Quando falamos em crise e em desperdício nos referimos a dois processos que podem estar relacionados.
Quando falamos em “crise” estamos indicando um ciclo de escassez de matéria-prima, produto, fluxo produtivo, queda de receita e ausência de oportunidade, ela pode ser cíclica combinando situações de contração e expansão.
Já o "desperdício" está atrelado ao ato de gastar determinada fonte ou bem em excesso, gerando ambiente de esbanjamento, falta de aproveitamento sustentável causando perda de energia, fluxo e bem.
Crise e desperdícios
Geralmente, empresas e governos precisam refletir profundamente sobre os impactos de seus projetos, dos cenários externos e das demais condicionantes para se protegerem de períodos de escassez e reduzir a perda de insumos e de produtos.
Sabemos que desperdiçar gera perdas, e cada tipo de perda gera custos, comprometendo a qualidade final do produto e serviço a ser produzido.
Existem vários métodos para aplicar no processo de gestão e produção de uma empresa para verificação e geração de uma produção livre de perdas e protegida de ameaças de oscilação de mercados.
A história
A crise de 1929, marcada pelo subconsumo, e a crise do petróleo dos anos 1970 marcaram as economias mundiais. A ocorrida em 1929, abriria caminhos para repensar os fluxos de produção e evitar produzir muito acima da real demanda.
Por outro lado, a situação gerada pelas principais produtoras de petróleo nos anos 1970 ensinaria o mundo a não depender somente do “ouro negro” para ativar a economia e manter a produção de energia.
Na economia
Quando, além de um ciclo, a crise se torna crônica e longe de ser superada, é importante que países e empresas se dediquem para a aplicação de projetos de ajustes e de revisão de custos e de investimentos.
Esse momento de retração é visto como “natural”, porém pode se aprofundar em casos de economias despreparadas ou menos expressivas.
De todo modo, é registrado e percebido a queda de atividades econômicas a começar pelo consumo médio da população, elevação de preços de itens essenciais e redução da oferta de potenciais produtos.
Geralmente, o período de retração pode ser identificado também com a queda contínua de demanda e menor geração de lucro. Consequentemente, verificamos a demissão de funcionários e a baixa nos investimentos a curto e médio prazo.
Superando as perdas
Enxergar a formação de novos mercados e demandas é essencial para ajudar na recuperação de cenários econômicos, de empresas e na formação de empregos.
Geralmente, é importante que os governos locais de cada país saiba decidir por políticas de desenvolvimento e de recuperação.
As empresas, por sua vez, necessitam desenvolver novas soluções para reduzir custos e baratear seus produtos que apresentam real entrada de mercado.
Portanto, entre o ato de desperdiçar em tempos de crescimento pleno poderá gerar ciclos futuros de retração que comprometerão postos de trabalho e toda a estrutura do mercado de consumo.
Ter capacidade analítica para sobreviver em diferentes tipos de mercados é sempre um importante diferencial.
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