Malha Logística Brasileira: Da Produção à Distribuição

A malha logística é um dos pilares fundamentais para o funcionamento eficiente da economia de um país. No caso do Brasil, um país extenso e diversificado, a logística assume um papel ainda mais crucial para garantir que os produtos sejam transportados de forma ágil e segura, da produção até o consumidor final. Neste artigo, exploraremos a complexa teia da malha logística brasileira, analisando seus desafios, avanços e como ela influencia diretamente na competitividade das empresas e no desenvolvimento do país.

1. Infraestrutura de Transporte

A infraestrutura de transporte é o ponto de partida da malha logística brasileira. O país possui uma rede abrangente que inclui rodovias, ferrovias, hidrovias e portos marítimos. Contudo, enfrenta desafios significativos em relação à sua qualidade, manutenção e cobertura, especialmente em áreas remotas e menos desenvolvidas.

1.1 Rodovias

As rodovias são a espinha dorsal do transporte no Brasil, sendo responsáveis pela movimentação de grande parte das cargas. Porém, a precariedade em algumas vias, o alto custo do pedágio e a falta de investimentos em melhorias impactam diretamente a eficiência logística.

1.2 Ferrovias

Apesar de possuir vastas extensões territoriais, o Brasil ainda carece de um sistema ferroviário robusto e bem conectado, embora tenha algumas malhas na parte ferroviária com elevado grau de tecnologia e grandes volumes transportados, estes trechos são dedicados a carga exclusiva (Exemplo: linha férrea da Companhia Vale do Rio Doce na extração de minério até os portos de Vitória ES e São Luís MA. A modernização e expansão das ferrovias são fundamentais para reduzir o custo logístico e aumentar a competitividade do setor produtivo.

1.3 Hidrovias e Portos

Dada a sua extensa costa e importantes bacias hidrográficas, as hidrovias e portos marítimos têm grande potencial logístico no Brasil. No entanto, investimentos em infraestrutura, dragagem e modernização são necessários para melhorar a eficiência e a capacidade de transporte por via marítima.

2. Desafios na Logística de Distribuição

A distribuição de mercadorias é uma fase crítica da malha logística, e enfrenta obstáculos específicos no contexto brasileiro.

2.1 Diversidade Geográfica e Climática

A vasta dimensão territorial do Brasil e a diversidade de climas tornam a logística de distribuição mais complexa. Adaptar a logística de acordo com as particularidades de cada região é um desafio para as empresas que buscam alcançar eficiência e prazos de entrega reduzidos.

2.2 Questões Aduaneiras e Tributárias

O sistema tributário brasileiro é conhecido por sua complexidade, o que pode gerar gargalos e atrasos na logística de distribuição, especialmente em âmbito interestadual ou internacional.

2.3 Segurança

A segurança é uma preocupação constante na logística de distribuição no Brasil, especialmente em determinadas regiões onde o roubo de cargas é mais frequente. Isso aumenta os custos logísticos e pode comprometer a integridade dos produtos.

3. Avanços Tecnológicos e Inovação

Apesar dos desafios, a tecnologia tem desempenhado um papel crucial na otimização da malha logística brasileira.

3.1 Rastreabilidade e Gestão de Estoque

Sistemas de rastreamento e gestão de estoque baseados em tecnologia RFID e IoT (Internet das Coisas) têm permitido maior visibilidade e controle sobre a movimentação das mercadorias, contribuindo para a redução de perdas e extravios.

3.2 Big Data e Analytics

O uso de análise de dados em larga escala tem proporcionado insights valiosos para aprimorar rotas, identificar gargalos e otimizar o planejamento logístico, tornando as operações mais eficientes e econômicas.

3.3 Drones e Veículos Autônomos

A adoção de drones e veículos autônomos na logística de distribuição pode ser um caminho para superar obstáculos geográficos e agilizar o transporte de mercadorias em áreas de difícil acesso.

A malha logística brasileira é um verdadeiro desafio que exige ações integradas entre o setor público e privado. Investimentos em infraestrutura, modernização tecnológica e melhorias na legislação tributária são essenciais para impulsionar a competitividade das empresas e promover o desenvolvimento econômico do país. A superação dos desafios logísticos permitirá que o Brasil alcance todo o seu potencial produtivo, promovendo um cenário mais favorável para o crescimento sustentável e a qualidade de vida de seus cidadãos.

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Planejamento Estratégico x Plano de Ação – Qual a diferença?

O sucesso de qualquer empreendimento, seja ele uma empresa, uma organização sem fins lucrativos ou até mesmo um projeto pessoal, está diretamente ligado a um planejamento cuidadoso. Nesse contexto, duas abordagens importantes surgem como pilares fundamentais: o Planejamento Estratégico e os Planos de Ação. Embora sejam termos frequentemente usados de forma intercambiável, é essencial compreender as diferenças entre eles para alcançar resultados efetivos e direcionados. Neste artigo, exploraremos a distinção entre Planejamento Estratégico e Planos de Ação, utilizando exemplos e insights de autores renomados sobre o tema.

O Planejamento Estratégico:

O Planejamento Estratégico é o processo de definição dos objetivos e metas de longo prazo de uma organização e a determinação dos melhores cursos de ação para alcançá-los. Ele envolve uma análise detalhada do ambiente interno e externo, identificando oportunidades, ameaças, pontos fortes e fracos. O Planejamento Estratégico abrange aspectos amplos e abrangentes, como a visão de futuro, a missão da organização, os valores fundamentais e a definição da estratégia competitiva.

Segundo Peter Drucker, um dos mais influentes pensadores em administração, "o Planejamento Estratégico é o melhor antídoto contra o desvio de propósito e a dispersão de esforços". Ele destaca a importância de estabelecer um roteiro claro para alcançar os objetivos de longo prazo, permitindo que a organização se adapte às mudanças do ambiente.

Os Planos de Ação:

Enquanto o Planejamento Estratégico define a direção geral, os Planos de Ação são as etapas concretas e específicas que devem ser executadas para concretizar a estratégia definida. Eles são orientados para resultados de curto prazo e detalham as atividades, responsabilidades, prazos e recursos necessários para atingir os objetivos estabelecidos. Os Planos de Ação são como um mapa prático, fornecendo orientação passo a passo para a implementação da estratégia.

Jim Collins, autor de best-sellers sobre gestão empresarial, enfatiza a importância dos Planos de Ação ao dizer que "a execução disciplinada das tarefas diárias é o que leva uma empresa do ponto A ao ponto B". Ele ressalta que ter uma estratégia brilhante não é suficiente se não houver um plano detalhado para colocá-la em prática.

Diferenças entre Planejamento Estratégico e Planos de Ação:

A principal diferença entre o Planejamento Estratégico e os Planos de Ação reside no nível de abstração e no horizonte temporal. O Planejamento Estratégico é de longo prazo e orientado para a definição dos objetivos gerais, enquanto os Planos de Ação são mais concretos e operacionais, focados na execução das tarefas imediatas.

Outra distinção está no escopo: o Planejamento Estratégico abrange toda a organização, abordando questões como posicionamento no mercado, expansão, inovação, parcerias estratégicas, entre outros. Já os Planos de Ação são mais específicos e direcionados, relacionados a departamentos ou projetos individuais.

Exemplo

Imagine uma empresa de tecnologia chamada "TechSol", que está buscando expandir sua presença no mercado e se tornar líder em soluções de inteligência artificial. O Planejamento Estratégico da "TechSol" envolveria definir sua visão de longo prazo, que seria se tornar a principal referência em IA e conquistar uma fatia significativa do mercado nos próximos cinco anos. Além disso, o Planejamento Estratégico envolveria uma análise do ambiente competitivo, identificando oportunidades e ameaças, e o desenvolvimento de uma estratégia competitiva sólida.

Com base nessa estratégia, a "TechSol" poderia criar Planos de Ação para implementar suas metas e objetivos de curto prazo. Por exemplo, um dos Planos de Ação poderia ser a contratação de uma equipe especializada em IA para desenvolver novos produtos e aprimorar os existentes. Outro plano poderia ser estabelecer parcerias estratégicas com empresas líderes do setor para expandir sua base de clientes.

Dessa forma, enquanto o Planejamento Estratégico define a visão de longo prazo da "TechSol" e a direção que ela deseja seguir, os Planos de Ação detalham as etapas específicas que serão tomadas para alcançar essa visão. Os Planos de Ação seriam orientados para tarefas e projetos específicos, como contratação de equipe, desenvolvimento de produtos e estabelecimento de parcerias.

Esse exemplo fictício ilustra como o Planejamento Estratégico e os Planos de Ação estão interligados e complementam um ao outro na busca por objetivos organizacionais. O Planejamento Estratégico define a direção geral e fornece uma estrutura para a tomada de decisões, enquanto os Planos de Ação traduzem essa estratégia em ações concretas e específicas para implementação.

Com essa distinção clara entre Planejamento Estratégico e Planos de Ação, as empresas podem tomar decisões informadas e eficazes para alcançar o sucesso a longo prazo.

Ambos os conceitos são partes essenciais do processo de gestão

Em resumo, o Planejamento Estratégico e os Planos de Ação são partes essenciais do processo de gestão, cada um com seu papel específico. Enquanto o Planejamento Estratégico define a direção geral e estabelece as bases para a tomada de decisões, os Planos de Ação fornecem um guia prático para implementar a estratégia. Ambos são igualmente importantes e complementares, e uma organização bem-sucedida deve investir tempo e recursos na elaboração de ambas as abordagens. Nas palavras de Benjamin Franklin, "se você falha ao planejar, está planejando falhar". Portanto, ao combinar um Planejamento Estratégico sólido com Planos de Ação eficazes, você estará no caminho certo para alcançar seus objetivos e conquistar o sucesso desejado.

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Fundos Imobiliários de Logística: O que são e como escolher o melhor

Nos últimos anos, os fundos imobiliários se tornaram uma opção atraente para investidores que buscam diversificar suas carteiras e obter rendimentos no mercado imobiliário. Entre as diversas categorias de fundos disponíveis, os Fundos Imobiliários de Logística têm se destacado. Neste artigo, vamos explorar o que são esses fundos e fornecer algumas dicas sobre como escolher o melhor para seus objetivos de investimento.

O que são Fundos Imobiliários de Logística?

Os Fundos Imobiliários de Logística são veículos de investimento coletivo que aplicam recursos em empreendimentos logísticos, como galpões, armazéns e centros de distribuição. Esses imóveis são projetados para atender às necessidades de empresas que buscam espaços estratégicos para armazenagem, movimentação e distribuição de mercadorias.

Ao investir em um Fundo Imobiliário de Logística, você adquire cotas do fundo e se torna um dos investidores. Os recursos captados são utilizados para aquisição, construção ou desenvolvimento de imóveis logísticos, e os rendimentos são distribuídos aos cotistas de acordo com a performance do fundo.

Vantagens dos Fundos Imobiliários de Logística:

  • Alta demanda: Com o crescimento do e-commerce e a necessidade de distribuição eficiente de produtos, a demanda por espaços logísticos tem aumentado significativamente. Isso pode impactar positivamente a valorização dos imóveis e, consequentemente, os rendimentos dos fundos.
  • Rendimentos estáveis: Os contratos de locação de imóveis logísticos geralmente possuem prazos mais longos e cláusulas de reajuste anual, o que proporciona uma maior previsibilidade de receitas para os fundos.
  • Potencial de valorização: Além dos rendimentos provenientes dos aluguéis, a valorização dos imóveis também pode contribuir para o aumento do patrimônio do fundo e, consequentemente, para a valorização das cotas.

Como escolher o melhor Fundo Imobiliário de Logística:

  • Avalie a localização: A localização dos imóveis logísticos é um fator crucial para o sucesso do fundo. Verifique se a região possui boa infraestrutura de transporte, acesso a rodovias e proximidade com centros urbanos e portos.
  • Analise a qualidade dos imóveis: Verifique a qualidade dos imóveis que compõem o fundo, considerando aspectos como estrutura, segurança e capacidade de atender às necessidades das empresas locatárias.
  • Estude a diversificação do portfólio: Verifique se o fundo possui uma diversificação adequada em termos de tipos de imóveis, locatários e regiões geográficas. Essa diversificação pode reduzir os riscos associados a um único imóvel ou locatário.
  • Analise a gestão do fundo: Pesquise sobre a gestora responsável pelo fundo, sua experiência no mercado imobiliário e histórico de performance de outros fundos geridos por ela.
  • Avalie a rentabilidade histórica: Verifique o histórico de rendimentos do fundo ao longo do tempo. Embora a rentabilidade passada não garanta a rentabilidade futura, pode ser um indicativo do desempenho do fundo em diferentes cenários econômicos.

Os Fundos Imobiliários de Logística são uma opção interessante para investidores que desejam aproveitar o potencial de crescimento do mercado logístico. Com a demanda crescente por espaços logísticos e a possibilidade de rendimentos estáveis, esses fundos podem ser uma forma sólida de diversificar a carteira e obter retornos no mercado imobiliário. No entanto, é fundamental realizar uma análise criteriosa na hora de escolher o melhor fundo, levando em consideração fatores como localização, qualidade dos imóveis, diversificação do portfólio, gestão e histórico de rentabilidade. Com as informações adequadas em mãos, você estará mais preparado para tomar decisões de investimento informadas e alcançar seus objetivos financeiros.

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Planejamento Integrado de Recursos Energéticos

No mundo corporativo atual, as empresas estão cada vez mais conscientes da importância da sustentabilidade e da necessidade de adotar práticas empresariais responsáveis. Um dos aspectos fundamentais nesse sentido é o Planejamento Integrado de Recursos Energéticos (PIRE), uma abordagem estratégica que permite às empresas otimizar a gestão e o uso dos recursos energéticos disponíveis, buscando eficiência operacional, redução de custos e impacto ambiental.

O que é o Planejamento Integrado de Recursos Energéticos?

O Planejamento Integrado de Recursos Energéticos (PIRE) no ambiente corporativo é um processo que envolve a identificação e implementação de estratégias para atender às necessidades energéticas da empresa de forma eficiente e sustentável. Ele considera uma ampla gama de recursos energéticos disponíveis, como energia solar, eólica, biomassa, geotérmica, além de fontes convencionais, e busca integrá-los de maneira sinérgica para maximizar os benefícios operacionais e financeiros.

Benefícios do Planejamento Integrado de Recursos Energéticos no Ambiente Corporativo

Eficiência energética: O PIRE permite às empresas identificar oportunidades para melhorar a eficiência energética em suas operações. Isso inclui a adoção de tecnologias avançadas, a otimização dos processos produtivos e o uso de sistemas inteligentes de gestão de energia. A eficiência energética resulta em redução dos custos operacionais, aumenta a competitividade e minimiza o impacto ambiental.

Diversificação da matriz energética: Ao integrar diferentes fontes de energia, o PIRE reduz a dependência de uma única fonte e promove a diversificação da matriz energética da empresa. Isso reduz a exposição a riscos relacionados a flutuações de preços e escassez de recursos, garantindo uma maior estabilidade no fornecimento de energia.

Sustentabilidade ambiental: O PIRE possibilita às empresas adotar fontes de energia renovável e de baixo impacto ambiental em suas operações. Ao reduzir as emissões de gases de efeito estufa e minimizar os impactos negativos na qualidade do ar, água e solo, as empresas contribuem para a preservação do meio ambiente e fortalecem sua imagem de responsabilidade ambiental perante os stakeholders.

Redução de custos: O PIRE permite às empresas identificar oportunidades para reduzir os custos energéticos por meio de medidas como a negociação de contratos de energia mais vantajosos, o aproveitamento de incentivos fiscais relacionados à eficiência energética e a otimização do consumo de energia em suas instalações. A redução de custos energéticos contribui para a melhoria da rentabilidade e da competitividade.

Responsabilidade corporativa: Ao adotar o PIRE, as empresas demonstram seu compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade corporativa. Isso fortalece sua reputação no mercado, atrai investidores e clientes conscientes e permite o alinhamento com regulamentações e políticas ambientais.

O Planejamento Integrado de Recursos Energéticos (PIRE) é uma abordagem estratégica que permite às empresas alcançar eficiência operacional, redução de custos e impacto ambiental positivo. Ao adotar essa abordagem, as empresas se posicionam como líderes sustentáveis em seus setores, contribuindo para um futuro energético mais limpo e equilibrado. O PIRE no ambiente corporativo não apenas traz benefícios financeiros e operacionais, mas também fortalece a imagem corporativa, a competitividade e a responsabilidade corporativa, garantindo um crescimento sustentável e de longo prazo.

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Veículos Industriais na Era da Inteligência Artificial

A inteligência artificial (IA) tem revolucionado diversos setores e agora está encontrando seu caminho para a indústria automotiva. Com avanços rápidos em tecnologias como aprendizado de máquina e processamento de dados, a aplicação da IA em veículos industriais está trazendo benefícios significativos para a eficiência e a segurança das operações.

Neste artigo, exploraremos como a inteligência artificial está transformando os veículos industriais e quais são as principais áreas em que essa tecnologia está sendo aplicada.

  1. Automação de tarefas: A IA permite a automação de tarefas que antes exigiam intervenção humana. Por exemplo, veículos industriais equipados com sistemas de IA podem realizar movimentações de carga, transporte e posicionamento de forma autônoma, reduzindo a necessidade de operadores humanos e aumentando a eficiência operacional. Essa automação também minimiza erros humanos e reduz o risco de acidentes.
  2. Otimização do desempenho: Os veículos industriais equipados com IA podem coletar e analisar uma enorme quantidade de dados em tempo real. Esses dados incluem informações sobre a carga, a localização, as condições ambientais e outros fatores relevantes. Com base nesses dados, os sistemas de IA podem otimizar o desempenho dos veículos, ajustando parâmetros como velocidade, direção e aceleração para maximizar a eficiência operacional e reduzir o consumo de energia.
  3. Manutenção preditiva: A manutenção é uma parte crucial da operação de veículos industriais. A IA pode ser usada para monitorar o estado dos componentes e prever possíveis falhas antes mesmo que ocorram. Sensores e algoritmos de IA analisam dados em tempo real, identificando padrões de desgaste e degradação. Isso permite que as equipes de manutenção programem reparos e substituições de peças de forma proativa, evitando paradas não planejadas e garantindo a disponibilidade dos veículos.
  4. Segurança aprimorada: A IA também desempenha um papel fundamental na melhoria da segurança dos veículos industriais. Algoritmos avançados de detecção e reconhecimento de objetos permitem que os veículos identifiquem obstáculos, pedestres e outros veículos em seu ambiente. Isso ajuda a evitar colisões e reduzir o risco de acidentes. Além disso, sistemas de IA podem alertar os operadores sobre possíveis situações perigosas e fornecer assistência em tempo real para evitar erros humanos.

A inteligência artificial está transformando a indústria de veículos industriais, trazendo benefícios significativos em eficiência operacional e segurança. A automação de tarefas, a otimização do desempenho, a manutenção preditiva e a segurança aprimorada são apenas algumas das áreas em que a IA está sendo aplicada. À medida que a tecnologia continua a evoluir, podemos esperar ainda mais avanços nessa área, tornando os veículos industriais mais inteligentes, eficientes e seguros do que nunca.

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Como avaliar o ROI sobre o projeto de uma consultoria empresarial?

Ao avaliarmos o ROI da consultoria empresarial devemos ter em mente o real valor que pagamos pela contratação do consultor e enxergar em qual ponto a empresa realmente precisa desse tipo de consultoria. Mas, afinal o que é ROI? Como avaliar corretamente!

O Que é ROI?

O ROI (Retorno sobre o Investimento) é uma métrica usada para avaliar a eficácia de um investimento ou projeto. Ele calcula o lucro gerado pelo investimento em relação ao custo desse investimento. O ROI é expresso como uma porcentagem e é calculado da seguinte maneira:

ROI = (Lucro obtido - Custo do investimento) / Custo do investimento x 100

Por exemplo, se uma empresa investiu R$ 10.000 em um projeto e obteve um lucro de R$ 12.000, o ROI seria de 20%. Isso significa que a empresa obteve um lucro de 20% sobre o investimento inicial.

O ROI é uma métrica importante porque ajuda a empresa a determinar se o investimento foi lucrativo ou não. Se o ROI for positivo, significa que o investimento gerou lucro e foi bem-sucedido. Se o ROI for negativo, significa que o investimento não gerou lucro e não foi bem-sucedido.

O ROI é usado em muitas áreas de negócios, incluindo marketing, publicidade, tecnologia e consultoria. Ele pode ser usado para avaliar a eficácia de campanhas de marketing, investimentos em novos produtos, projetos de desenvolvimento de software e muito mais.

Como avaliar o ROI de uma Consultoria Empresarial?

O ROI de uma consultoria empresarial pode ser avaliado de várias maneiras, dependendo dos objetivos específicos da empresa e da consultoria. Aqui estão algumas métricas comuns que podem ser usadas para avaliar o ROI:

Aumento de receita

Se a consultoria empresarial ajudou a empresa a aumentar suas receitas, essa é uma métrica clara de sucesso. Calcule a diferença entre as receitas antes e depois da consultoria e divida pelo custo da consultoria para obter o ROI.

Redução de custos

Se a consultoria empresarial ajudou a empresa a reduzir seus custos operacionais, essa é outra métrica de sucesso. Calcule a diferença entre os custos antes e depois da consultoria e divida pelo custo da consultoria para obter o ROI.

Aumento da produtividade

Se a consultoria empresarial ajudou a empresa a aumentar a produtividade de seus funcionários, isso pode ser medido pela quantidade de tempo economizado em determinadas tarefas. Calcule a diferença entre o tempo gasto antes e depois da consultoria e divida pelo custo da consultoria para obter o ROI.

Melhoria da qualidade

Se a consultoria empresarial ajudar a empresa a melhorar a qualidade de seus produtos ou serviços, isso pode ser medido pela satisfação do cliente ou pela redução de reclamações. Calcule a diferença na satisfação do cliente antes e depois da consultoria e divida pelo custo da consultoria para obter o ROI.

É importante lembrar que o ROI não deve ser a única métrica usada para avaliar o sucesso de uma consultoria empresarial.

Outras métricas importantes podem incluir a melhoria da cultura empresarial, o aumento da motivação dos funcionários e o desenvolvimento de habilidades e conhecimentos internos na empresa.

Conclusão

Portanto, é fundamental calcular o ROI da consultoria empresarial tendo como foco desenvolver visão estratégica para a empresa, otimizar recursos e obter melhores resultados.

A empresa deve investir em consultoria enxergando em novas oportunidades para obter retornos valiosos para seus esforços de renovação de processos e de criação de base de clientes, por exemplo.

Existem casos em que a contratação de consultoria envolve a revisão ou reconstrução de infraestrutura físicas que demandam investimentos de mais valores a médio e longo prazo.

Veja também: Consultoria Estratégica Empresarial: o que saber antes de contratar?

Valor Agregado: 3 dicas de aplicação na logística

Gerar valor agregado é fundamental para a qualificação do produto e serviço, buscando sempre entregar além do esperado pelos consumidores e parceiros de mercado.

No setor logístico, esse tipo de valor é gerado nos trabalhos que envolvem a cadeia de valor e nos processos de qualificação de desenvolvimento de melhores métodos de planejamento, armazenamento e de entrega.

O termo “valor” vai muito além do preço que pagamos pelo produto, pois ele está mais atrelado ao que é percebido pelos clientes e parceiros.

O valor agregado na logística

Quando uma empresa procura identificar novas oportunidades ela deve também procurar contribuir para o desenvolvimento de projetos tendo como objetivo a obtenção de melhores resultados no processo de qualificação do produto e do serviço embutido.

Dessa forma, na área logística, o valor deve ser compreendido como todo o conceito e todos os  pontos tangíveis que a empresa produz para ser melhor percebida pelo cliente, incluindo diferenciais em seus produtos, serviços, processos e estratégias.

Dependendo das tarefas e dos resultados, todos os dados podem passar por procedimentos de monitoramento tendo como base as métricas geradas a partir do resultado financeiro da empresa, a considerar que quanto maior o valor gerado, maior também será o lucro.

Em relação à cadeia de valor, todas as atividades desenvolvidas devem ser trabalhadas pela empresa visando criar valor diretamente para o cliente final e para os colaboradores em todos os processos.

Como funciona a geração de valor logístico?

Na área da logística, além do processo de entrega de um produto ou serviço, é fundamental planejar bem o processo de aquisição de matérias-primas, serviços de transporte, produção, pontos de armazenamento e de entrega final ao consumidor.

Cada tarefa envolve informações, tarefas e métodos que precisam ser transparentes e de fácil acesso a todos os envolvidos, bem como para o cliente final.

No caso logístico, a geração de valor tem muito a ver em disponibilizar o produto certo na hora certa, na quantidade certa e para o cliente certo.

A seguir apresentamos os três passos fundamentais para gerar valor agregado na área logística:

1 – Desenvolva o roteiro

É fundamental desenvolver um roteiro eficiente para antever questões como alto custo de entrega, baixa produtividade e prever as distâncias a serem percorridas na etapa de transporte.

O roteiro deve ajudar a gerar menos custos por entrega, melhorar o nível de atendimento ao cliente e oferecer maior flexibilidade para atender demandas comuns e emergenciais.

2 – Dado digital em tempo real

O processo de gestão que utiliza recursos digitais em tempo real pode ajudar a gerar valor agregado permitindo monitorar as frotas e a quantidade de produtos em transporte.

Esse é um fator que gera muitas vantagens para a empresa, permitindo atividades como rastreio e registro de atividades com maior segurança.

3 – Plano de coletas e entregas

É importante que a empresa conte com um plano de coletas e de entregas para evitar situações de extravio de mercadorias ou de inconformidades que surgiram na retirada do produto no setor de armazenamento e no processo de transporte.

O plano ajuda a evitar perdas, retrabalhos, pagamento de indenizações, e perda no nível de satisfação do cliente.

Portanto, o valor agregado dependerá sempre de várias atividades e esforços a serem localizados em todo o processo logístico de modo planejado e bem direcionado.

Diagnóstico e checkup organizacional

Os cuidados com a saúde foram incorporados a rotina de muitas pessoas que anualmente se organizam para um balanço de suas condições físicas e mentais, visando um corpo saudável. Da mesma forma, algumas empresas realizam periodicamente um Diagnóstico Organizacional para subsidiar intervenções corretivas que assegurem o sucesso dos seus propósitos.

A organizações empresariais, possuem mecanismos e avaliação a saúde financeira e aferição de resultados, mas nem sempre se abrem por inteira para observar suas rotinas e encontrar pontos que poderão deflagrar problemas que podem se ampliar e comprometer os resultados esperados.

Como está a saúde do seu negócio?

A quebra de um pequeno negócio, não nos surpreende, sempre culpamos a inexperiência e má gestão dos empreendedores e gestores, mas em empresas já consolidadas de médio e grande porte, cria-se uma comoção quando não conseguem dar continuidade aos negócios e emergem os problemas que se estenderam ao longo de anos sem que tivesse sido identificado e corrigido no devido tempo.

A experiência em trabalhos de consultores organizacionais, deixa claro a resistência de muitas das empresas em realizarem os checkups periódicos em seus processos e seus métodos de atuação e na própria estratégia de negócios.

A leitura dos impactos financeiros é vista como desastrosa, mas ao dissecar o corpo organizacional são encontrados pontos negligenciados, como custos desnecessários, ruptura em processos, estoques, produtos fora de linha, profissionais desmotivados, cumprindo tabela e buscando novas oportunidades no mercado.

Pontos a serem observados:

  1. A organização deverá rever periodicamente os seus propósitos junto ao mercado, em função das mudanças de tecnologias, novos produtos e serviços e agilização de processos;
  2. O Diagnóstico Organizacional, como uma radiografia, revela os pontos de fragilidade e que deverão ser tratados para evitar, que os males sejam agravados, situação observada em muitas organizações que perdem sua capacidade produtiva ou competitividade;
  3. Gestores são muitas vezes resistentes a realização de um Diagnóstico Organizacional, por excesso de autoconfiança, ou temor com relação a mudanças e evidencia de erros;
  4. O Diagnóstico Organizacional permite a identificação de pontos favoráveis e desfavoráveis da cultura e do clima organizacional, permitindo a correção e ajustes de políticas e no modelo de gestão;
  5. É fundamental que a direção das empresas tenha um diagnóstico claro periódico e transparente para gerir os caminhos da organização;
  6. O Diagnóstico Organizacional deve preceder a realização do Planejamento Estratégico para evitar a erros de percurso e assegurar os resultados esperados.

Conclusão

Assim como os cuidados com a saúde física exige um checkup periódico, as organizações necessitam de um Diagnóstico Organizacional para assegurar a saúde empresa e localizar pontos para possível intervenção. A Deverhum Consulting é especializada em Soluções Empresariais, desde o Planejamento Estratégico até o Planejamento Tático e Operacional. Temos como premissa dos nossos resultados o aumento da eficiência na gestão organizacional através de programas de Consultoria em toda cadeia de fornecimento, Palestras, Workshops, Treinamentos, Coaching Executivo e Cursos, em formatos que se adequam às necessidades de cada negócio. Entre em contato para maiores informações.

KPI OTIF: Significado, Importância e Como Calcular

No mundo empresarial, medir o desempenho e a eficiência das operações é fundamental para alcançar o sucesso. Nesse sentido, os indicadores-chave de desempenho (Key Performance Indicators - KPIs) desempenham um papel crucial. Um dos KPIs mais relevantes para empresas que lidam com logística e cadeia de suprimentos é o OTIF (On-Time In-Full). Neste artigo, exploraremos o significado do KPI OTIF, sua importância e como calcular esse indicador para impulsionar o desempenho das operações.

O que é o KPI OTIF?

O OTIF (On-Time In-Full) é um indicador que mede a capacidade de uma empresa em atender aos prazos de entrega estabelecidos e entregar os produtos solicitados de forma completa. Ele mede a porcentagem de pedidos que são entregues no prazo e sem falhas, ou seja, sem nenhuma falta de produtos ou itens incompletos.

A importância do KPI OTIF

2.1 Melhora a satisfação do cliente:

Atender aos prazos de entrega e fornecer pedidos completos é essencial para satisfazer os clientes. O KPI OTIF reflete a capacidade da empresa em cumprir suas promessas e entregar uma experiência positiva ao cliente. Quando o OTIF é alto, a satisfação do cliente tende a aumentar, resultando em fidelização e possíveis indicações para novos negócios.

2.2 Reduz custos e perdas:

Uma entrega atrasada ou um pedido com itens faltantes podem levar a custos adicionais para a empresa, como a necessidade de envios urgentes, devoluções ou até mesmo perda de clientes. Através do acompanhamento do KPI OTIF, a empresa pode identificar áreas de melhoria e implementar ações corretivas para reduzir esses custos e minimizar perdas.

2.3 Aumenta a eficiência operacional:

Ao medir o KPI OTIF, a empresa obtém informações valiosas sobre sua cadeia de suprimentos, processos de produção, logística e gerenciamento de estoque. Com base nesses insights, é possível identificar gargalos, otimizar fluxos de trabalho, melhorar a comunicação com fornecedores e clientes, além de implementar melhorias contínuas em toda a operação.

Como calcular o KPI OTIF

O cálculo do KPI OTIF envolve a coleta de dados precisos e a aplicação de uma fórmula simples. Aqui está uma maneira comum de calcular esse indicador:

OTIF (%) = (Número de pedidos entregues no prazo e completos / Total de pedidos) x 100

Número de pedidos entregues no prazo e completos: representa a quantidade de pedidos que foram entregues no prazo e sem nenhuma falta de produtos.

Total de pedidos: refere-se ao número total de pedidos analisados.

É importante definir um período específico para o cálculo do KPI OTIF, como um mês ou trimestre, para facilitar a comparação e a análise de tendências ao longo do tempo.

Estratégias para melhorar o KPI OTIF

  • Mapear e otimizar processos de produção, logística e transporte.
  • Melhorar a comunicação com fornecedores e clientes.
  • Investir em tecnologia, como sistemas de gestão integrada e rastreamento de pedidos em tempo real.
  • Estabelecer metas realistas e alinhadas com a capacidade da empresa.
  • Treinar e capacitar a equipe para lidar com desafios relacionados à logística e prazos de entrega.

O KPI OTIF é um indicador essencial para empresas que desejam medir e aprimorar sua performance em relação à entrega no prazo e pedidos completos. Ao calcular o OTIF de maneira adequada, é possível identificar áreas de melhoria, implementar estratégias eficientes e obter resultados positivos, como maior satisfação do cliente, redução de custos e aumento da eficiência operacional. Portanto, é fundamental que as empresas acompanhem de perto esse indicador e adotem ações corretivas sempre que necessário, visando aprimorar sua cadeia de suprimentos e logística como um todo.

Leia também: Entenda os Principais KPIs da Logística

6 Vantagens do EAD Corporativo

O EaD Corporativo é um dos melhores métodos de realização de treinamentos à distância no setor corporativo, permitindo pleno acesso ao profissional ou aluno de qualquer parte do mundo através da internet.

Essa metodologia de ensino tem sido bastante aplicada por empresas que visam capacitar seus colaboradores de forma mais prática e direcionada, permitindo aos colaboradores estudarem de onde quiser e com a possibilidade de participarem de avaliações.

O que é EaD Corporativo?

EaD Corporativo, ou Educação a Distância Corporativa, é um modelo de ensino à distância voltado para empresas e organizações.

Por meio do EaD Corporativo, as empresas podem oferecer treinamentos, capacitações e desenvolvimento de habilidades aos seus colaboradores, de forma flexível e acessível.

Esses treinamentos podem ser realizados por meio de plataformas digitais, como vídeos, aulas online, tutoriais e materiais de apoio, permitindo que os colaboradores aprendam em seu próprio ritmo e no horário mais conveniente.

Esta é uma alternativa eficaz para empresas que buscam aprimorar a capacitação de seus colaboradores, reduzir custos com treinamentos presenciais e aumentar a eficiência dos processos de aprendizagem.

As principais vantagens do EaD Corporativo

A seguir apresentamos as principais vantagens que o ensino à distância pode gerar para o processo de treinamento de uma empresa.

1 – Mais valorização para o empregado

A empresa que se dedica a capacitar os seus liderados está comunicando para os seus funcionários que ela se preocupa com o processo de desenvolvimento profissional de cada um deles.

O colaborador que atua na empresa poderá contribuir ainda mais e com mais qualidade nos ambientes produtivos da empresa ao perceber que os cursos oferecidos melhoram a sua performance na empresa e contribui para o seu desenvolvimento como profissional.

2 – Melhor formato de aprendizagem

Através do EaD Corporativo o colaborador passa a ter acesso a novos formatos de ensino que não dependem somente da sala de aula.

Na prática, as plataformas digitais de ensino à distância ajudam a ampliar o acesso ao conhecimento através de novas abordagens usando recursos tecnológicos e pedagógicos mais avançados.

3 – Redução de custos para a empresas

A aplicação do estudo à distância no processo de treinamento dos colaboradores ajuda a reduzir os custos de desenvolvimento de conteúdo e de ensino.

Reduz custos por não exigir a presença física do professor, não exige o uso de salas físicas presenciais e não consome equipamentos na empresa como monitor ou lousa.

4 – Mais flexibilidade

A implementação do ensino à distância nos ambientes da empresa permite mais acessibilidade e flexibilidade para o profissional. Na prática, o sistema EaD proporciona ao funcionário a realização do curso nos horários que mais são acessíveis em seu dia a dia e a possibilidade de estudar no ritmo que quiser.

5 - Autodesenvolvimento

Ao participar de um curso de treinamento, o profissional deve compreender que trata-se de um processo essencial para o seu autodesenvolvimento, sendo uma oportunidade de aprendizado que será muito importante para o crescimento profissional de seu currículo e para o seu desenvolvimento dentro da empresa.

6 – Melhoria para o resultado

A empresa poderá contar com a dedicação de profissionais mais atualizados em determinadas áreas de conhecimento, gerando melhores resultados e propiciando melhores métodos de monitoramento de resultados.

Portanto, o EaD corporativo é uma grande oportunidade para as empresas que precisam se dedicar a oferecer atualização e treinamento sólido para seus colaboradores e pleno desenvolvimento profissional para todos.

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