Como a Inteligência Artificial Está Redefinindo a Eficiência da Cadeia de Suprimentos

A cadeia de suprimentos sempre foi um elemento crucial para o sucesso de qualquer empresa. Com a globalização e a complexidade crescente dos mercados, a gestão eficiente da cadeia de suprimentos tornou-se ainda mais vital. Nos últimos anos, a Inteligência Artificial (IA) emergiu como uma ferramenta transformadora nesse cenário, oferecendo soluções inovadoras para otimizar processos, melhorar a visibilidade e aumentar a eficiência em todas as etapas da cadeia de suprimentos.

  1. Previsão de Demanda Precisa:
    A capacidade de prever a demanda de produtos é fundamental para evitar excessos ou falta de estoque. A IA utiliza algoritmos avançados que analisam grandes volumes de dados, considerando variáveis sazonais, tendências de mercado e até mesmo eventos imprevisíveis. Essa precisão na previsão de demanda permite que as empresas ajustem suas estratégias de produção e estoque de maneira mais eficiente, evitando custos desnecessários e garantindo a satisfação do cliente.
  2. Otimização de Rotas e Logística:
    A gestão eficiente da logística é um desafio constante na cadeia de suprimentos. A IA, por meio de algoritmos de aprendizado de máquina, pode analisar grandes conjuntos de dados em tempo real para otimizar rotas de transporte, reduzindo custos e tempo de entrega. Isso não apenas aumenta a eficiência operacional, mas também contribui para a redução das emissões de carbono, alinhando-se com práticas sustentáveis.
  3. Manutenção Preditiva:
    Na cadeia de suprimentos, a manutenção de equipamentos é crucial para garantir um fluxo contínuo de produção. A IA possibilita a implementação da manutenção preditiva, onde sensores e dados em tempo real são usados para prever falhas em máquinas e equipamentos. Isso permite que as empresas realizem manutenções preventivas de forma programada, evitando paradas não planejadas e minimizando custos operacionais.
  4. Gestão de Estoque Eficiente:
    O gerenciamento de estoque é uma parte crítica da cadeia de suprimentos, e a IA está redefinindo como as empresas abordam esse aspecto. Algoritmos de aprendizado de máquina podem analisar padrões de compra, sazonalidades e comportamentos do consumidor para otimizar os níveis de estoque. Isso resulta em uma redução de custos associados ao excesso de estoque e à eliminação de custos de oportunidade devido à falta de produtos.
  5. Tomada de Decisões Inteligentes:
    A IA capacita os tomadores de decisão ao fornecer insights baseados em dados. Ferramentas analíticas avançadas ajudam a identificar gargalos, pontos de ineficiência e oportunidades de melhoria em toda a cadeia de suprimentos. A capacidade de tomar decisões informadas e rápidas é vital em um ambiente empresarial dinâmico, e a IA oferece suporte nesse aspecto.

A Inteligência Artificial está desempenhando um papel fundamental na redefinição da eficiência da cadeia de suprimentos. Ao implementar tecnologias baseadas em IA, as empresas podem alcançar níveis mais altos de automação, previsão precisa, otimização logística e tomada de decisões inteligentes. Essas inovações não apenas melhoram a eficiência operacional, mas também proporcionam vantagens competitivas, permitindo que as organizações se destaquem em um mercado global cada vez mais desafiador. À medida que a tecnologia continua a evoluir, espera-se que a Inteligência Artificial continue a moldar e aprimorar a gestão da cadeia de suprimentos, proporcionando benefícios significativos para as empresas e seus clientes.

Especialistas em logística: o que fazem, o que estudam e quanto ganham

A logística desempenha um papel crucial no funcionamento eficiente de empresas em todo o mundo, e os especialistas em logística são peças-chave nesse complexo quebra-cabeça. Se você já se perguntou o que esses profissionais fazem, como se preparam para suas funções e quanto podem ganhar, este artigo é para você. Vamos explorar o mundo dos especialistas em logística, desvendando suas responsabilidades, as áreas de estudo essenciais e as perspectivas financeiras dessa carreira.

O que fazem os Especialistas em Logística?

Os especialistas em logística são profissionais que gerenciam e coordenam as atividades relacionadas ao fluxo de produtos, desde a produção até a entrega final ao consumidor. Suas responsabilidades incluem planejamento estratégico, controle de inventário, transporte eficiente, armazenamento, distribuição e a otimização geral dos processos logísticos.

Esses especialistas são frequentemente responsáveis por:

  • Planejamento Logístico: Desenvolver estratégias para garantir o movimento eficiente de mercadorias.
  • Gestão de Inventário: Manter o controle preciso do estoque, evitando excessos ou faltas.
  • Coordenação de Transporte: Organizar o transporte de mercadorias de forma eficiente, seja por terra, mar ou ar.
  • Armazenamento e Distribuição: Gerenciar locais de armazenamento e coordenar a distribuição de produtos.
  • Tecnologia Logística: Utilizar sistemas e tecnologias avançadas para otimizar processos.
  • Análise de Desempenho: Avaliar a eficiência dos processos logísticos e implementar melhorias contínuas.

O que Estudam os Futuros Especialistas em Logística?

A formação acadêmica para especialistas em logística geralmente inclui cursos relacionados a gestão, administração, cadeia de suprimentos e logística. Alguns dos tópicos comuns abordados em programas de graduação e pós-graduação incluem:

  • Gestão da Cadeia de Suprimentos: Entendimento aprofundado dos processos desde a produção até o consumidor final.
  • Logística Internacional: Conhecimentos sobre transporte, regulamentações alfandegárias e gestão global.
  • Tecnologia da Informação Aplicada à Logística: Utilização de sistemas de informação para otimizar operações.
  • Estratégias Logísticas: Desenvolvimento de planos para otimizar os processos logísticos de uma organização.
  • Gestão de Estoque: Métodos eficazes para controlar o inventário e evitar desperdícios.
  • Estatísticas e Análise de Dados: Uso de dados para tomar decisões informadas e melhorar a eficiência.

Quanto Ganham os Especialistas em Logística?

O salário de um especialista em logística pode variar significativamente com base em fatores como experiência, localização, indústria e tamanho da empresa. No entanto, a remuneração tende a ser competitiva devido à importância estratégica desses profissionais.

Em geral, um especialista em logística iniciante pode ganhar um salário médio, enquanto aqueles com mais experiência e responsabilidades podem alcançar remunerações consideráveis. Setores como e-commerce, manufatura e logística terceirizada muitas vezes oferecem oportunidades salariais mais elevadas.

Os especialistas em logística desempenham um papel vital no sucesso operacional das empresas, garantindo que produtos cheguem aos consumidores de maneira eficiente. Sua formação abrange uma variedade de disciplinas, desde gestão de cadeia de suprimentos até tecnologia da informação. Quanto à remuneração, o mercado reconhece o valor desses profissionais, proporcionando salários competitivos.

Se você está interessado em uma carreira dinâmica, estratégica e desafiadora, considerar tornar-se um especialista em logística pode ser uma escolha promissora. Com a globalização contínua e o aumento do comércio eletrônico, a demanda por esses profissionais só tende a crescer, tornando essa carreira uma opção atrativa para quem busca sucesso no mundo dos negócios.

 

3 pilares para uma Gestão de Estoque Eficiente

A gestão de estoque é um dos processos fundamentais e lida com ações cruciais para a implementação de uma logística mais eficiente para a empresa.

Esse tipo de ação gestora envolve uso de informações confiáveis, planejamento de vendas e orientação de diferentes departamentos da empresa e da organização em geral.

É importante que os gestores de uma empresa tenham pleno conhecimento sobre o processo de controle de estoque, visando desenvolver as melhores ações para obtenção de positivos indicadores e realização de efetivo inventário físico.

Neste artigo apresentamos três passos essenciais para orientar a organização na implementação das melhores ações gestoras neste setor.

A gestão de estoque

Sabemos que a palavra “gestão” significa “controle”, sendo essa missão fundamental para a aplicação de medidas e o pleno monitoramento de estoques considerando pessoas, processos e tecnologias. A seguir apresentamos os três pilares mais fundamentais:

1 – Pessoas

Contar com uma equipe formada por pessoas hábeis e bem treinadas é de grande importância para o crescimento da empresa.

É importante que o gestor saiba que será responsável pela administração do inventário da empresa. A corporação precisa sempre contar com uma equipe dedicada para conferir dados, produtos e que saibam manusear sistemas e equipamentos como empilhadeiras.

Geralmente, contar com uma equipe bem treinada requer capacitação e conhecimento pleno sobre as condições de trabalho da empresa.

O trabalho das equipes que atuam no setor logístico de estoque gera importantes impactos para as vendas, reduz avarias e custos com perdas.

Ao mesmo tempo, sabemos que não é fácil manter pessoas de modo exclusivo para contar produtos e insumos o tempo todo. Nos tempos atuais, é fundamental contar com a instalação de sistemas automatizados de dados e de produtos para orientar os colaboradores no controle pleno dos produtos estocados.

2 – Processos

Geralmente, grande parte das empresas podem ter a crença que, ao inserir um sistema de controle de inventário basta somente monitorar os resultados. Porém, é importante verificar os processos de entrada e saída de produtos ou de matéria-prima, verificar critérios de qualidade e verificar a necessidade de substituição de equipamentos quando necessário.

Em muitos casos, todos os processos ou parte deles precisarão ser revistos na profissionalização de gestão de estoque.

3 – Tecnologia

No decorrer do artigo deixamos bastante clara a necessidade de implementação de tecnologia eficaz para organizar e auxiliar todo o trabalho da equipe.

A instalação da tecnologia certa pode ajudar a gerar mais aderência e menos engessamento aos processos de geração de respostas.

Contar com sistemas informatizados e que são de fato aderentes gera mais flexibilidade para criar melhores políticas de administração de dados, de produtos e insumos em geral.

Conclusão

Portanto, além de sistemas, a gestão de estoque deve contar com a atenção de pessoas e com a implementação de tecnologias certas na criação de soluções para a logística da empresa e da administração de estoque de diferentes itens da empresa.

É fundamental que a organização compreenda esses três pilares apresentados neste artigo e implemente as melhores soluções.

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Estoque Sazonal: Do planejamento à operação

Quando falamos no estoque sazonal nos referimos a um conjunto de mercadorias e produtos utilizados para o atendimento de uma demanda de mercado além da curva padrão dos clientes.

Também referido como estoque de antecipação, ele visa atender a uma procura adicional por determinado produto e serviço pensando de forma planejada e preventiva para atender melhor o cliente.

O que é estoque sazonal?

O estoque por antecipação visa elevar a quantidade produtos e a capacidade de prestação de serviços em um determinado ciclo do ano, sendo uma importante estratégia de gestão de estoque e de visão logística para adequar determinado volume de produtos para atender a uma demanda sazonal de mercado.

O principal objetivo desse tipo de estoque é buscar atender a um tipo de procura ou necessidade variável por parte dos clientes, importante frisar que a boa atuação desse tipo de estoque dependerá sempre de um bom plano logístico inserido em práticas de gestão positiva.

A importância do estoque sazonal

Esse tipo de estoque exerce grande importância no planejamento da empresa para a gestão de estoques. A importância está em fazer estudos e execuções de forma antecipada para atender aos clientes em um determinado período de tempo (podendo ser por dias, semanas ou meses), e atingir os objetivos de uma estratégia de vendas.

Na prática, ajuda a elevar a margem de lucro com as vendas e a manter o nível de satisfação dos clientes. Devemos lembrar que o estoque é a acumulação de matérias-primas, ferramentas, suprimentos e produtos já finalizados para atender a determinado processo produtivo ou ao mercado final consumidor.

Em termos físicos, os estoques permanecem em locais como pátios, armazéns, solo de fábrica, galpões e pontos de transporte (entrada e saída).

Segmentos de mercado

É importante lembrar que, para cada segmento de mercado poderá existir um nível de sazonalidade diferenciada. Como, por exemplo, vender mais sorvete no verão e vender mais casacos no inverno.

Para a produção de produtos acabados, a gestão responsável deve estar atenta para a alocação de insumos que não são produzidos de modo linear, ao perceber que poderá ocorrer dificuldades para aquisição de matérias-primas e de produtos em determinada fase do ano.

A queda da oferta de insumos e de produtos poderá comprometer as atividades da empresa, principalmente, para manter o nível de estoque correto pronto para atender a demanda de forma imediata.

Os Itens sazonais

Quando nos referimos aos itens sazonais devemos apontar as matérias-primas e produtos que apresentam alto nível de demanda em determinada estação do ano, como no caso do sorvete e do casaco exemplificado anteriormente.

Dentre outros fatores, a localização do negócio da empresa poderá gerar novas sazonalidades como no caso de cidades turísticas que dependem de altas temporadas de procura.

Conclusão

Portanto, o estudo e planejamento do estoque sazonal é de grande importância para empresas que precisam atender alto nível de procura em determinada época do ano ou em determinado segmento de mercado. Sendo essencial o planejamento certo e a aplicação mais adequada.

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Gestão de Estoque ou Armazenagem? Entenda a Diferença!

A gestão de estoque assim como a gestão de armazenagem fazem parte das estratégias de produção e de vendas de uma empresa engajada em alcançar novos mercados.

De todo modo, a empresa precisa saber lidar com ambos visando garantir melhores processos que sejam de fato mais eficientes.

Tanto o estoque quanto a armazenagem podem ser compreendidos como sinônimos, mas na verdade não são, porém um pode complementar o outro em um projeto profissional de logística.

É fundamental compreender a gestão para esses tipos de atividades buscando sempre os melhores pontos de diferenciação.

A gestão de estoque e de armazenagem

Inicialmente, podemos afirmar que a armazenagem é um processo que corresponde ao processo de armazenamento de produtos e de mercadorias para atender os projetos de uma empresa ou mercado de atuação.

Por outro lado, a estocagem se refere às atividades presentes no processo de armazenagem, sendo a armazenagem um processo mais amplo, enquanto que a estocagem é um processo mais específico.

Dessa forma, assim como as atividades de gestão de estoque podem controlar vários processos de modo abrangente para atender a uma linha de produção, a gestão de armazenamento é de cunho mais operacional tendo a ver com procedimentos de recebimento, separação, alocação e atendimento de produtos e pedidos.

Visão empreendedora

Na prática, o empreendedor consegue aprimorar a sua visão sobre processos logísticos e de disposição de materiais ou de produtos finais no processo logístico dedicado para o atendimento produtivo e de vendas no mercado.

A importância da gestão

Como falamos anteriormente, a gestão de estoque e de armazenagem não são a mesma coisa, mas se complementam em um intenso dinamismo.

Porém, de forma mais dedicada, a armazenagem costuma ser mais dinâmica, sendo o estoque um ponto mais estático.

Isso ocorre pelo fato das atividades envolverem processos de movimentação de mercadorias que sempre necessitarão de melhores processos de flexibilização com pleno controle de movimentações dos estoques e pontos de saída e entrada.

A melhor organização

A aplicação de gestão de estoque de forma fundamental e profissional abrange espaços de armazenamento com uso de prateleiras, empilhadeiras, paletes e pontos de organização mais específicos.

Enquanto isso, a armazenagem abrange funções que incluem o recebimento de itens necessários aos trabalhos da empresa, como as atividades de conferências de produtos para direcionar a estocagem, a embalagem de produtos e todos os processos de expedição.

Conclusão

Portanto, é fundamental que a empresa define bem a gestão de estoque e armazenagem, considerando como parte de uma rede complexa de funções compreendidas a uma estrutura de armazenagem localizada ou abrangente.

De todo modo, a empresa precisa inserir meios para realizar que todas as atividades atendam às expectativas da empresa gerando mais soluções e capacidade de resposta para o seu mercado e clientes diretos.

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Tecnologia a favor da Gestão de Compras e Estoque

A gestão de compras e estoque é uma das áreas mais estratégicas de uma empresa. Os empreendedores da área de vendas e e-commerce enfrentam desafios de gerar vendas para suas mercadorias e, ao mesmo tempo, gerir o setor de estoque, armazenamento e de compras.

É fundamental manter o equilíbrio entre essas duas áreas estratégicas, principalmente com o uso de tecnologia e sistemas integrados especializados para viabilizar alcançar o processo de automatização.

Aplicado os recursos, processos e tecnologias de modo correto é possível realizar a identificação de diferentes fatores, como o da qualidade e o valor referente a cada tipo de mercadoria.

Nesse contexto, a empresa visa encontrar a melhor relação custo-benefício junto ao seu fornecedor e melhor processo de precificação e de entrega para o seu concorrente final.

Neste artigo apresentamos os conceitos e principais benefícios de uma gestão bem aplicada.

A importância da tecnologia para a gestão de compras e estoque

Esse segmento de atuação já está inserido no conceito da quarta revolução industrial que abrange a biotecnologia, a inteligência artificial, o big data e a automação integrada.

Inserindo esses avanços ao ambiente digital, a aplicação tecnológica na missão de gerir compras e armazenamento procura facilitar a execução de trabalhos referentes à entrada e saída de mercadoria e ponto de profissionalização dessa importante etapa da logística.

Lida, principalmente, com a aplicação de análises sobre fluxo de dados das corporações.

Benefícios iniciais

Ao implementar práticas inovadoras neste setor, a empresa conta com um novo ciclo de controle de seus ativos e produtos, além de elevar o nível de produtividade do setor de logística, atendimento, organização de estoque, otimização de processos e de produtividade das equipes de colaboradores.

Outro benefício a ser considerado é a redução de custos com o processo de controle de estoque que deixa de ser manual ou impresso para ser, completamente, digitalizado e automatizado.

Como utilizar na loja?

Seja para uma loja física ou online, a aplicação de metodologias e tecnologias devem se adequar ao segmento de mercado e perfil da empresa.

No caso da instalação de sistemas de controle é importante saber treinar as equipes de colaboradores e integrar dados internos com os dados de transportadoras e pontos de armazenamentos.

A automatização

A empresa também deve automatizar todos os processos de forma que possa gerar melhores resultados para o controle de compras da empresa, evitando desperdícios e desvios de investimentos.

A automação deve ser usada para simplificar processos, manter interligações de dados de modo mais seguro, manter a organização e agilidade da empresa e permitir o alcance da solidez nas empresas em seus processos internos, ajudando a reduzir custos operacionais com monitoramento de registros e dados.

Conclusão

Podemos ressaltar que, essas práticas permitem substituir metodologias inadequadas, evitar a perda de eficiência e superar burocracias para a empresa dentro de seu ambiente de negócio.

O controle de estoque e as tomadas de decisão sobre as compras poderão ser monitoradas em tempo real e ter seus dados compartilhados com diferentes departamentos da corporação.

Saiba como otimizar o processo de recepção de mercadorias

A recepção de mercadorias é uma das etapas cruciais para a organização e aplicação de um processo logístico de qualidade.

Ter a capacidade de receber produtos, armazená-los e direcionar para cada segmento correto é uma das forças essenciais de qualquer empresa.

Sabemos que as mercadorias podem percorrer curtas e longas distâncias até chegar ao local de estocagem ou ponto de venda, é um percurso que parte da produção até o destino final.

Nesse percurso, podem ocorrer riscos, desvios, acidentes e até ameaças de roubos. A empresa precisa investir em sistemas de gestão de produtos, transporte e segurança de forma integrada para gerar mais eficiência no processo logístico.

Atualmente, as principais empresas do mundo buscam otimizar processos logísticos para melhorar a saída e entrada de mercadorias e, dessa forma, melhorar o ritmo de produção e entrega.

A recepção de mercadorias

O processo de receptividade de produtos ocorre quando determinados produtos são direcionados através de seus fornecedores até o ponto de entrada da empresa receptora.

A empresa receptora pode ser o fabricante que precisa receber matérias-primas e materiais para suprir o seu ciclo de produção, revendedor no perfil de atacadista ou varejista, ponto de armazenamento e entre outros.

Etapas principais

A realização da recepção dos produtos e demais itens de interesse seguem as seguintes etapas de trabalho:

1 - Agendamento da entrega

Agendar o dia e hora provável de entrega ajuda a orientar o planejamento para o fornecedor e receptor da mercadoria.

2 - Identificação da mercadoria

Todas as mercadorias devem receber um selo de identificação conforme o segmento, condições de armazenamento e validade, considerando as características de cada tipo de produto.

3 - Verificação das notas fiscais (MIRO)

O MIRO (Movement In Receipts Out) é um código SAP muito importante para o setor de controle financeiro e fiscal de uma empresa. Basicamente, é utilizado na verificação e confirmação de faturas.

É importante que cada produto tenha nota fiscal com valor, descrição, origem e demais dados de interesse fiscal e tributário.

4 - Inspeção

Determinados tipos de produtos e mercadorias poderão necessitar de inspeção para garantir a segurança e higiene dos produtos.

5 - Separação ou reorganização de mercadorias (MIGO)

Assim como o MIRO, o MIGO (Movement In Goods Out) é um código usado no sistema SAP. É utilizado para informar que uma remessa de fato chegou (ou saiu) do estoque da empresa.

Antes de ser enviado para o estoque, é importante que os produtos sejam catalogados, separados e organizados pela empresa que recebeu as mercadorias.

6 - Gestão de estoque

A gestão permite a sistematização de todos os produtos sempre que as equipes de trabalho venha necessitar acessar determinado tipo de produto através do sistema ou presencialmente no estoque físico.

Processo complexo

Devemos ressaltar que, por ser um processo complexo, o recebimento de mercadorias exige a instalação de softwares de controle, organização constante e cálculo renovado de controle de estoque, sendo essas iniciativas essenciais para reforçar o processo de otimização.

Como otimizar?

A seguir apresentamos os principais passos para otimizar o processo de recebimento de mercadorias.

1º Criando procedimentos profissionais

Ao criar procedimentos padrões, é importante mantê-los sempre atualizado e treinar a equipe de trabalho para executá-los.

2º Manter a Agenda atualizada

Todas as empresas relacionadas com os produtos precisam manter o agendamento de saída e entrada de produtos sempre atualizado, procedimento que agiliza também a arrumação do espaço de estoque.

3º Capacitando a equipe

Manter a equipe treinada ajuda a maximizar a produtividade desse processo, sempre procurando conscientizar a equipe para realizar os registros necessários.

Dessa forma, considerando o recebimento de mercadorias como um dos setores mais estratégicos para a empresa e diferentes players de mercado.

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Blockchain pode reduzir custos com estoques?

A máxima na gestão de estoques ensina que “formar estoques é um mal necessário”.

O excesso é danoso ao negócio, mas se faltar a coisa fica bem pior.

A necessidade de se formar estoques de mercadorias ou matérias primas se dá pelas incertezas geradas na cadeia de suprimentos, onde estes são usados para garantir a execução das etapas produtivas e/ou do consumo da cadeia caso o fornecimento planejado venha a falhar. Há outras decisões de negócio que colaboram para formação de estoques ligadas à lançamentos de novos produtos, ofertas programadas, gestão de preços e especulação. Mas quando a gestão falha ou a estratégia não funciona, surgem custos indesejados, impactos negativos na margem e/ou até perda de vendas.

Os sistemas e tecnologias de planejamento de demanda, gestão de estoques e planejamento da produção tentam há decadas evitar os excessos e faltas, fazendo uso de modelos estatísticos e equações complexas. Nesse contexto, um importante fator levado em conta nas formulações de demanda é o chamado “forecast error” ou “erro de previsão de vendas”, que tenta traduzir o percentual de incerteza que existe no processo de venda.

Outros fatores ligados aos tempos gastos na reposição (preparação e aprovação de pedidos, trânsito físico das mercadorias, manipulação nos centros de distribuição, burocracias fiscais e alfandegárias) quando multiplicados pela demanda diária prevista e somadas ao estoque de segurança, projetam o estoque de cobertura, necessário para a operação regular da cadeia de suprimentos. Assim, quanto menor for a confiança e conhecimento que se tem das partes envolvidas e da operação, maior será a proteção colocada em forma de estoques.
Blockchain propõe aumentar a confiança e conhecimento sobre a operação de ponta-a-ponta, trazendo ampla participação com mais qualidade e sincronização das informações, maior agilidade para mudanças, maior confiança e menos riscos. Menos incerteza traz como resultado menos estoque.

Para que o modelo de negócio utilizando Blockchain realmente funcione serão necessárias algumas condições:

Primeiro: #todosvencemjuntos

O engajamento da empresa-cliente/consumidor, com seus fornecedores, parceiros financeiros e logísticos, bem como entidades governamentais, de certificação de qualidade, de operação de TI, Provedores de Redes de EDI, etc; colaboram para que cada transação tenha o nivel de exatidão e comprometimento esperado pelas partes. Pelo Blockchain todos “falam a verdade” em cada transação ou “bloco” e essa verdade é única e conhecida por todos, que só têm a ganhar nesse processo. Se a estratégia não considerar essa premissa, não há como aproveitar o Blockchain de forma efetiva.

Esse engajamento não é apenas “burocrático” entre as empresas, mas sim uma transformação deve ser implementada nos processos de negócios das empresas e abraçado por todos os departamentos da cada uma delas, que se falam diretamente e sem intermediários pelos “blocos” do Blockchain – financeiro com financeiro, bancos com compras, logistica com transportador, vendas com logistica, logistica com produção; etc.

A confiança entre as pessoas das empresas é a chave para o sucesso do Blockchain, e o Blockchain em si é a garantia de que todas falam a verdade, seja ela boa ou ruim para o negócio. Em situações de crise ou erros (e é verdade que eles vão acontecer), a confiança mútua cria condições ideais para resolver problemas com menores perdas para todos.

Segundo: Verdade só tem uma

Uma transação reproduz um acordo feito pelas partes, e só deve ser modificada com o consenso das demais, ou pelo menos das partes sensíveis. E se modificada, deve ser conhecida e aceita por todos os envolvidos, o mais breve possível, e já que estamos na era digital, em tempo real.

Grande parcela de falhas na cadeia logística ocorrem por falha na comunicação de cadastros de clientes e produtos, ora desatualizados, incorretos ou inexistentes. Isso é causado em geral pela complexidade dos sistemas de gestão empresarial adotados pelas empresas (“ERPs”), pela falta de integração desses sistemas com as demais ferramentas e aplicações que complementam as funções não realizadas pelo ERP e ainda com os outros parceiros da cadeia logística. O despreparo das pessoas na sua operação contribuem para o caos que vemos hoje em várias organizações e nos processos de negócio.

Apesar dos esforços de entidades de classe para catalogar códigos de produtos (ex. EAN, UPC) e criar mecanismos de intercâmbio de dados (ex. EDI) as falhas ocorrem pois cada empresa opera do seu modo, usa sistemas, adotam políticas e controles próprios, onde a tradução dessas informações entre as empresas quando existem nem sempre funcionam direito.

Muitas das causas de ruptura de estoques em centros de distribuição e almoxarifados industriais ocorrem por conta de pedidos colocados no fornecedor que simplesmente não chegam, pois o pedido estava parado, pois tinha um dos itens “bloqueado ou cancelado” e pela regra comercial o pedido não poderia ser atendido parcialmente. E ninguem avisou!

Blockchain permite a criação de “contratos padronizados”, que todos adotam e atualizam mantendo neles uma base de cadastros única. Assim, se a empresa responsável pelo fornecimento de um produto promove uma mudança de especificação ou coloca o produto num processo de descontinuação em seu sistema, o bloco de dados no Blockchain irá imediatamente refletir isso, todas as partes ficam sabendo e regras de negócio pré-programadas podem atuar alertando de forma automática eventuais trocas de produto e ajustes nas transações a ele associadas. Esse mesmo conceito se aplica a preços, dados logísticos, status de entrega, ocorrências em processos produtivos, entraves burocráticos, fiscais e juridicos.

Blockchain obviamente irá preservar “segredos” comerciais entre as partes envolvidas, fruto de negociações, práticas de concorrência e acordos que dizem respeito a dois ou mais parceiros, sem afetar os demais e as práticas de transparência na rede.

Terceiro: Dinheiro na mão, mercadoria no chão.

Uma mercadoria em geral se movimenta fisicamente dentro da cadeia de suprimentos tão rápida e eficientemente tanto quanto a informação e o dinheiro à ela associados. Em outras palavras, se um fornecedor recebe um pedido firme do cliente, com a garantia de receber o pagamento tão logo a mercadoria chegue no destino, ele fará de tudo para que isso ocorra o mais rápido e correto possível. Numa situação inversa, se a empresa pagadora não tem informação que o produto encomendado chegará na data combinada e o histórico mostra alguma ineficiência, ela não irá se comprometer em pagar na data combinada, e isso em geral é colocado como “prazo” de proteção, encarecendo o custo da operação e provocando atrasos aceitos naturalmente pelos operadores. O banco terá que esperar o “ok” definitivo para processar o pagamento e eventuais adiantamentos ou descontos de duplicatas acabam custando bem mais do que o permissível.

Pedidos bloqueados por crédito são uma das causas mais comuns de atraso no despacho de mercadorias, que estão prontas para embarque, mas que não seguem pela falta de garantias.

O Blockchain dá visibilidade e sincronicidade para a transação, onde cada bloco mostra as etapas do fluxo acontecendo em tempo “real” e em todos os seus aspectos e mudanças que venham a ocorrer, sejam do produto e qualidade, comerciais, financeiros, documentais, logisticos e jurídicos.

Desafios da adoção e Benefícios

No curto prazo, a padronização e sincronização das etapas da cadeia logística promovidas pelo Blockchain integrado aos Sistemas de Gestão das Empresas tem tornado a tomada de decisão bem mais rápida e acertada, encorajando mais e mais empresas a buscar mais agilidade e coragem para se transformar.

Contudo, o resultado prático nos níveis de estoques não são fáceis de se verificar, pois as empresas carecem de processos, regras e ferramentas adequadas de planejamento e gestão de demanda e de estoques que sejam capazes de separar com exatidão o que foi fruto de uma “evento isolado” de compras ou foi devido à reparametrização dinâmica de sistemas de reposição modificados com dados e usos do Blockchain.

No médio e longo prazos (que ainda está por vir) os benefícios serão notados pela qualidade medida nos níveis de serviços, refletidos na maior qualidade no cadastro, no cumprimento de prazos, menor nível de cancelamentos de pedidos, menores índices de desvio das previsão de vendas, menos rupturas e consequentemente menos estoques.

Por Paulo Eduardo Corazza