Estradas

Conheça os principais desafios da Logística no Brasil

Cada vez mais as novas estratégias e tecnologias em logística ganham adeptos no Brasil e em outros países. Porém, muitas dificuldade e desafios ainda precisam ser superados.

Algumas das barreiras enfrentadas pelas empresas do setor, nos mais diferentes modais, são:

  • Infraestruturas precárias;
  • Processos administrativos burocráticos;
  • Pouca mão de obra especializada;
  • Alta tributação.

Mas os desafios não se resumem apenas ao transporte de cargas. Toda a cadeia de suprimentos é afetada, principalmente em processos internos como; planejamento de armazenagem, circulação e distribuição de produto.

Para poder otimizar processos, reduzir prazos e elevar a receita, é necessário que a empresa tenha profissionais tecnicamente capacitados e engajados aos objetivos da organização.

Separamos neste post os principais desafios enfrentados hoje da Logística nacional.

Gostou do tema? Então siga em frente!

Infraestrutura das estradas

O alto índice de acidentes constitui um dos principais desafios da logística e tem impacto tanto na conservação da frota como no atendimento dos prazos de entrega. O transporte de cargas no Brasil utiliza, em sua maioria, o modal rodoviário, o que sujeita as empresas a lidar com os custos da falta de conservação das estradas. Sua característica primária é a movimentação de cargas de diversos portes, como produtos agrícolas e minério, para regiões distantes. Porém, os obstáculos nas estradas aumentam na proporção de sua extensão. Para lidar com esse problema, as empresas podem limitar seu raio de entrega, evitando, assim, trafegar por vias em condições precárias. As manutenções preventivas são importantes para deixar os veículos preparados para circular por mais tempo.

Custos elevados

Outro dos principais desafios em trabalhar com logística no Brasil diz respeito aos recursos financeiros aplicados no custeio das operações. O país tem uma alta carga de tributos e, para trabalhar com transportes, um grande número de outras taxas são necessárias para manter o negócio funcionando.

Para a maioria dos gestores, é complexo encontrar soluções que permitam reduzir os custos de frete. O alto preço do combustível, as taxas e encargos, seguros de carga e manutenção dos veículos são os principais fatores que oneram significativamente os custos dos serviços.

Terceirização de serviços logísticos

Trabalhar em prol da redução de custos dentro das operações, deixando-as mais enxutas e eliminando gargalos e desperdícios é questão de sobrevivência para quem quer trabalhar com logística no Brasil. Neste sentido. um grande número de empresas está apostando na adoção da terceirização de operações logísticas.

As atividades logísticas trazem um grande ônus para as empresas, pois são operações caras, tanto com gastos de mão de obra quanto com equipamentos. Em paralelo, as questões logísticas devem ser tratadas de forma assertiva, oferecendo um alto nível de qualidade de serviço e segurança.

Ao contratar um terceiro, é preciso certificar-se da reputação deste fornecedor e se ele tem estrutura adequada para atender o nível de qualidade que o empreendedor quer oferecer aos seus clientes. O ideal é que essas condições estejam descritas em um contrato e que ambas as partes estejam de acordo com todos os requisitos.

Segurança no transporte

Um dos principais problemas causados por acidentes e roubos de carga é o elevado prejuízo econômico, que afeta toda a cadeia de suprimentos. Garantir que o processo de entrega seja concluído de maneira segura é primordial para o setor de transportes. Portanto, a conscientização e a prevenção minimizam os riscos dessas ocorrências. É preciso certificar-se de que os motoristas obedeçam à legislação de trânsito, evitem excesso de velocidade e não consumam bebidas alcoólicas. Além disso, seguir viagem em condições desgastantes, como durante a chuva e no período da noite, estão entre as principais causas de acidentes.

A transportadora também pode desempenhar seu papel e assegurar que o veículo esteja em boas condições de trafegar e que não seja carregado com excesso de peso. Em último caso, é possível optar por adquirir apólices de seguro, tanto para a carga quanto para o veículo, e garantir o seu ressarcimento em caso de sinistro.

Preocupação Socioambiental

O meio ambiente é um fator que está cada vez mais presente no planejamento estratégico das empresas. Seja por pressão da sociedade e do governo, seja pela consciência ambiental, possuir um sistema que tem ações efetivas de prevenção e proteção ao meio ambiente traz uma grande vantagem competitiva e destaca as empresas no mercado.

Por lei, as empresas são oficialmente responsáveis por destinar corretamente todo o resíduo que produz. E um ramo que gera muitos resíduos sólidos é o de transporte de cargas, o que aumenta os desafios na área.

Os empreendedores devem estar capacitados sobre as necessidades e obrigatoriedades legais e incluir o assunto no planejamento da empresa, tratando a logística reversa com a devida importância.

Organização dos estoques

O nível de eficiência obtido com a gestão do estoque pode se tornar tanto uma vantagem estratégica quanto um obstáculo. A localização e organização dos materiais, a distribuição do espaço e o arranjo das prateleiras impactam no andamento do processo. Remessas de pedidos incorretos, dificuldade no embarque e atrasos no envio das mercadorias são algumas das consequências observadas quando a gestão não dedica a atenção necessária a essa atividade.

Para corrigir essa situação, o layout de armazenagem deve ser criado para assegurar a movimentação de cargas, maquinários e funcionários de forma segura. Assim, é possível aproveitar melhor o espaço, reduzir os custos de estocagem e atender aos requisitos de cada produto.

Falta de profissionais capacitados

Para que uma operação logística tenha êxito, é essencial considerar a participação dos diversos agentes encarregados em desempenhar suas atividades no processo. A capacitação técnica e o treinamento especializado desses profissionais será um fator determinante para a evolução da empresa.

Empreendedores de todos os setores reconhecem que o capital intelectual das organizações pode ajudar a minimizar o impacto dos desafios em logística no Brasil. Por essa razão, a constante capacitação dos colaboradores, desde motoristas até gestores, é tão importante.

Análise e mensuração do Desempenho Operacional

A função do processo logístico de transportes é levar as mercadorias dos produtores até os clientes, por um preço viável. Neste sentido, é adequado dizer que o setor transportador configura uma necessidade básica para o mercado, pois a demanda dos clientes será sempre constante.

Os sistemas de informação utilizados são mecanismos que podem passar a gerenciar a cadeia de transporte de ponta a ponta, garantindo maior assertividade ao processo e permitindo controle por parte dos gestores. Além disso, existem diversas oportunidades para o desenvolvimento de modais de transporte pouco utilizados, que podem ser aplicados até mesmo ao processo de exportação.

Embora o conceito de desempenho possa ser empregado em diversas atividades, o acompanhamento da atividade logística se destaca por sua relevância. A dificuldade em criar indicadores capazes de retratar o real comportamento da área acaba desestimulando os gestores. Por outro lado, é necessário persistir e encontrar formas eficientes de mensurar as tarefas. Esse tipo de abordagem contribui para a identificação de problemas de natureza financeira, operacional e comercial, pois permite a criação de planos de ação correspondentes.Os gestores devem ter consciência da necessidade de monitoramento e controle, por intermédio da medição dos fatores de prazos de entrega, custos e níveis de estoque.

Trabalhar com logística no Brasil e conseguir alcançar o sucesso dependerá de diversos fatores. Se capacitar e ter interesse em entender como o mercado de transportes funciona, descobrir o que os clientes realmente enxergam como valor ao contratar o serviço e buscar entregá-lo é essencial para obter o êxito. O mercado vem apresentando diversas oportunidades e a tecnologia também está acompanhando as necessidades dos clientes do setor. Basta força de vontade e determinação para vencer tais desafios.

Diante dos principais desafios em logística no Brasil, o que você faz para enfrentá-los? Compartilhe conosco suas experiências deixando seu comentário logo abaixo!

Terceirização Logística

Os 4 principais benefícios da Terceirização Logística

A terceirização logística é uma tendência cada vez mais evidente no mercado.

E grande parte disso se deve aos benefícios que essa relação comercial proporciona para empresas e consumidores.

Com a legislação cada vez mais se abrindo para a terceirização, já é possível repassar todas essas operações para empresas especializadas, mesmo que seja preciso contratar mais de um parceiro.

Uma das razões mais importantes que leva os gestores a optar pela terceirização é a falta de preparo para lidar com processos que influenciam diretamente nos resultados da organização. Porém, essa opção pode ser incrivelmente útil, tanto para os gestores já experimentados quanto para os iniciantes.

As companhias brasileiras que escolhem a terceirização logística estão atrás de maior eficiência operacional, reduzindo custos e investimentos em ativos. Neste post falaremos mais sobre ela, sua aplicação e os benefícios que as empresas podem obter com esse serviço.

1. Redução de custos

A redução de custos talvez seja o principal motivo que leva as empresas a optarem pela terceirização logística. Ela se dá por meio da diminuição da folha de pagamento e encargos referentes a elas e pela troca de alguns custos fixos por variáveis. Ou seja, com a gestão terceirizada, o negócio só absorve os gastos referentes ao trabalho realizado.

2. Foco no core business

Uma das grandes vantagens da terceirização logística é que a organização deixa de executar funções que não são primárias ao empreendimento. Isso permite ganhos de tempo e recursos para manter o foco na melhoria de qualidade dos produtos, garantindo diferencial competitivo e maximização dos lucros.

3. Eficiência na entrega e no transporte de cargas

Uma das etapas mais importantes dos processos logísticos é o transporte e entrega dos produtos ao cliente final. Se o cliente é o foco do negócio, a empresa precisa priorizar o atendimento a ele, trabalhando para que as entregas sejam realizadas no menor tempo possível e em excelente estado.

Ao terceirizar esses serviços, a organização delega a responsabilidade da carga a profissionais capacitados, exigindo que eles efetuem o transporte com segurança até o destino final.

Com auxílio da tecnologia, as transportadoras ainda podem localizar a melhor rota para determinadas cargas, reduzindo a probabilidade de atrasos na entrega. Além disso, elas também podem obter melhores preços de fretes, favorecendo os próprios profissionais do transporte.

4. Mais controle dos processos

Como a gestão passa a ser de responsabilidade de um parceiro, o papel do gestor de logística passa a ser mais analítico, comparando os resultados e objetivos que foram definidos. Assim, é possível verificar os motivos que possam ter levado ao não cumprimento das metas, e buscar soluções.

A otimização dos processos logísticos significa economia de tempo e dinheiro, sendo essencial para qualquer organização. Portanto, ao terceirizar a atuação, a marca passa a ter um controle simplificado dos custos e trabalhos envolvidos nas atividades internas e externas.

A terceirização logística pode ser a solução que você precisa para otimizar a sua gestão. Fale com um profissional da Deverhum Consulting para saber como implementar em sua empresa.

6 Mitos da Logística e Supply Chain

Muitos mitos que tomamos por verdade, tanto em nossa vida pessoal quanto profissional, nos impede de aproveitar diferentes oportunidades ou de aplicar corretamente nossos conhecimentos.

Portanto, o aprendizado constante, seja nos atualizando sobre assuntos que já dominamos ou na obtenção de novos conhecimentos, nos habilita a explorar e utilizar essa inteligência a nosso favor por meio de novos hábitos e boas estratégias.

Neste post, falaremos sobre 6 mitos relacionados à logística e Supply Chain. Conheça um pouco mais sobre eles e saiba diferenciá-los do que é realmente verdade!

1) É possível fazer um bom monitoramento da logística sem uso de tecnologias

O fato é que sem recorrer aos recursos tecnológicos mais desenvolvidos, o monitoramento dificilmente será um recurso plenamente satisfatório. Para quem alega que um bom monitoramento realizado com tecnologia de ponta podem sair muito caro, devem-se considerar primeiramente os prejuízos que a ausência de um monitoramento eficaz pode causar. Além do mais, a tecnologia avança tão rápido quanto se populariza, de modo que as empresas criam formas de reduzir os custos de acesso para o consumidor.

2) As rotas não precisam ser planejadas, apenas ajustadas a cada caso

Na verdade, as rotas precisam de um planejamento que contemple múltiplos fatores, como:

  • menor distância;
  • melhores rotas;
  • paradas do veículo durante o trajeto (inclusive para abastecimento);
  • quantidade de horas dirigidas;
  • capacidade de carga de cada veículo;
  • suporte aos clientes;
  • gerenciamento de riscos;

O objetivo deve ser a redução de custos e aplicando recursos tecnológicos eficientes, pois os sistemas automatizados, em geral, resultam em economia e eficiência.

3) A logística pouco interfere na fidelização de clientes

Para muitos profissionais a verdade parece óbvia, mas ainda existe quem pensa assim. Captação e fidelização de clientes não se relacionam somente ao atendimento dispensado em vendas diretas ou às estratégias de marketing. O processo pós-venda é fundamental para a satisfação do clientes e, nesse sentido, a logística desempenha um papel crucial.

Os tempos modernos caracterizam-se pela agilidade de processos, inclusive na entrega das mercadorias. O cumprimento de prazos, por exemplo, é um requisito que a maioria dos consumidores observa na hora de optar por uma empresa. Falhas podem ocorrer, principalmente em relação a imprevistos, mas há maneiras de evitá-las ou, se inevitáveis, devem ser tratadas de forma transparente.

4) A Logística 4.0 surgiu do desejo das empresas por Inovação.

Ao contrário do que se possa pensar, toda essa movimentação em busca de uma cadeia digital interconectada, não foi impulsionada pelo desejo das empresas por inovação. Na verdade, foi uma reação às mudanças nos hábitos de consumo e demandas, que exigiram uma quebra na linearidade da cadeia de suprimentos tradicional, até então pouco flexível. O aumento contínuo nas compras realizadas via internet e a tendência crescente das indústrias estruturarem canais de venda direto com os seus clientes mudaram os desafios de intralogística, distribuição e logística reversa das empresas. Passaram a ser necessárias novas formas de se realizar os processos, com mais flexibilidade, agilidade e visibilidade.

5) Uma logística de alto nível é coisa para grandes empresas

Pensar dessa forma pode ser um erro fatal para pequenas e médias empresas. Os processos logísticos, independente do nível de desenvolvimento, integram as empresas como um todo.

Neste sentido, convém que elas se planejem para efetivar uma boa logística. Infelizmente, muitas empresas pequenas e de médio porte, como lojas virtuais, não se preocupam o suficiente com o transporte e distribuição.

O e-commerce faz uso dos Correios para efetuar a entrega de suas mercadorias: mais de 90% utilizam e somente 35% recorrem às transportadoras. No entanto, nem sempre os Correios são a melhor opção, e buscar alternativas mais viáveis que ajudem na otimização dos processos logísticos e na redução de custos pode ser a melhor solução para o negócio.

6) A indústria 4.0 tem como finalidade a utilização de tecnologias na cadeia de suprimentos

Quando se fala em Indústria 4.0, muita gente imagina uma fábrica com dezenas de robôs, esteiras gigantes e automação do começo ao fim da produção. O senso comum não é muito diferente em relação à necessidade de tecnologias extremamente complexas na logística. E, aqui, mora um verdadeiro mito – não se pratica a Logística 4.0 assim: as tecnologias não representam os fins, mas os meios para se chegar aos objetivos.

Estamos falando de uma jornada, um passo a passo, com a adoção de soluções escaláveis. São iniciativas baseadas no uso inteligente de dados gerados na cadeia de suprimentos, realidades que já podem, e devem, ser utilizadas a favor dos negócios. Como resultado, ganha-se em previsibilidade de demandas, nivelamento de estoques, análises preditivas de manutenção de frota e otimização de toda a malha logística.

E você, já derrubou esses mitos na gestão administrativa da sua empresa, priorizando a logística de alto nível nos processos? Qual a sua opinião sobre o assunto? Compartilhe sua experiência conosco ou deixe sua dúvida nos comentários do blog.

Movimentação de Materiais: Saiba o que é e quais são os principais Equipamentos Utilizados.

Também conhecido como “Transporte Interno”, a movimentação de materiais se refere ao movimento de produtos dentro de uma determinada área.

Em uma fábrica, por exemplo, significa toda a movimentação com o objetivo de repor a matéria-prima da linha de produção e o transporte para diferentes setores.

O ideal é que toda movimentação de materiais seja feita de forma segura, com baixo custo, acurácia e sem danos. É para conseguir alcançar esse cenário que existem estratégias, técnicas e ferramentas específicas.

Quais os benefícios de otimizar a movimentação de materiais?

Redução de Custos:

Com a utilização de equipamentos mecânicos para a movimentação de materiais, o custo com mão de obra é reduzido. Além disso, uma boa logística interna também reduz perdas de materiais e riscos de acidentes.

Aumento da Capacidade Produtiva:

Boas práticas na movimentação de materiais geram mais agilidade em todo o ciclo produtivo, o que permite o aumento da capacidade de produção. Repensar o layout industrial aproveitando todo o espaço disponível também ajuda nesse processo.

Melhores Condições de Trabalho:

Otimizar as rotas internas, por exemplo, irá garantir mais segurança e menos “esforço” para o trabalhador, criando melhores condições de trabalho.

Melhor Distribuição:

A reorganização do layout do ambiente industrial irá melhorar a distribuição de equipamentos, produtos e pessoas na operação, garantindo um ambiente muito mais produtivo e agradável para trabalhar.

Quais o Principais Equipamentos Usados na Movimentação de Materiais?

Equipamentos para elevação e movimentação de cargas

Para que a gestão possa atuar com mais agilidade, há alguns tipos de ferramentas e Equipamentos utilizadas diariamente em ambientes como esse.

Empilhadeiras

As empilhadeiras são as principais quando falamos de transportes e armazenagem. São equipamento que carregam e descarregam mercadorias leves e pesadas com mais rapidez e facilidade.

Ela pode ser manual, elétrica ou retrátil, e ajuda muito no momento de necessidade, principalmente porque ela é muito resistente e seu corpo proporciona um carregamento muito maior em uma única vez, poupando esforços físicos.

Transpalete

O transpalete é usado para deslocar materiais de forma ordenada, facilitando a vida de quem trabalha dentro de um estoque. Seu trabalho é feito em movimentações horizontais e não são muito bons para altura.

Guindastes

Os guindastes vêm junto com a cinta de elevação de carga, feita de poliéster, que se amarra ao corpo do produto para que sua levitação com a grua ou materiais relacionados possa ser segura e fácil.

Elas são feitas de um material totalmente resistente, são impermeáveis e ainda resistem ao calor. São muito modernas e possuem uma enorme duração, podendo substituir até mesmo o cabo de aço.

Esteiras Transportadoras

As esteiras transportadoras permitem que os trabalhos de grandes dimensões possam ser feitos com mais rapidez e segurança. Ninguém necessita carregar as cargas, somente controlar o funcionamento da máquina.

Equipamento de segurança individual (EPI)

Um dos pontos mais importante em todo esse meio, é a necessidade em fazer uso do EPI (equipamento de segurança individual).

Todos os funcionários que trabalham com armazenagem e carregamento de cargas necessitam se proteger, pois trabalham com cargas pesadas.

Além disso, qualquer risco como quedas, quebras ou vazamentos de produtos não será problematizado se todos os trabalhadores estiverem devidamente protegidos, para que a saúde e integridade física de cada indivíduo não sofra dano algum.

Esses materiais são necessários e obrigatórios. Aulas e treinamentos são dados para que eles sejam usados corretamente, como o cinto de segurança EPI, capacetes, botas, luvas, óculos, entre outros equipamentos que podem ser pedidos.

Planejamento na Movimentação de Materiais

A movimentação de materiais deve ser consequência de um plano estudado e muito bem estruturado. As necessidades, objetivos e métodos devem ser definidos antes de qualquer passo.

Um bom planejamento deve ser desenvolvido por uma equipe de fornecedores, consultores e gestores, que precisam conhecer muito bem a operação e os objetivos estratégicos da empresa.

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CES dita o futuro, mas no presente tem logística ruim e internet escassa

Feira de tecnologia em Las Vegas é palco para diversas inovações, mas também tem sua pitada de exotismo e repete erros das grandes feiras

Por Nelson dos Santos, Las Vegas (EUA) | Publicado em 17 jan 2020, 07h00 (Quatro Rodas)

Os números da edição de 2019 (os de 2020 ainda não foram divulgados) falam por si só: mesmo sendo uma feira fechada para o grande público e com ingressos propositalmente caros, mais de 175 mil pessoas passaram pelos quase 270 mil m² de exposições.

Para se ter uma ideia do gigantismo, a CES se espalha por quatro hotéis e dois pavilhões de exposições. E, ao contrário do salão de Frankfurt, que também ocorre em diferentes áreas, esses locais não ficam próximos uns aos outros.

E este é um dos velhos problemas que a não tão moderna (sua primeira edição data de 1967) CES se equipara à feiras tradicionais.

O trânsito para acessar os diferentes locais é intenso, e não é incomum perder até uma hora apenas para conseguir chegar ao local partindo da principal avenida da cidade.

É verdade que a CES e Las Vegas tentam implementar a tão propagandeada mobilidade alternativa para facilitar a vida dos visitantes.

Mas os ônibus entre os pavilhões, apesar de gratuitos, não contam com faixas exclusivas de circulação e ficam presos no mar de carros.

O monotrilho da cidade é uma alternativa, mas ele não atende a todos os locais da CES, é caro até para quem ganha em dólar (mais de R$ 20 cada passagem) e não há nenhum incentivo por parte da cidade, como um desconto, para que os atendentes da CES abram mão dos carros.

O futuro da conexão (paga)

A credencial impressa em papel (e que custa mais de R$ 1.200 para ser reposta em caso de perda) conta com um QR Code para facilitar cadastros e modernizar o controle dos visitantes.

Mas não há nada disso na entrada de cada pavilhão. Após uma revista simples, os funcionários sequer conferem a foto da credencial ou checam o código de barras para verificar a autenticidade do documento.

Em um país traumatizado com o terrorismo, a facilidade de acesso à CES é impressionante.

Muito mais difícil é ter acesso à internet. Quem não tiver chip de celular internacional precisará caçar as raras redes Wi-Fi abertas no local.

É verdade que quase nenhuma grande feira oferece internet grátis a seus frequentadores, mas é no mínimo irônico que no estande onde empresas alardeiam as grandes velocidades da conexão 5G, você precise pagar até R$ 60 para ter direito a um dia de internet no local.

Vibradores, maconha e muita realidade virtual

(Nelson dos Santos/Quatro Rodas)

A CES divide seus mais de 4.400 expositores por áreas, o que é ótimo. Lá você descobre que a tecnologia pode ser aplicada a itens tão frugais como bancos, bicicletas e até vibradores.

Para atrair potenciais interessados em investir no negócio para cada estande vale tudo. Sorteio de brindes, demonstrações surreais e até carne que não é carne.

Esta é a premissa da Impossible Foods, start-up que está investindo no mercado de alimentos sintéticos vegetarianos.

(Nelson dos Santos/Quatro Rodas)

Na área de drones, uma pequena piscina é palco da exibição de uma espécie de mini-submarino elétrico, que puxa um mergulhador pra lá e pra cá no tanque com pouco mais de cinco metros de comprimento.

Alguns metros ao lado uma empresa que faz cadeiras de massagem tem fila para quem queira testar seus produtos — que são muito convenientes em um local onde se anda mais de 10 km facilmente.

O Google, gigante do setor, ganhou um estande exclusivo na parte externa de um dos pavilhões, e promoveu gincanas entre os visitantes que davam de meias a celulares de brindes. Deu certo: a fila para participar passava das duas horas.

Os equipamentos de realidade virtual fazem sucesso, sobretudo se combinados a assentos que chacoalham conforme o que é mostrado na tela. Mas um dos locais mais disputados da CES era um estande repleto de fliperamas.

Apesar de modernas, as máquinas mostram que há mercado para quem cresceu jogando Atari ou Mega-Drive.

O que não muda é a presença maciça dos chineses, sobretudo os que representam empresas “pequenas” (se é que dá para usar isso no país asiático).

Geralmente em duplas, eles ficam em estandes simples e com os exóticos nomes ocidentais de suas companhias.

Algumas engenhocas chamam a atenção pelo inusitado. Caixinhas de areia que analisam o cocô do gato a um robô que leva o papel higiênico até você apresentam soluções para problemas que quase ninguém sabia que existia — ou talvez nem exista.

Já outras, de tão futuristas, parecem habitar apenas os sonhos de seus desenvolvedores, como o Mercedes AVTR controlado por gestos.

Mas essa é a CES: com problemas atuais, muita tecnologia e pitadas de exotismo, ela é a representação perfeita da salada digital que se tornou a sociedade atual.

Veja também:

 

OCT - Order Cycle Time

O que é e como calcular o OCT – Order Cycle Time

Independentemente do setor, tarefa ou processo que se pretende otimizar, para poder melhorar é necessário conhecer e mensurar.

É nesse ponto que entram os Indicadores de Desempenho, ou KPIs (Key Performance Indicators).

Dando continuidade com a nossa série de artigos sobre KPIs Logísticos, hoje falaremos sobre o OCT (Order Cycle Time), ou Tempo de Ciclo de Pedido, que visa mensurar a velocidade com que os pedidos são atendidos pela empresa.

O que é o OCT (Order Cycle Time)?

Este é um KPI sensível, pois lida diretamente com a satisfação do cliente. O OCT considera o tempo total transcorrido do momento em que um pedido é realizado até a sua efetiva entrega ao destinatário.

É o tempo percebido pelo cliente e sobre o qual as suas expectativas são depositadas após ser informado o prazo de entrega.

Como Calcular o OCT (Order Cycle Time)?

Para calcular o OCT é bem simples: basta subtrair da data da entrega a data da efetivação do pedido.

OCT = (data da entrega - data do pedido)/n

Onde:
Data de Entrega = A data / hora em que o pedido foi entregue e aceito pelo cliente ou pelo agente do cliente no ponto de entrega acordado.
Data do Pedido = A data / hora em que o pedido foi enviado para o cliente
n = número total de pedidos ou linhas de pedidos entregues

Qual a Importância de se calcular o OCT (Order Cycle Time)?

Um cenário ideal indica que os pedidos sejam entregues em um prazo inferior a 24 horas em localidades próximas à empresa. Por outro lado, é importante ter controle sobre todas as variáveis que podem influenciar nesse dado.

Empresas com menor tempo de ciclo de pedidos são mais responsivas aos pedidos dos clientes. Prazos mais longos podem resultar em insatisfação do cliente e em desvantagem competitiva. O tempo do ciclo do pedido é considerado menos relevante para as cadeias de suprimentos de produção para estoque, geralmente elas dão mais ênfase à melhoria das taxas de preenchimento.

Saiba mais sobre cada uma destas KPIs...

Por que mensurar o Nível Médio do Estoque

Por que mensurar o Nível Médio do Estoque?

O nível médio de estoque é um dos principais indicadores no processo de gestão de entrada e saída de produtos.

Sabemos que existem diferentes indicadores que um gestor precisa monitorar para garantir uma positiva operação em sua empresa.

Quando falamos em monitoramento de produtos, serviços e todo o processo de estocagem do negócio, estamos nos referindo a processos organizacionais que devem fazer parte do dia a dia da organização.

O nível médio do estoque

Atualmente, no mercado de diferentes setores e segmentos, um dos principais indicadores que precisam ser acompanhados é o estoque médio.

Lembramos que a identificação, organização e descrição desse tipo de indicador envolve diferentes aplicações e formas de cálculo, o que pode prejudicar até mesmo o seu entendimento no ambiente interno e externo da empresa em seu processo de administração e planejamento.

O que é nível médio do estoque?

Geralmente, ele também é conhecido como estoque de segurança, refere-se a um número direto e simplificado sobre a quantidade de insumos e produtos de posse da empresa ou do processo de armazenamento por determinado período de tempo conforme cada categoria de produto.

O prazo médio

Quando falamos em PME (Prazo Médio de Estocagem) abordamos sobre um dos indicadores mais importantes do mercado, onde os os custos com produtos em estoque podem depreciar ou encarecer o preço do item ofertado aos consumidores finais no mercado.

Esse intervalo precisa ser monitorado e gerar na empresa a cultura de reavaliar condições de mercado para melhorias das condições e custos do estoque.

Como utilizar?

Conhecendo o nível médio de estoque e o prazo médio de estocagem, o gestor e sua equipe de administração conseguirão tomar melhores decisões.

Essas decisões poderão ser pontuais ou gerais, e serão mais eficazes em relação à gestão de estoques e das operações logísticas.

Ressaltamos que o prazo médio de estocagem pode abranger os dias que os produtos ficam estagnados no estoque em determinado período de tempo.

O projeto logístico

evemos lembrar que o estoque, a armazenagem e o transporte são tópicos funcionais dentro de um abrangente projeto de logística que parte desde a matéria-prima até a venda do produto final na linha de vendas.

Considerando o conceito logístico do projeto, trabalhamos com o prazo, o giro de mercadorias e demais implicações de custos.

Nesse processo, quanto menor for o prazo de estocagem, melhor será para a empresa e para toda a cadeia de suprimentos e de vendas.

A importância do tempo

O tempo interfere muito no estoque que está parada, em processo de vendas ou de transporte.

Dessa maneira, a gestão e a equipe responsável pelo projeto logístico deve conhecer quais são os produtos com viabilidade econômica e financeira suficiente para gerar o máximo de benefício à empresa.

Conclusão

Assim, a empresa terá uma melhor visão sobre a sua força de mercado a partir de seu estoque.

Não deixe de conferir as novidades em nosso blog, pois ao conhecer o nível médio de estoque a gestão conseguirá identificar desperdícios, evitando o excesso de investimentos e esforços em todo o processo de cadeia de suprimento e de cadeia produtiva.

O Custo de Transporte como um Percentual das Vendas

O Custo de Transporte como um Percentual das Vendas

O custo de transporte interfere diretamente no cálculo de valores da produção de uma mercadoria e no preço final de produtos e serviços.

Numa abordagem relacionada com projeto e planejamento logístico, o transporte é um dos tópicos essenciais presentes em toda a cadeia de suprimentos existente na produção, no desenvolvimento de produtos e na disposição do produto na linha de vendas.

Devemos sempre avaliar e reavaliar a evolução desse tipo de cálculo na descrição de custos e despesas referentes com a mobilidade e alocação dos insumos, produtos e estoques, para não comprometer a previsão de retorno e de receitas atingidas com as vendas.

O custo de transporte

Sabemos que a mobilidade de matéria-prima, insumos e produto final é apontada como uma das principais preocupações no processo de distribuição e posicionamento do produto dentro de um projeto abrangente de vendas.

No Brasil, por exemplo, considerando as nossas rodovias e ferrovias, as linhas de transporte de cargas é um dos principais obstáculos para a competitividade com grandes perdas em comparação com a estrutura de outros países.

O custo Brasil

Quando falamos em produtividade e crescimento da economia em diferentes escalas, o nosso país ainda não investe na área de transportes e perde espaço comercial no exterior, apesar da forte necessidade de escoar commodities agrícolas e minerais como principais produtos para exportação.

Nas pequenas empresas

Além do custo de transporte implicar na condição da macro economia, segundo dados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e Sebrae, os gastos das pequenas empresas com logística chegam a 6,6% do faturamento.

Segundo os dados, os custos assumidos pelas empresas de médio e grande porte, respectivamente, têm um custo de 6,1% e 7,5% do que arrecadam com as vendas.

Na prática

Se uma carreta de sete eixos transporta trinta toneladas de açúcar entre duas cidades no mesmo estado, ela pode ter um custo operacional de R$ 2,2 mil, o que representa 7,3% do valor total da carga, valor total próximo de 30 mil reais.

Cálculo

No cálculo do custo de transporte, o percentual de custo deve ser calculado em relação ao faturamento, considerando a receita total de vendas dividida pelo custo total de transporte.

A fórmula do cálculo é a seguinte: (Receita total de vendas) dividido por (Custo total de transporte)) x 100.

Planilha de gastos

Cada empresa, seja de pequeno, médio ou grande porte precisa considerar esses valores numa planilha de gastos que contenha os valores de pedágios, combustível, lubrificantes, pneus, câmaras de ar, protetores, depreciação do caminhão, manutenção do caminhão e remuneração do motorista.

Portanto, o percentual dos gastos com logísticas interfere muito na administração e gestão das empresas.

Atualmente, segundo dados de 2010, acredita-se que que o percentual dos custos logísticos em relação ao PIB no Brasil seja de aproximadamente 10,6%, contra 7,7% do PIB dos EUA.

Na média, segundo dados da Associação Brasileira de Logística (Aslog), o impacto da logística no custo final dos produtos de consumo no Brasil é de 7,2%, contra 4% nos EUA.

Estudo de Malha Logística

Outro ponto de grande impacto nos custos de transporte é a malha logística utilizada pela empresa. Um estudo dos pontos de coletas, pontos de entrega e perfil da carga, permite otimizar a utilização dos equipamentos (Rodo trens, Carretas, Trucks, VUC (veículo Urbano de Carga), Peruas, etc.). O estudo de malha além de otimizar a utilização cúbica dos equipamentos, permite criar rotas que sejam mais eficientes, avaliando frequência de entregas por área / região.

Percebe como os custos de transporte refletem diretamente nos lucros de sua empresa? Portanto, não perca mais tempo, fale agora mesmo com um de nossos Consultores e descubra como planejar e gerenciar corretamente sua malha logística, reduzindo custos e otimizando sua margem de lucros.

Aguardamos o seu contato!

Encontro de logística em Piracicaba discute transporte de cargas e agronegócio

'Café da Manhã com Logística' será na sexta-feira (13) e recebe inscrições gratuitas com doação de 1 litro de leite.

Por G1 Piracicaba e Região | 03/12/2019 11h48 Atualizado há 22 horas

O "Café da Manhã com Logística" está com inscrições abertas em Piracicaba (SP). O evento será realizado na sexta-feira (13) na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP) e reunirá debates, painéis e presença de profissionais da área. A participação é gratuita, com doação de um litro de leite.

Segundo a organização, o objetivo é aproximar agentes do setor logístico para a apresentação dos principais acontecimentos do mercado de transporte de cargas agroindustriais.

A programação do evento começará às 8h, com o credenciamento dos participantes, seguida da abertura do “Café da Manhã” e das apresentações dos painéis sobre o panorama logístico de 2019, do mercado de grãos, de fertilizantes e do setor sucroenergético.

O encontro abordará também os custos rodoviários e as previsões para o mercado de fretes. Em seguida, será realizada a mesa redonda e o encerramento do evento. Os interessados devem se inscrever pela internet.

De acordo com a organização, os leites serão destinados a entidades assistenciais de Piracicaba.

Serviço

Café da Manhã com Logística
Quando: sexta-feira (13), a partir das 8h
Onde: Esalq, na Avenida Pádua Dias, 11. São Dimas
Quanto: gratuito com doação de 1 litro de leite

O que é OTD (On-Time Delivery) e como calcular este Indicador

Os indicadores de performance (KPIs) são fundamentais para o crescimento de uma empresa e graças à sua avaliação é possível analisar os resultados de todos os setores, especialmente, na logística.

"Se você não pode medir, você não pode gerenciar." - Peter Drucker.

Continuando com a nossa série de artigos sobre KPIs Logísticos, hoje falaremos sobre o OTD (On-Time Delivery), que se trata de um indicador que mede o percentual de pedidos entregues dentro do prazo e é utilizado para mensurar o tempo de separação e expedição do pedido.

Como Calcular o OTD

Calcula-se o OTD por meio da fórmula:

Entregas realizadas no prazo ÷ Total de entregas realizadas no período X 100.

Por exemplo: se uma empresa realizou 100 entregas em um dia e apenas 50 delas chegaram no prazo, o cálculo seria: 50÷100=0,5×100=50%. Ou seja, seu OTD é de 50%.

Quanto maior o OTD, melhor. Porém, o valor ideal pode variar de acordo com a densidade da área da entrega e a distância do percurso.

Como Otimizar o OTD

Alguns fatores que podem contribuir para a otimização desse indicador é uma boa organização das rotas de entrega com a adequada visualização dos mapas e rotas envolvidos de transporte. Além disso, a implementação da prática de agendamento de entregas também pode ser um grande diferencial competitivo para o negócio.

Os KPIs logísticos são recursos fundamentais para a avaliação dos processos em andamento e identificação de gargalos, criando um ponto de partida para a elaboração de planos de ação mais acertados. A partir daí, torna-se possível adotar estratégias que realmente contribuam para a otimização dos resultados corporativos.

Saiba mais sobre cada uma destas KPIs...