Como o B.I. Redefine a Visão Estratégica na Gestão da Supply Chain

A gestão da cadeia de suprimentos, ou Supply Chain Management (SCM), desempenha um papel fundamental nas operações empresariais, garantindo a eficiência na entrega de produtos e serviços. À medida que as empresas buscam aprimorar suas estratégias e processos, o Business Intelligence (B.I.) emerge como uma ferramenta poderosa para redefinir a visão estratégica na gestão da supply chain.

O Papel Estratégico da Supply Chain na Atualidade

A cadeia de suprimentos moderna enfrenta desafios cada vez mais complexos, incluindo a globalização, mudanças nas demandas dos consumidores e a necessidade de respostas rápidas a eventos imprevistos. Nesse cenário, a capacidade de tomar decisões informadas é crucial para o sucesso empresarial.

Introdução ao Business Intelligence na Supply Chain

O Business Intelligence envolve a coleta, análise e apresentação de dados para apoiar o processo decisório. No contexto da gestão da supply chain, o B.I. proporciona uma visão abrangente e em tempo real de todas as etapas do processo, desde a produção até a entrega ao cliente.

  1. Análise Preditiva para Antecipar Tendências
    O B.I. permite a análise preditiva, utilizando algoritmos avançados para identificar padrões e prever tendências futuras. Na gestão da supply chain, essa capacidade é essencial para antecipar variações na demanda, otimizar níveis de estoque e evitar gargalos na produção.
  2. Otimização da Eficiência Operacional
    A eficiência operacional é vital na gestão da supply chain. O B.I. proporciona insights sobre o desempenho de cada elo na cadeia, identificando áreas de melhoria e sugerindo ajustes. Isso inclui a redução de custos operacionais, aprimoramento da logística e otimização da gestão de estoque.
  3. Visibilidade em Tempo Real
    A visibilidade em tempo real é um dos principais benefícios do B.I. na gestão da supply chain. A capacidade de monitorar continuamente o fluxo de informações ao longo da cadeia de suprimentos possibilita uma resposta imediata a eventos imprevistos, minimizando impactos negativos.
  4. Tomada de Decisão Informada e Ágil
    Com a vasta quantidade de dados disponíveis na gestão da supply chain, a tomada de decisão informada torna-se desafiadora sem o suporte do B.I. Ao consolidar dados e transformá-los em informações relevantes, as decisões podem ser tomadas de forma mais ágil e embasada, contribuindo para o alcance dos objetivos estratégicos.
  5. Melhoria Contínua com Análise de Desempenho
    O B.I. possibilita a implementação de uma cultura de melhoria contínua na gestão da supply chain. A análise constante do desempenho permite identificar oportunidades de aprimoramento, ajustar estratégias conforme necessário e garantir que a cadeia de suprimentos esteja alinhada com os objetivos empresariais.

À medida que as empresas buscam operar em um ambiente cada vez mais dinâmico e desafiador, o Business Intelligence surge como um aliado estratégico na gestão da supply chain. A capacidade de coletar, analisar e interpretar dados proporciona uma visão mais clara e profunda das operações, permitindo que as organizações tomem decisões mais informadas e estratégicas. Investir em B.I. na gestão da supply chain não é apenas uma escolha inteligente, mas uma necessidade para se manter competitivo em um mundo empresarial em constante evolução.

5 dicas para um SCM eficiente

5 dicas para um SCM eficiente

A sigla SCM é oriunda de três termos que na língua inglesa “Supply Chain Management” que significa Gestão da Cadeia de Suprimentos.

Trata-se de um processo produtivo que atua por gerenciar o processo de abastecimento de uma empresa. Abrange o ponto de fabricação de insumo, processo de compras, distribuição e entrega de mercadorias.

Neste artigo apresentamos cinco dicas fundamentais para empresas de diferentes portes aplicarem em seu processo produtivo.

O que é SCM?

O SCM (Supply Chain Management) é conhecido no idioma português como Gestão de Cadeia de Suprimentos e é utilizado para ajudar a empresa a alcançar melhores resultados mantendo a empresa sempre competitiva no mercado.

A seguir apresentamos cinco dicas preciosas para orientar empresas consolidadas e novos negócios a alcançar a excelência no abastecimento:

1 – Mapeamento de processos

Um dos primeiros pontos da aplicação do Supply Chain é a prevenção e planejamento de demandas. Isso se torna possível ao conseguir mapear os processos de compras identificando o que de fato a corporação realmente precisa para sua demanda.

Dessa forma, a empresa terá pleno controle sobre os insumos que de fato precisa adquirir, considerando cada tipo de insumo e categoria para manter a sua produção.

2 – Identifique fragilidades

Sabemos que toda empresa possui pontos fortes e fracos, sendo fundamental ao gestor identificar as lacunas de todo o processo, para depois melhorar cada ação.

Em muitos casos, a empresa poderá identificar erros na qualidade, no processo de cotação ou no prazo de entrega, principalmente, quando a empresa depende demais de determinado tipo de fornecedor.

3 – Selecione os melhores fornecedores

Falando em fornecedores, é fundamental que a empresa sempre saiba contar com fornecedores mais eficientes.

Sabemos que um bom fornecedor é ágil, trabalha dentro do prazo, atua com custos e preços justos e pode ser flexível em processos de negociação.

Fatores como custos, preços, qualidade, prazos e condições favoráveis são cruciais na hora de selecionar um bom fornecedor.

​4 – Integração

É indicado investir sempre na integração de informação e realização de etapas produtivas em toda a cadeia. Para tudo dar certo, é importante que exista integração e colaboração entre todos os setores produtivos da organização.

Essa postura abrange os setores de negócio que se relacionam com as atividades de compras e operacional, equipes que atuam no ambiente externo e parceiros.

5 – Implemente softwares profissionais

A implementação de ferramentas digitais é indicada para elevar a eficiência de toda a cadeia de suprimento, bem como organizar a quantidade de informação da melhor maneira possível.

Conclusão

Neste artigo apresentamos o conceito da cadeia de suprimentos e indicamos as cinco principais dicas que justificam a sua aplicação para elevar a qualidade dos processos de abastecimento na empresa.

Independente se a corporação trabalha em processos mais ou menos complexos, a identificação de demanda interna, correção de falhas e planejamento são ações fundamentais.

De todo modo as corporações precisam aplicar essa metodologia em seu cronograma produtivo e nas principais etapas de planejamento e execução.

Vale a pena ler mais sobre esse assunto e aplicar essa metodologia como uma importante solução para a empresa.

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Tecnologia RFID Aplicada à Logística

A tecnologia RFID pode ser aplicada em diversos campos, mas onde ela mais se destaca certamente é na gestão de cadeia logística que também é conhecida por Supply Chain Management.

Tecnologia RFID: o que é?

Tecnologia RFID é a sigla de Radio Frequency Identification que traduzido para português significa Identificação por Radiofrequência. Este termo é genérico e é utilizado para tecnologias que fazem uso da frequência de rádio com o intuito de capturar dados.

Essa tecnologia pode ser aplicada em diferentes áreas, pois seu intuito é reduzir o desperdício, gerir inventários, limitar os roubos, aumentar a produtividade e tornar a logística mais simplificada.

O RFID apresenta várias vantagens, mas a principal certamente é poder permitir que seja feita a codificação em ambientes considerados hostis.

Serviços e produtos passam a ter mais valor na cadeia logística

RFID quando utilizado na logística não se limita apenas a realizar o controle da movimentação e do armazenamento dos materiais durante a cadeia logística. Se for bem aplicada essa tecnologia pode fazer com que a forma de fazer negócios seja modificada, contribuir para que os serviços melhorem, tempo seja reduzido entre outros.

Entre as funcionalidades que possui as que irão permitir que as atividades gerenciais ultrapassem as fronteiras e que os serviços e produtos agreguem mais valor são:

  • Possibilita que seja feita o Read-Write dos dados (leitura e escrita);
  • Capacidade de realizar a captura do RF de objetos que se encontram em movimentos que não são uniformes;
  • Dados do produto são armazenados e não apenas seu código;
  • A tag RFID pode ser reutilizada;
  • O código gravado na peça ou produto é único e inalterável;
  • A distância de captura pode ser maior que a da leitora óptica;
  • Não é preciso que a leitura seja feita em linha reta e de forma estática;
  • O alcance do RFID UHF pode ultrapassar os 10 metros;
  • Dados podem ser enviados no RFID do tipo ativo indicando a temperatura, localização exata caso esteja combinado com um GPS e a situação de umidade.

Principais benefícios para a logística do RFID

O Supply Chain Management pode ter os seguintes benefícios ao fazer uso da tecnologia RFID:

  • Os níveis dos serviços apresentam melhoria, pois agregam inteligência e flexibilidade nos processos;
  • Pallets, caixas e prateleiras podem ser conferidas mesmo que se encontrem no alto sem que seja possível ter contato visual ou realizar sua abertura;
  • A produção de produtos se dá de forma customizada na linha de montagem;
  • É realizado registro automático tanto das entradas quanto das saídas de materiais;
  • Pessoas, objetos e animais podem ser rastreados;
  • Os materiais são localizados de forma mais ágil e rápida;
  • Os erros que ocorrem com certa frequência na entrega dos pedidos dos clientes sofre redução;
  • A movimentação dos materiais apresenta ganho de velocidade;
  • Falsificações são evitadas devido a gravação de código único não alterável no produto;
  • O tempo total desde o pedido até a realização da entrega da mercadoria sofre uma redução;
  • O inventário dos materiais e produtos é realizado com mais rapidez e redução da mão de obra.

O RFID possui funcionalidades que permitem que as aplicações de logística sejam desenvolvidas de forma mais inteligente e flexível.

Conclusão

A tecnologia RFID elimina os processos de leitura realizados um a um através do código de barras. Isso proporciona uma leitura mais veloz e ao mesmo tempo a captura de várias tags. Esta é mais uma ferramenta para melhorar os processos de logística que ainda tem muito a ser explorada a favor dos negócios.

Veja também: 4 investimentos em logística para impulsionar o seu negócio

SCM

Tendências do SCM (Supply Chain Management) no Brasil

Poucas pessoas param para pensar o quão relevante é o setor de transportes e logística. Simplesmente nada funciona sem ele. Diante dessa importância toda, é fundamental que os gestores do segmento estejam constantemente de olho nas tendências do SCM.

O cenário atual, em que observamos um mercado extremamente competitivo, acabou gerando clientes mais exigentes. Erros não são tolerados. Para satisfazer esse público, existem diversas estratégias que podem ser aplicadas.

A boa notícia é que ambas as partes podem se beneficiar com isso. Algumas das soluções que estão surgindo são capazes de otimizar a relação entre o custo e o benefício das operações das empresas de transporte de cargas.

Na publicação de hoje, vamos conversar justamente sobre esse tema. Aqui você encontrará as principais tendências na Gestão de Cadeia de Suprimentos – ou simplesmente SCM (Supply Chain Management).
Fique atento às dicas! Vale a pena conferir!

Conheça 6 tendências do SCM no Brasil

Conhecer as tendências e procurar se adaptar a elas é uma forma inteligente de se posicionar bem no mercado. No Brasil, algumas práticas estão sendo adotadas por quem quer se tornar referência no setor. Conheça-as a seguir!

1. IoT - Internet of Things

O termo IoT, que pode ser traduzido como ‘Internet das Coisas’, está cada vez mais presente no cotidiano. Enquanto a internet comum tem como principal objetivo a conexão entre as pessoas, a IoT conecta dispositivos.

Usualmente interligada a sistemas de gerenciamento centralizados, essa troca de dados entre softwares e equipamentos abre um leque enorme de possibilidades para o campo da logística. A IoT está entre as soluções de SCM com consolidação mais rápida nos dias de hoje.

2. Inteligência artificial

A inteligência artificial não se restringe somente a robôs humanoides como vemos nos filmes de ficção científica. Ela está em inúmeros recursos que usamos no dia a dia, até mesmo no Google e nas nossas redes sociais.

A intenção desse tipo de sistema é reproduzir o raciocínio humano, com a vantagem de ter ainda mais precisão e estar menos propenso a falhas. Além do mais, a máquina é capaz de processar e analisar muito mais dados em um menor espaço de tempo.

No SCM para transportes, a inteligência artificial já pode ser encontrada em softwares de gestão automatizada. Eles permitem um gerenciamento avançado das operações diárias de logística em suas mais diversas etapas.

3. Rastreamento de radiofrequência

O rastreamento da frota por radiofrequência já vem sendo implementado por diversas empresas no Brasil. Mas a popularidade dele está numa crescente que nos permite incluí-lo na lista de tendências de logística e SCM no Brasil.

Como o próprio nome já diz, o sistema é baseado na troca de sinais de rádio. A grande vantagem da metodologia é permitir o monitoramento de veículos que estão em lugares fechados e sem sinal de GPS, como em subsolos e túneis. Ela não também não está sujeita a bloqueadores de sinal.

4. Logística compartilhada

Ainda que exista muita competição no setor de transportes, uma tendência é superar as diferenças e unir esforços. Essa é a premissa essencial da chamada logística compartilhada, que é uma tendência em SCM para os próximos anos.

Quando empresas têm interesses em comum, elas podem usar determinados mecanismos que permitam o compartilhamento de espaços, de serviços, de armazéns e até mesmo de veículos. Essas práticas viabilizam a redução de custos, o aumento da agilidade e o aproveitamento máximo do potencial da frota.

5. Logística reversa

A Lei 12.305 de 2010 determina que empresas de transporte deem destino correto aos resíduos sólidos de suas atividades. Essa é uma atitude importantíssima para o desenvolvimento sustentável.

Visando o cumprimento da lei e a otimização do logística, encontramos uma solução em SCM chamada logística reversa. Ela é muito semelhante ao item abordado anteriormente. Duas empresas com interesses em comum unem esforços com um objetivo comum.

Enquanto uma faz a entrega, outra se responsabiliza pela coleta dos resíduos. Isso evita, inclusive, que o veículo volte vazio para seu ponto de origem. Sem sombra de dúvidas, uma estratégia inteligente e ecologicamente correta.

6. Same Day Delivery

A última tendência apresentada hoje é a Same Day Delivery, ou seja, entrega no mesmo dia. A moda pegou em diversos países europeus, onde empresas se comprometem com a chegada do pedido no mesmo dia da compra.

Em um país continental como o Brasil, essa pode ser uma ideia ousada. Mas isso não impede que ela tenha chances de sucesso, especialmente em grandes centros urbanos e localidades próximas a centros de distribuição.

E então, gostou das dicas? Se quiser saber mais sobre como adotar essas tendências na sua empresa, fale com os Consultores da Deverhum. Nos vemos no próximo post.

O que é Supply Chain Management

Afinal, o que é Supply Chain Management?

O Supply Chain Management (SCM), ou ‘Gestão da Cadeia de Suprimentos’ em português, é uma nova concepção de como fazer logística, de forma a atender altos níveis de serviços, com o menor custo possível, visando criação de valor para os clientes e vantagens competitivas para o negócio.

O Conselho de Profissionais da Gestão da Cadeia de Suprimentos (do inglês, Council of Supply Chain Management Professional - CSCMP) define a Gestão da Cadeia de Suprimentos como “o planejamento e a gestão de todas as atividades associadas à logística interna e interorganizacional, bem como a coordenação e colaboração entre todos os parceiros da cadeia, sejam eles fornecedores, prestadores de serviço ou consumidores”.

O que é Supply Chain Management?

Muitos profissionais definem o termo como um sinônimo para Logística. Porém, a definição de Supply Chain Management é mais ampla do que isso. O conceito de SCM surgiu como uma evolução natural do conceito de Logística. Enquanto a Logística representa uma integração interna de atividades, o Supply Chain Management representa sua integração externa, pois estende a coordenação dos fluxos de materiais e informações aos fornecedores e ao cliente final.

Sua complexidade torna indispensável o uso da tecnologia. Afinal, não se pode conceber a gestão de operações interligadas e de naturezas distintas que dispense os recursos mais modernos.

Assim, a Tecnologia da Informação (TI) é uma fundamental aliada do SCM.

Quais áreas o Supply Chain Management abrange?

A natureza multidisciplinar que caracteriza a Supply Chain é evidenciada pelas diversas áreas, elementos e especialidades que compõem suas etapas, com destaque para:

  • Pessoas
  • Modais de transporte
  • Dados
  • Equipamentos
  • Documentos
  • Insumos
  • Organizações/Empresas.

A interdependência de cada uma dessas áreas é o que faz da Supply Chain uma extensa rede que exige uma elevada capacidade analítica detida sobre dados.

Por exemplo, não se pode conceber a cadeia de suprimentos sem entender como os modais de transporte se integram aos outros agentes. Da mesma forma, não se pode ignorar o contexto dos recursos humanos dentro das operações, desenvolvendo novos métodos de treinamento, aperfeiçoamento e gestão de pessoas, de forma a otimizar resultados.

Toda empresa pode e deve buscar o aperfeiçoamento dos seus processos logísticos e das operações dentro da cadeia de suprimentos.

Ao mesmo tempo, todo profissional deve perseguir o seu desenvolvimento, investindo na qualificação para fazer frente aos desafios.

A evolução contínua é a única resposta possível, diante de desafios crescentes e da complexidade do setor.

Mantenha-se informado, busque as melhores referências e veja seus resultados melhorarem gradativamente.

E conte com a Deverhum Consulting para elevar o seu negócio a um novo nível de gestão. Entre em contato conosco.