os conceitos básicos e mais aprofundados relacionados a esse tema, a empresa precisa manter um bom sistema de análises e de seleção de materiais. Outro fator está relacionado ao nível de qualidade de cada tipo de matéria-prima e sua adequação ao processo produtivo.

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