O Comportamento das Commodities Industriais

Considerando os tipos essenciais de commodity, as de origem de processos industrializados possuem alto valor de mercado.

Quando falamos em commodities industriais nos referimos a determinado tipo de produto ou bem que ainda está em seu estado primário e pode ser comercializado no mercado e até mesmo nas bolsas de valores.

São bens que apresentam valor comercial, estratégico e mercadológico, assim como ocorrem com a commodity agrícola, energética e financeira.

No mercado, em geral as empresas precisam negociar insumos e produtos de origem industrializada, mineral, agrícola e até mesmo extrativista.

Em todos os casos os valores de mercado podem impactar nos custos de produção e de distribuição a médio e longo prazo.

As commodities industriais

Muitas vezes, a base de um equipamento ou peças essenciais para a complementação de um produção podem ser consideradas, dependendo do projeto, como commodity vinculado à produção e entrega industrializada.

São produtos que influenciam o comportamento do mercado de modo abrangente em diferentes setores econômicos.

Os valores de cada tipo específico, mesmo para a área industrial, podem oscilar dependendo das atividades, do comportamentos de cenários econômicos e de outros fatores externos. As oscilações de preços podem depender também do comportamento de consumo no comércio e com o nível de oferta de matérias-primas.

O caso do Brasil

Mesmo o nosso país tendo centros produtivos de petróleo, energia, indústria avançada e de geração de conhecimento tecnológico, o Brasil é mais forte no segmento mineral, agrícola e extrativista como força produtiva.

Nesses setores, o Brasil é forte produtor e exportador de commodities, principalmente, para economias avançadas como o mercado da União Europeia e dos EUA.

O país exporta muito café, soja, açúcar, algodão, leite, carne, mas também tem se destacado na produção de projetos para satélites espaciais, equipamentos eletrônicos e automotivos.

No setor automotivo e eletrônico, o Brasil sempre foi um grande importador de insumos industrializados, registrando crescimento em áreas pontuais.

Com o processo de desindustrialização registrado no país entre 2010 e 2020, o mercado de commodity industrializada nacional se tornaria mais específico.

Visão geral

Por exemplo, se uma montadora para montar seus carros precisa de bons motores, o motor pode ser considerado como commodity, mas se a fabricante de motores precisa de peças, cada peça pode ser considerada também como commodity.

Nenhuma empresa é autossuficiente em todos os tipos de peças e insumos necessitando de bons fornecedores e parceiros.

Preço de mercado

Geralmente, quando um bem ou produto é considerado como commodity pode ter o seu valor calculado segundo as cotações de mercado nacional e internacional, das aplicações na bolsa de valores e pela média de mercado.

O preço pode ser influenciado pelo aumento ou queda da demanda e também por outros fatores como avanço tecnológico e inovação.

Numa visão básica, nos referimos à matéria-prima e aos insumos para a manutenção de cadeia produtiva e de produção de futuros produtos.

Considerando os tipos essenciais de commodity, mesmo referindo a agrícola, a mineral, a energética e a financeira, as de origem de processos industrializados também possuem alto valor de mercado.

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A Formação Multidisciplinar do Profissional de Suprimentos

O profissional de suprimentos tem sido muito demandado para o desenvolvimento e aplicação de projetos logísticos e de produção para diferentes empresas.

Independente do segmento, ter bons planejadores e executores de tarefas é essencial para empresas de diversos ramos e portes mercadológicos.

Um dos principais focos é ter capacidade para atuar em mercados nacionais e globais, informatizar processos e, principalmente, gerar força competitiva perante a concorrência.

A constante busca por competitividade tem crescido bastante atualmente, principalmente, para entregar mais qualidade e melhores experiências para o cliente final. Esses objetivos exigem da empresa melhores projetos e práticas que começam no setor de compras e suprimentos.

Geralmente, as empresas ainda consideram o “estoque” como custo e o fornecimento como um canal ainda inseguro para a manutenção do projeto produtivo das empresas. Por outro lado, empresas mais avançadas já utilizam gestão mais avançada sobre seus inventários para melhorar a organização e reduzir custos operacionais.

O profissional de suprimentos

Seja para atuar nessa área ou em todos os pontos de um processo logístico, o profissional pode procurar formação acadêmica nas áreas de marketing, administração, engenharia e demais áreas técnicas dedicadas à produção.

As empresas exigem boa formação acadêmica e técnica desse profissional e capacidade de prever cenários produtivos e de mercado.

Perfil

Dentre os aspectos desse profissional, é importante que ele tenha visão holística, ou seja, visão abrangente a partir de diferentes pontos de atuação incluindo as tarefas de pesquisa de mercado, negociação, visão integrada de cada ponto existente na cadeia produtiva e amplo utilização da tecnologia da informação.

Adicionalmente, o fato do profissional de suprimentos invariavelmente ter que lidar com interesses de outras áreas exige que ele domine duas habilidades fundamentais: liderança e persuasão. Essas são duas competências complexas que demandam tempo e técnica para serem desenvolvidas.

Conhecimentos

É fundamental que domine conhecimentos nas áreas de administração e mercado, considerando sempre a cadeia produtiva.

O fluxo de produção

Geralmente, as empresas dependem desse tipo de colaborador para integrar a cadeia produtiva, melhorar o fluxo de produtos e serviços e identificar recursos necessários para o projeto.

Avanço tecnológico

O colaborador que atua nessa área precisa dominar a tecnologia presente através de sistemas, automação e troca de informações presentes no decorrer da cadeia.

Em certos casos, poderá ser importante dominar métodos como VMI (Vendor material inventory), EDI (Eletronic Data Interface) e WMS (Warehouse Management System), além de outras aplicações.

Procedimentos

Esse profissional precisa ajudar a alocar insumos e produtos e ajudar que os mesmos possam ser movimentados de forma mais segura e mais rápida.

Essa movimentação inclui os ativos referentes aos estoques e demais insumos.

Visão holística

É importante que ele e toda a equipe possa enxergar toda a cadeia de suprimentos e cada ponto essencial do processo produtivo. Essa visão é fundamental para o processo de planejamento que lida com estratégias, táticas e ações operacionais.

Portanto, a empresa necessita muito da contribuição desse perfil de colaborador no quadro de sua empresa e na aplicação de seus projetos.

O sucesso dos projetos é importante para a atuação da empresa em um mercado cada vez mais competitivo e que depende da inovação tecnológica.

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Gestão de Riscos na Base de Fornecimento pós Covid-19

A gestão de riscos é uma das iniciativas mais essenciais em período de pandemia e de pós-pandemia.

Seja para elevar a segurança sanitária de funcionários e clientes ou para proteger a empresa de possíveis erros, é fundamental que exista um projeto abrangente.

Sabemos que a realização desse tipo de controle se tornou bastante relevante em diferentes empresas. Mesmo em períodos antes da pandemia do novo coronavírus, muitas empresas já estavam implementando novos projetos de proteção visando os impactos da automação e da inserção da inteligência artificial.

Por outro lado, durante o ano de 2020, a adição do trabalho remoto realizado em processo de home office reduziu o controle das empresas sobre os seus colaboradores.

A Gestão de Riscos Pós-Pandemia

Sabemos que toda essa situação pandêmica irá passar e o dia a dia normal voltará aos poucos a ser realizado na convivência social e na produção econômica de pessoas e empresas.

Será necessário que empresas de diferentes segmentos de mercados, de atuação logística e mercadológica revisem seus projetos de controle e de aplicação de projetos de controle de qualidade e de segurança.

Se antes da pandemia muitas empresas estavam revisando suas normas de condutas técnicas e produtivas para reduzir o nível de erros e inconformidades, essa missão se tornará obrigatória a partir do ciclo 2021 e 2022 com a projeção de término do estado de pandemia nas principais economias do mundo.

Foco

As empresas que, no momento, estão atuando parcialmente ou integralmente em home office não podem perder o foco em seus objetivos.

No decorrer da pandemia, percebemos que é crescente a quantidade de empresas que estão perdidas sem saber por onde recomeçar em seus mercados pelo simples fato de ainda não compreenderem os novos comportamentos dos consumidores e das empresas parceiras de negócios.

Para o mercado, o que será o “novo normal”? Quem será o “novo consumidor''? Quais práticas se tornarão essenciais para o dimensionamento de novos micro mercados orientados pelas novas práticas do mercado remoto e da compra online?

Por outro lado, será crescente a preocupação das pessoas com as questões de segurança sanitária e de qualidade que gostarão de encontrar nos produtos e nos serviços disponibilizados pelas marcas e empresas.

Novos cenários

Considerando os novos comportamentos e tipos de demandas que já estão surgindo, controles erros e regularizar os ritmos produtivos de uma empresa se tornará mais desafiador nos próximos anos.

O mercado mundial

Além das adaptações necessárias nas empresas brasileiras, considerando o mercado internacional, diferentes indústrias foram afetadas com os impactos da pandemia, incluindo segmentos de consumo chave como automóvel, viagens, bens de consumo e eletrônica.

No decorrer do ano de 2020, na Coreia do Sul, uma grande fabricante de automóveis precisou fechar sete fábricas devido à incapacidade de seus fornecedores de entregarem as peças essenciais para a linha de produção.

Portanto, para desenvolver novas normas de controle para manter a produção, a qualidade e a segurança visando reduzir erros e desperdícios, é fundamental revisar e reforçar as normas e as pesquisas de prevenção.

Leia também: Perspectivas do setor Logístico pós-pandemia

4 investimentos em logística para impulsionar o seu negócio

Quando falamos em investimentos em logística nos referimos a diferentes iniciativas e plataformas financeiras que visam melhorar recursos e processos para o planejamento, distribuição e alocação de produtos e serviços.

Dessa forma, é importante que empreendedores e empresas em geral pesquisem e conheçam as principais opções de investimento para elevar a qualidade logística e capacidade de resposta da corporação nesse setor.

Se a sua empresa precisa melhorar o investimento de recursos e de capital, fique atento às explicações que daremos neste artigo.

Investimentos em logística

Quando falamos nesse tipo de investimento temos quatro tipos de implementação:

  • Investir em pessoas;
  • Investir em equipamentos;
  • Investir em métodos;
  • Investir em capital;

Inicialmente, o investimento em pessoas envolve a contratação e capacitação de pessoas que estejam aptas para atuarem em linhas de produção, estoque, transporte e controle de distribuição, além de outros níveis estratégicos.

Ao investir em equipamentos, a empresa poderá trocar máquinas como esteiras, máquinas de registros, computadores, emissores de notas e etiquetas, GPS e entre outras formas de tecnologia.

O investimento de capital poderá depender de aplicação direta de recursos dos proprietários e investidores da corporação, além de possibilitar a aplicação em fundos de investimento como forma de aumentar o capital. A seguir damos quatro dicas de investimentos financeiros para o setor logísticos.

Como investir na área financeira?

Como investir e aumentar a verba destinada para o setor logístico? Além da responsabilidade administrativa e alocação de recursos diretos, a empresa poderá manter aplicações para otimizar recursos, veja a seguir.

‍1 – Fundo de Investimento

Aderir a esse tipo de investimento se refere a fazer parte de grupos de investidores que compartilham capitais. Os capitais compartilhados podem ajudar a impulsionar os lucros e manter a empresa com a sua margem sob controle.

Existem sete tipos de fundos:

1 - Multimercados;
2 - Referenciados;
3 - Dívida externa;
4 - Dívida interna;
5 - Renda fixa;
6 - Cambiais;
7 - Ações.
2 – Aplicação em títulos públicos

A empresa ainda pode optar por investir em ativos de renda fixa, certificados de dívida emitidos pelo governo federal, dessa forma será possível atrair financiadores para ações de aplicação financeira.

É possível utilizar o programa de Tesouro Direto com aplicações a partir de R$ 30,00 reais para gerar um novo fluxo de investimento para as áreas internas da empresa.

Mas, lembramos que o tesouro direto é um investimento de longo prazo, pois valores informados na aquisição só são garantidos se o investidor permanecer com as ações até a data prevista.

‍3 – Crédito

Além de optar por créditos bancários para troca de equipamentos ou linhas logísticas na empresa, a empresa, dependendo de seu segmento, pode aplicar parte de seus lucros excedentes na LCI (Letras de Crédito Imobiliário) como uma fonte de título de renda fixa proveniente do setor imobiliário.

‍4 - Ações na Bolsa de Valores

O acesso de ações na Bolsa de Valores é um dos caminhos mais conhecidos por empresas do setor logístico para aplicar parte de seus capitais, porém trata-se de investimento com risco.

Investimentos administrativos e gerenciais

Além do investimento de capitais, como citados anteriormente, a empresa ainda pode fazer investimento direto usando parte de sua receita ou lucro para aquisição direta de equipamentos, treinamento, contratação de empresas terceirizadas e entre outras demandas estratégicas.

A empresa pode decidir, por exemplo, trocar parte de seus equipamentos ou a maquinaria de estocagem por completo. Porém, cada tipo de iniciativa vai exigir alocação de recursos que poderão exigir aplicações como as indicadas neste artigo.

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Entenda o que é Paperless e sua aplicação na logística

Todos os processos logísticos estão se tornando cada vez mais digitalizados e integrados via internet para abranger diferentes funções.

Saber o que é Paperless e procurar empregar soluções que eliminam o uso de papel nos processos de emissão de guias de autorização, informação e demais atividades ajuda a digitalizar a empresa e seus processos estratégicos de atendimento interno e externo.

No contexto logístico, emitir documentos e atualizá-los de forma digitalizada acelera processos e mantém toda a equipe, inclusive os membro remotos, sempre informados e habilitados para responder às demandas constantes da corporação e do mercado.

Todos os processos logísticos estão se tornando cada vez mais digitalizados e integrados via internet para abranger diferentes funções, pontos de venda e de distribuição.

Mas, o que é Paperless?

Ao pé da letra, esse termo significa “processo sem papel”. Trata-se de diversos procedimentos de trabalho, organização e demais funcionalidades que visam iniciar e concluir determinadas tarefas sem utilização de papel.

No caso das empresas, permite organizar e implementar operações de uma empresa sem utilizar papel.

Por outro lado, esse método pode influenciar a maneira como os profissionais lidam com documentos, tarefas administrativas e atividades que requerem protocolo e demais detalhes para conclusão das operações.

Benefícios do Paperless

A implementação desse modelo sem papel gera benefícios como:

  • Economia de papel;
  • Aceleração de atividades;
  • Segurança nas informações corporativas;
  • Rápida correção em casos de inadequações;
  • Acessibilidade tecnológica para os membros da equipe.

O passado e o futuro

Ainda existem empresas que usam o método antigo para gerir suas informações dependendo do papel impresso para organização de dados.

Depender somente do papel é coisa do passado, o novo processo de gestão depende de processos de digitalização e otimização de dados que eliminam o uso do papel.

Porém, algumas empresas ainda utilizam o método híbrido (papel e dados digitais) para compor conteúdo de segurança para situações jurídicas e fiscais.

A logística certa

Para a equipe que trabalha com logística precisa lidar com diversos documentos, esses documentos podem ser os avisos de entrega, CTEs, notas fiscais, faturas de frete, ordens de compra e entre outros registros essenciais.

Em muitos casos, alguns documentos não são tão importantes para o funcionamento do negócio, e mesmo assim podem gerar papelada desnecessária, além de sobrecarregar a impressora da empresa.

A logística se torna mais rápida quando não depende mais da burocracia governamental e empresarial que antes exigia a impressão de três guias para cada documento emitido.

Atualmente, combinando os avanços do governo, das empresas e dos recursos tecnológicos, várias operadoras logísticas já investem em computadores móveis e tablets para reduzir o uso de documentos impressos.

Dessa maneira, a digitalização é um processo que já existe e gera grandes ganhos para empresas, instituições públicas e clientes.

Através desse processo sem papel, temos o uso de documentos e contratos digitalizados, incluindo as consultas online também podem ser feitas para acelerar as buscas por informações e produtos.

Por outro lado, são mudanças que podem exigir capacitação das equipes de atendimento, transporte e vendas. É importante que a empresa e seus colaboradores estejam aptos a inserir as inovações tecnológicas no dia a dia das tarefas laborais no mercado.

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