O mercado de embalagens brasileiro é o quinto maior do mundo, com a capacidade de movimentar em média mais de trinta bilhões de dólares ao ano, equivalente a 1,5 % do PIB.
Ao nos referirmos sobre esse mercado estamos indicando a produção de embalagem de matérias-primas, distribuição de materiais para a embalagem, design de embalagem e posteriores processos de logística reversa e de reciclagem.
Esse setor apresenta grandes relações com as questões de redução de custos, segurança para o produto e respeito ao meio ambiente.
Porém, em períodos de pandemia, a partir do ano de 2020, especialistas do setor começarão a reavaliar os potenciais desse mercado e os reais impactos da pandemia sobre o setor.
Entre os anos de 2014 e 2018, esse setor registrou crescimento de 1,1 % ao ano em média, com previsões de crescer 1,6% até o ano de 2024. Porém, as previsões precisaram ser revistas devido aos impactos da pandemia.
O mercado de embalagens na pós-crise
Com a pandemia do coronavírus de 2020 e a consequente crise social e econômica provocada pela pandemia, esse setor passou a sofrer com falta de insumos, deficiência no fornecimento e elevação de preços.
No segmento do papelão ondulado houve fortes impactos entre os meses de abril e maio de 2020, gerando elevação do valor e perdas de desempenho nas vendas em comparação com o mesmo período em 2019.
Porém, nos outros meses do ano, o setor concentrou resultados positivos com crescimento médio de 2% a 3% a cada mês.
O principal desafio atual e previsto para o período pós-crise é adequar o setor de embalagens como um todo considerando que alguns segmentos não trabalham mais com estoque, atendendo o mercado médio com produção sob encomenda.
A importância desse mercado
No setor de alimentação, por exemplo, tem aumentado o comportamento do consumidor comum que busca produtos em porções mais individualizadas. Esse comportamento estimula ainda mais a indústria da embalagem.
Além desse fator, temos consumidores que buscam produtos específicos sem glúten, sem açúcar ou sem lactose, gerando ampliação do guarda-chuva de produtos e incentivando a produção de mais embalagem.
Considerando o comportamento recente dos compradores médio e das novas demandas que surgem no cenário pandêmico e de pós-pandemia, a tendência para o futuro é atender a conveniência do cliente e criar embalagem funcional.
Outro fator é incentivar o reaproveitamento das embalagens e evitar o desperdícios dos materiais, com o olhar sobre as questões ambientais.
Evolução
Seja para embalagem de grande ou de pequeno porte, a grande preocupação é atender às necessidades de cada perfil de cliente.
No período pós-crise será importante oferecer soluções que ajudem a reduzir custos, que facilite a vida das empresas, que simplifique o consumo de produtos e estimule o mercado.
Não podemos deixar de indicar a necessidade de produzir insumos com menor impacto sobre o meio ambiente e que de fato incentivem a produção de embalagem econômica e com preço acessível.
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