Conheça os principais Ladrões de Produtividade na Logística

A produtividade na logística pode gerar vantagens competitivas e forças estratégicas para uma empresa crescer no mercado.

Porém, algumas corporações podem sofrer com a perda de produção qualitativa e quantitativa em relação aos concorrentes.

Lembramos que a área logística, a partir de uma visão resumida, cuida das etapas de aquisição de matéria-prima, desenvolvimento de insumos, planejamento de produção, produção, estoque, armazenamento, transporte, direcionamento para os setores atacadistas e varejistas, entrega ao consumidor, logística reversa e monitoramento de cada etapa concluída.

Existem empresas que não atuam em todas as etapas de um projeto logístico, mas, dependendo da área de atuação no mercado, é fundamental conhecer os principais passos para criar uma melhor cultura de produção de resultados.

Trata-se de um desafio para empresas pequenas, médias e de grande porte com atuação nacional ou em transações internacionais.

O que pode comprometer a produtividade na logística?

Geralmente, os bloqueios ou gargalos em linhas ou cadeias de produção e suprimentos, por exemplo, pode causar atrasos, perda de qualidade e queda nos resultados da empresa.

Essas situações também comprometem a expectativa do cliente final e dos demais parceiros estratégicos como fornecedores, colaboradores, consultores e distribuidores. Na ponta do projeto, também pode desestimular representantes de vendas e de serviços.

Os principais bloqueios

A seguir, apresentamos os principais bloqueios que podem comprometer todo um projeto focado para a logística.

1 - Transporte de cargas

Sabemos que a logística, apesar dos diferentes modais que podem ser utilizados, não é sinônimo apenas de transporte. Assim como relatamos na introdução, ela está ligada a diferentes etapas desde a matéria-prima até a entrega ao consumidor final, incluindo a logística reversa.

Porém, os serviços de uma transportadora, própria ou terceirizada, podem gerar ganho de tempo e qualidade ou a perda dos mesmos.

Além de fatores internos da empresa, os fatores externos como a qualidade das rodovias, portos, ferrovias, aeroportos e demais tipos de estruturas pode prejudicar a segurança e a efetividade do processo de retirada e entrega de material e produtos.

2 - A Cadeia de Suprimentos e os níveis de estoque

Quando uma empresa não revisa a sua cadeia de suprimento e não reavalia o fluxo de produção e abastecimento, ela pode perder força competitiva. Por outro lado, o excesso de produção e de estoque também pode elevar os gastos da empresa e gerar perdas quando o estoque, por exemplo, supera as expectativas de consumo do mercado.

A empresa e sua marca correm o risco de oscilar entre a falta do produto e o excesso dele em diferentes regiões do país quando não há um bom projeto de cadeia de suprimento e de administração de estoques.

3 - Altos custos operacionais e ausência de consultoria

A importância do Supply Chain ou gestão da cadeia pode exigir a presença de uma experiente consultoria na empresa. Sabemos que a logística pode gerar muitos gastos ao ser aplicada sobrecarregando o orçamento.

Quando os custos são mal calculados, podem atrapalhar na produtividade da empresa e, além de comprometer o setor logístico, prejudicar todos os demais setores operacionais, incluindo o setor de planejamento de vendas.

Pois, quando maior os custos de produção e distribuição, maior poderá ser o valor do preço final da mercadoria.

4 – Ausência de mão de obra qualificada

Em determinados casos, para reduzir gastos, algumas empresas optam por contratar mão de obra mais barata com baixa formação técnica ou acadêmica, porém esse tipo de redução de custo no capital humano poderá impactar em perdas em outros setores, a partir da incapacidade de alguns profissionais prejudicar a qualidade e a aplicação de projetos de grande porte.

É importante contratar o profissional certo, com a formação certa para executar um conjunto de atividades que contribuam com o crescimento da empresa.

Portanto, diferentes detalhes podem fazer a diferença no desenvolvimento de um projeto em logística, para isso, consulte mais informações em nosso blog, ou entre em contato conosco.

Material Direto e Material Indireto

Afinal, o que é Material Direto e Material Indireto?

O material direto é parte da estratégia de produção de uma empresa, e deve ser selecionado conforme os cálculos de custos previstos para melhorar a cadeia de suprimentos e otimizar os resultados da corporação.

Inicialmente, eles se referem às matérias-primas essenciais para a produção e demais tipos de insumos necessários para a embalagem e sua composição. Por outro lado, o material indireto se refere à matéria-prima auxiliar para o processo produtivo.

Neste artigo aprofundaremos mais a explicação sobre os conceitos básicos e essenciais para o pleno entendimento.

O material direto

Seja para os setores de Supply Chain, Logística e produção, a equipe gestora de uma empresa e sua consultoria, precisa estar atenta ao processo de compra de insumos para o processo produtivo da empresa.
Quando falamos no componente direto, estamos nos referindo às matérias-primas empregadas para a produção do produto final, para a produção da embalagem e dos demais itens necessários para sua disposição.

Tipos de Matéria prima

Quando falamos do componente direto para a produção, temos basicamente dois tipos:

  1. Matéria-prima principal: Esse tipo de componente produtivo está ligado ao material principal para a formação do produto. Por exemplo, para produzir suco de laranja, a fruta e o aroma são componentes principais para a produção. Podemos incluir o papel da embalagem, a cor da embalagem que deve ressaltar a cor do fruto, dentre outros aspectos para a existência final do produto.
  2. Matéria-prima secundária: Refere-se ao componente que não é essencial para a produção, mas é indispensável para a formação do produto.

Considerando ainda o exemplo do suco de laranja, podemos citar o açúcar e o corante para intensificar o gosto e a aparência do suco.

O que é material indireto?

Em relação ao material indireto, nos referimos aos tipos de insumos que são auxiliares para a produção do produto, porém com grande importância para todo o processo.

Permanecendo no exemplo do suco da laranja, em sua linha de produção, a fabricante sempre precisa comprar “óleo de máquina” para aplicar nas máquinas de lavagem da fruta ou de encaminhamento das embalagens finais.

O óleo para máquinas não é fundamental para o conteúdo do suco, mas é essencial para o funcionamento do processo produtivo.

Os custos

Todos os custos relacionados com a compra de componentes ou ingredientes diretos e indiretos devem ser considerados no cálculo de custos da empresa.

Para o setor logístico, os ingredientes podem nortear a escolha da matéria-prima, da linha de produção, dos setores de armazenamento e do tipo de transporte.

Em muitos casos, por exemplo, uma bebida ou alimento à base de frutas precisa ser refrigerada e necessitará de transporte refrigerado.

Portanto, considerando os conceitos básicos e mais aprofundados relacionados a esse tema, a empresa precisa manter um bom sistema de análises e de seleção de materiais. Outro fator está relacionado ao nível de qualidade de cada tipo de matéria-prima e sua adequação ao processo produtivo.

Conheça o serviço de Consultoria Em Supply Chain da Deverhum Consulting para Redução de Custos de Material Direto e Redução de Custos de Serviços e Insumos de Produção.

4 dicas para um Planejamento Orçamentário eficiente

Desenvolver um planejamento orçamentário faz parte de uma cultura de gestão que visa posicionar os projetos de uma empresa em ordem no contexto econômico, financeiro e administrativo.

Nenhuma empresa consegue tomar decisões antes de orçar despesas e qualquer tipo de gasto para solucionar determinado problema ou alcançar algum tipo de objetivo.

Dessa forma, a corporação consegue criar uma previsão de gastos, podendo adequá-la a uma determinada meta e orientando melhor o conjunto de tomada de decisões.

O planejamento orçamentário

Essa atividade faz parte de todos os esforços da área financeira, ajudando a identificar objetivos, práticas e seleção de projetos que de fato ajudam no crescimento da empresa.

Na prática otimiza o trabalho de quantificação de processos e etapas a serem estabelecidos e atingidos, além de otimizar os recursos financeiros da empresa.

A empresa, a instituição ou qualquer plano de negócio precisa orçar custos e despesas para a aquisição de bens e materiais, contas de serviços e outros compromissos essenciais para a realização de seus objetivos de mercado.

Mais controle

Esse tipo de administração prévia dos gastos ajuda a gerar uma nova cultura de controle de gastos, melhora a comunicação interna e define melhor sobre as definições de cada projeto a ser realizado ou não pela empresa. A seguir apresentamos algumas dicas fundamentais para esse feito.

1 – Defina os valores em detalhes

É importante jamais arredondar os valores. É importante que cada linha de valores declare cada valor não permitindo qualquer tipo de desvio ou desinformação sobre o preço de materiais a serem adquiridos ou sobre serviços a serem contratados pela empresa.

É fundamental que, junto com a planilha de valores, haja uma especificação detalhada a respeito de cada tipo de contratação, gasto e definição de compra a ser aprovada ou não.

Em muitos documentos de gestão, a equipe gestora pode cometer erros caso não haja estudo e compreensão sobre cada tipo de linha de gasto.

2 – Colaboração da equipe

É importante que a lista de valores orçados sejam acompanhados e verificados por todos da equipe de gestão. No caso de uma empresa de médio e grande porte é fundamental que departamentos de administração, RH, marketing e financeiro faça parte da tomada de decisão.

Dessa maneira, os principais setores da empresa tornam-se responsáveis para aprovar os orçamentos de cada departamento e de também participar da aprovação das planilhas gerais da empresa.

3 – Projeção de cenários

Sabemos que um bom administrador procura por informações para prever cenários de ameaças ou de oportunidades que possam atingir a empresa.

Muitas vezes, investir demais no mesmo produto pode ser um risco se a sua demanda está em constante queda ou se no ambiente externos há aumento de tributos e de concorrentes que possam prejudicar as vendas.

Dessa forma, revisar custos de produção faz parte da missão de planejar melhor o investimento e a renovação dos recursos de produção.

4 – Monitore as despesas do RH

Geralmente, quando a empresa está em crescimento, a corporação precisa contratar mais pessoas para dar conta do recado e manter a produtividade.

Porém, é importante verificar que a empresa não está contratando demais ou se está contratando mal. Muitas vezes, existe o risco de pagar altos salários para funcionários que não possuem habilidade ou treinamento para desenvolver o esperado.

Portanto, saber realizar um estudo prévio sobre os investimentos e gastos da empresa evita problemas financeiros e até mesmo o risco de uma falência. Sendo fundamental que a gestão da empresa desenvolva a cultura do controle interno sobre os valores investidos.

A Deverhum Consulting conta uma uma equipe especializada em Consultoria em Planejamento Orçamentário, ideal para parceiros que buscam elevar o padrão do negócio financeiramente, consolidando as mudanças necessárias na Profissionalização da Empresa e implantação da Governança Corporativa.

Legislação Logística - conheça as principais normas do setor

Legislação Logística: conheça as principais normas do setor

A legislação logística visa orientar as atividades nesse setor e conscientizar as empresas a respeito de seus direitos e deveres no decorrer das atuações desenvolvidas no mercado.

Todas as empresas e corporações logísticas precisam ter uma compreensão a respeito das leis e das normas do setor.

É importante que todas as instituições e empreendimentos que atuam nesse segmento estejam sempre informados e atualizados para manter as atividades dentro da devida legalidade.

Dessa forma, o projeto corporativo sempre terá uma boa desenvoltura em seu processo de planejamento logístico, administração de diferentes cadeias de suprimentos e de produtos, além de uma melhor gestão no processo de transporte de cargas.

A legislação logística

Recentemente, esse setor que envolve planejamento e diferentes operações, recebeu atualizações na lei como, por exemplo, a lei 12.619 de 2012, conhecida como a lei do descanso, e a nova lei dos caminhoneiros datada de março de 2015 através da lei 13.103 que revogou alguns dispositivos da lei anterior.

Porém, muitos detalhes da lei ainda são desconhecidos por grande parte dos profissionais e gestores desse setor.

Modais

Considerando os modais rodoviário, dutoviário, ferroviário, aeroviário, aquaviário e marítimo, cada modal logístico possui normas e legislação própria a ser aplicada em seu segmento de desenvolvimento, adequação e fiscalização.

Em cada setor, é importante ressaltar que há especificações sobre o limite do peso da carga, temperatura para produtos específicos, velocidade média a ser utilizada para o percurso e dentre outros fatores que devem ser de pleno conhecimento da equipe de gestão da empresa.

A importância do modal rodoviário

Sabemos que no Brasil o modal rodoviário é um dos mais utilizados, demandando grande quantidade de caminhões e carreta para transportar insumos, matéria-prima e produtos para diferentes regiões do Brasil.

A adequação à lei

Em relação ao modal rodoviário brasileiro, as empresas transportadoras e caminhoneiros autônomos tiveram que se adequar à legislação 13.103 de 2015.

Dentre as alterações, devemos ressaltar a de pedágios aplicáveis aos veículos de carga, caso a carga esteja vazia o responsável pelo veículo não paga pedágio sobre os eixos que estiverem suspensos.

Em outros casos, há a possibilidade do perdão da multa caso o cálculo do peso esteja incorreto ou em desacordo com a nota fiscal.

Não somente no modal rodoviário, mas em outros modais, o cálculo do peso é uma obrigação prevista em lei podendo gerar multas e complicações judiciais caso a empresa transportadora não obedeça o limite de peso previsto.

A jornada de trabalho

Em todos os modais, fica estabelecida a jornada de trabalho média de 8 horas, podendo variar conforme acordo com o empregador, intercalação de equipes de atuação, seja para a condução e auxílio, e previsto pagamento de taxa de insalubridade dependendo do horário e do tipo de carga envolvida.

No caso de empresas de transporte de alta escala ou padrão, é importante contratar consultoria jurídica para verificar a validação da lei sobre as diferentes atividades de planejamento, locação e transporte de produtos para as atividades nas quais a empresa se dedica para evitar multas e demais tipos de penalidades.

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