Transformação Digital nas Pequenas Empresas: Oportunidades e Desafios

A transformação digital não é mais uma tendência exclusiva das grandes corporações. Hoje, pequenas empresas estão reconhecendo a importância de adotar novas tecnologias e processos inovadores para se manterem competitivas no mercado. Este artigo aborda as oportunidades e os desafios enfrentados por esses empreendedores ao embarcar nessa jornada.

No cenário atual, a transformação digital é um motor essencial para o crescimento e a sustentabilidade dos negócios. Para as pequenas empresas, que muitas vezes contam com recursos limitados e processos tradicionais, a digitalização representa uma oportunidade para otimizar operações, melhorar a experiência do cliente e abrir novas fontes de receita. Contudo, esse processo também traz desafios significativos, que vão desde a resistência cultural à necessidade de investimento em infraestrutura tecnológica.

2. O que é Transformação Digital

Transformação digital é a integração de tecnologias digitais em todas as áreas de um negócio, alterando fundamentalmente como a empresa opera e entrega valor aos seus clientes. Essa mudança envolve não apenas a adoção de novas ferramentas tecnológicas, mas também a revisão de processos, a capacitação de colaboradores e a redefinição da cultura organizacional.

3. Oportunidades para Pequenas Empresas

3.1. Aumento da Eficiência Operacional

  • Automatização de Processos: Ferramentas de automação podem reduzir tarefas repetitivas e liberar recursos para atividades estratégicas.

  • Gestão de Dados: Sistemas integrados permitem uma análise mais precisa e ágil dos indicadores de desempenho, facilitando a tomada de decisões.

3.2. Melhoria na Experiência do Cliente

  • Canais Digitais: A presença em redes sociais, sites responsivos e aplicativos melhora o relacionamento com o cliente.

  • Personalização: Tecnologias de análise de dados possibilitam ofertas personalizadas, aumentando a satisfação e fidelização.

3.3. Redução de Custos

  • Tecnologia como Serviço (SaaS): Soluções baseadas na nuvem oferecem acesso a ferramentas avançadas sem a necessidade de grandes investimentos iniciais.

  • Escalabilidade: A digitalização permite que pequenas empresas cresçam de forma sustentável, ajustando seus recursos conforme a demanda.

4. Desafios a Serem Superados

4.1. Resistência Cultural

  • Mudança de Mentalidade: Colaboradores acostumados a métodos tradicionais podem demonstrar relutância em adotar novas tecnologias.

  • Capacitação: Investir em treinamento é essencial para que a equipe se sinta confortável e preparada para operar ferramentas digitais.

4.2. Investimentos Iniciais

  • Custo das Tecnologias: Mesmo soluções mais acessíveis podem representar um desafio financeiro para pequenos negócios.

  • Infraestrutura: Adequar a infraestrutura tecnológica para suportar novas ferramentas pode exigir investimentos em hardware, software e conectividade.

4.3. Segurança Cibernética

  • Proteção de Dados: Com o aumento da digitalização, as empresas se tornam alvos potenciais de ataques cibernéticos, sendo crucial investir em soluções de segurança.

  • Compliance: Adequar-se às normas de proteção de dados, como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), é fundamental para evitar problemas legais e garantir a confiança dos clientes.

5. Estratégias para uma Transformação Digital Bem-Sucedida

5.1. Planejamento e Diagnóstico

  • Avaliação Interna: Realize um diagnóstico detalhado para identificar as áreas que mais necessitam de modernização.

  • Definição de Metas: Estabeleça objetivos claros e mensuráveis para a transformação digital, alinhando-os com a visão e os valores da empresa.

5.2. Investimento em Capacitação

  • Treinamentos e Workshops: Proporcione cursos e sessões de treinamento para a equipe, garantindo que todos compreendam os benefícios e as funcionalidades das novas tecnologias.

  • Contratação de Especialistas: Quando necessário, considere a contratação de consultores ou profissionais especializados para orientar a implementação das soluções.

5.3. Adoção de Tecnologias Escaláveis

  • Soluções na Nuvem: Adote sistemas que ofereçam escalabilidade e flexibilidade, permitindo que a empresa cresça sem grandes reformulações na infraestrutura.

  • Ferramentas de Automação: Invista em tecnologias que automatizem processos, aumentando a produtividade e reduzindo a margem de erro.

6. Exemplos de Sucesso e Estudos de Caso

Diversas pequenas empresas já demonstraram que a transformação digital pode ser um diferencial competitivo. Exemplos incluem negócios que migraram para plataformas de e-commerce e viram um aumento expressivo nas vendas, ou aquelas que implementaram sistemas de CRM (Customer Relationship Management) e melhoraram significativamente a gestão do relacionamento com os clientes. Esses casos reforçam a ideia de que, com planejamento e estratégia, os desafios podem ser superados, e as oportunidades, plenamente aproveitadas.

A transformação digital nas pequenas empresas é um caminho desafiador, mas repleto de oportunidades para quem deseja inovar e se destacar no mercado. Embora os obstáculos, como a resistência cultural e os investimentos iniciais, possam parecer intimidadoras, os benefícios em termos de eficiência, competitividade e relacionamento com o cliente são substanciais. Assim, investir na digitalização é, na verdade, investir no futuro do negócio, garantindo que a empresa se mantenha relevante e preparada para os desafios do mercado contemporâneo.

Política Industrial Brasileira e Seus Impactos no Setor Produtivo

A política industrial no Brasil tem sido um dos principais instrumentos de transformação econômica e social ao longo das últimas décadas. Este artigo analisa a evolução dessas políticas, os principais mecanismos de apoio adotados pelo governo e os impactos que tais medidas têm causado no setor produtivo brasileiro. Em um cenário marcado por desafios estruturais e oportunidades decorrentes da globalização e da inovação tecnológica, compreender a dinâmica entre políticas públicas e o desempenho industrial é fundamental para traçar estratégias de crescimento sustentável.

1. Introdução

O termo "política industrial" refere-se ao conjunto de ações e medidas implementadas pelo Estado com o intuito de promover o desenvolvimento da indústria nacional, incentivando a competitividade, a inovação e a geração de emprego e renda. No Brasil, a trajetória dessa política reflete os momentos históricos de mudança, desde o período de industrialização por substituição de importações até os atuais desafios impostos pela era digital e pela sustentabilidade.

Nesta análise, serão abordados:

  • A evolução histórica das políticas industriais no Brasil;
  • Os principais instrumentos e mecanismos de incentivo;
  • Os impactos diretos e indiretos no setor produtivo;
  • Os desafios a serem superados e as perspectivas para o futuro.

2. Contexto Histórico

2.1. O Período da Industrialização por Substituição de Importações

Nas décadas de 1930 a 1980, o Brasil implementou um modelo de desenvolvimento baseado na industrialização por substituição de importações (ISI). Esse modelo foi caracterizado pela adoção de medidas protecionistas, como barreiras tarifárias e incentivos fiscais, com o objetivo de estimular a produção interna e reduzir a dependência de produtos importados. Essa estratégia possibilitou o surgimento de indústrias de base e o fortalecimento de setores estratégicos, mas também gerou desafios como a ineficiência e a rigidez produtiva em alguns segmentos.

2.2. A Redução das Barreiras Protecionistas e a Globalização

A partir da década de 1990, o país passou por um processo de abertura econômica, acompanhado da redução das barreiras tarifárias e da integração com o mercado global. Esse cenário impulsionou a modernização de diversos setores produtivos, mas também expôs a indústria nacional a uma concorrência internacional mais acirrada. Assim, as políticas industriais precisaram ser repensadas, com maior ênfase na inovação, na melhoria da competitividade e na capacitação tecnológica.

2.3. O Papel do Estado no Contexto Atual

Atualmente, a política industrial brasileira enfrenta o desafio de conciliar a necessidade de competitividade global com a promoção do desenvolvimento regional e a inclusão social. Em um ambiente marcado pela rápida evolução tecnológica e pelas mudanças nos padrões de consumo, o governo tem buscado criar condições para que as empresas possam investir em pesquisa e desenvolvimento (P&D), modernizar processos produtivos e adaptar-se às novas demandas do mercado.

3. Principais Instrumentos e Mecanismos de Incentivo

3.1. Incentivos Fiscais e Subsídios

Historicamente, o uso de incentivos fiscais e subsídios foi uma ferramenta importante para fomentar determinados setores. Medidas como a redução de impostos, a desoneração de tributos e a concessão de financiamentos com taxas subsidiadas permitiram que setores estratégicos tivessem acesso a capital para expandir suas operações e modernizar suas estruturas.

3.2. Parcerias Público-Privadas (PPPs) e Clusters Industriais

As parcerias entre o setor público e privado têm ganhado destaque como forma de impulsionar a competitividade e a inovação. Projetos de infraestrutura, desenvolvimento de parques tecnológicos e a formação de clusters industriais são exemplos de iniciativas que visam promover a integração entre empresas, universidades e centros de pesquisa, gerando um ambiente propício para a troca de conhecimentos e o surgimento de inovações.

3.3. Políticas de Inovação e Qualificação Tecnológica

A modernização do setor produtivo depende, em grande parte, da capacidade de inovar. Assim, programas de incentivo à inovação, à capacitação tecnológica e à pesquisa aplicada têm sido fundamentais para que as empresas brasileiras possam competir em um mercado globalizado. Investimentos em ciência, tecnologia e inovação (CT&I) ajudam a criar produtos com maior valor agregado e a reduzir a dependência de tecnologias estrangeiras.

3.4. Regulação e Desburocratização

Outro ponto crucial diz respeito à melhoria do ambiente de negócios. A simplificação de processos burocráticos, a modernização da legislação e a criação de ambientes regulatórios mais estáveis são essenciais para atrair investimentos e facilitar a expansão das atividades industriais. A redução de entraves administrativos pode aumentar a eficiência operacional das empresas e estimular o empreendedorismo.

4. Impactos no Setor Produtivo

4.1. Melhoria da Competitividade

A implementação de políticas industriais focadas na inovação e na modernização tem contribuído para o aumento da competitividade das empresas brasileiras. O acesso a novas tecnologias e a capacitação dos profissionais permitiram que o setor produtivo se adaptasse mais rapidamente às mudanças do mercado global, melhorando a qualidade dos produtos e reduzindo custos operacionais.

4.2. Geração de Emprego e Desenvolvimento Regional

O fortalecimento da indústria tem reflexos diretos na geração de emprego e renda, principalmente em regiões que historicamente dependem de setores primários. O desenvolvimento de clusters industriais e polos tecnológicos estimula a criação de cadeias produtivas integradas, contribuindo para o equilíbrio regional e a redução das desigualdades socioeconômicas.

4.3. Aumento do Investimento em Pesquisa e Desenvolvimento

Os incentivos à inovação têm promovido um aumento significativo no investimento em P&D. Essa evolução não só melhora a competitividade das empresas, mas também fortalece a capacidade do país de produzir tecnologia de ponta, reduzindo a dependência de insumos e equipamentos importados e abrindo caminho para parcerias internacionais.

4.4. Adaptação às Demandas do Mercado Global

A globalização e as novas demandas do mercado impõem uma necessidade constante de adaptação. As políticas industriais atuais têm impulsionado a transformação digital, incentivando a incorporação de tecnologias emergentes, como inteligência artificial, Internet das Coisas (IoT) e automação industrial. Essas mudanças permitem que o setor produtivo brasileiro se posicione de forma mais estratégica na cadeia de valor global.

5. Desafios e Perspectivas Futuras

5.1. Superação de Barreiras Estruturais

Apesar dos avanços, o setor produtivo brasileiro ainda enfrenta desafios estruturais significativos. Questões como a burocracia excessiva, a alta carga tributária e deficiências em infraestrutura são obstáculos que precisam ser superados para que a indústria possa alcançar seu pleno potencial. A modernização desses aspectos é essencial para reduzir os custos e aumentar a eficiência operacional.

5.2. Sustentabilidade e Responsabilidade Ambiental

A crescente preocupação com as questões ambientais impõe a necessidade de integrar práticas sustentáveis à política industrial. Investimentos em tecnologias limpas, processos de produção mais eficientes e a adoção de modelos de economia circular podem transformar o setor produtivo, conciliando desenvolvimento econômico com responsabilidade ambiental.

5.3. Adoção de Novas Tecnologias

O futuro da indústria depende fortemente da capacidade de adaptação às inovações tecnológicas. A transformação digital, a automação e a inteligência artificial não são apenas tendências, mas necessidades para manter a competitividade. A criação de ecossistemas que favoreçam o desenvolvimento tecnológico e a capacitação de mão de obra especializada serão determinantes para o sucesso da política industrial.

5.4. Integração com Cadeias Globais de Valor

Para que o Brasil possa se destacar no cenário internacional, é imprescindível que as políticas industriais promovam a integração com cadeias globais de valor. Isso implica não apenas a modernização dos processos produtivos, mas também o fortalecimento de relações comerciais e a atração de investimentos estrangeiros, que podem trazer conhecimento e tecnologias inovadoras para o país.

A política industrial brasileira tem desempenhado um papel crucial na transformação do setor produtivo ao longo dos anos. Desde o modelo de substituição de importações até as iniciativas contemporâneas voltadas à inovação e à sustentabilidade, o Estado tem buscado criar um ambiente propício para o desenvolvimento industrial. Embora desafios como a burocracia, a alta carga tributária e a infraestrutura deficiente persistam, as recentes iniciativas focadas em tecnologia, qualificação e integração global apontam para um futuro promissor.

O fortalecimento da indústria é, sem dúvida, um dos pilares para o crescimento econômico e a inclusão social. Ao incentivar a inovação, promover parcerias estratégicas e investir na capacitação, o Brasil pode não apenas aumentar sua competitividade, mas também contribuir para a construção de um modelo de desenvolvimento mais justo e sustentável.

Transformação Digital em Supply Chain: Estratégias para adaptar empresas a novas tecnologias e otimizar processos

Nos últimos anos, a transformação digital tem revolucionado diversos setores econômicos, e a cadeia de suprimentos não é exceção. Empresas que desejam manter sua competitividade e eficiência estão cada vez mais adotando tecnologias inovadoras para otimizar seus processos logísticos e operacionais. Neste artigo, exploramos algumas estratégias fundamentais para implementar uma transformação digital bem-sucedida no supply chain.

1. Integração de Sistemas e Plataformas Digitais

A base da transformação digital no supply chain reside na integração de sistemas e plataformas digitais. Isso envolve a adoção de softwares de gestão integrada (ERP) que permitem uma visão unificada de todas as etapas da cadeia de suprimentos, desde o planejamento até a entrega final. Além disso, plataformas de colaboração e compartilhamento de dados facilitam a comunicação entre fornecedores, distribuidores e clientes, reduzindo erros e melhorando a eficiência operacional.

2. IoT (Internet das Coisas) e Rastreamento em Tempo Real

A IoT desempenha um papel crucial na transformação digital do supply chain, permitindo o rastreamento em tempo real de produtos e ativos. Sensores conectados em mercadorias, embalagens e equipamentos fornecem dados precisos sobre localização, condições ambientais e status de estoque. Isso não só melhora a visibilidade da cadeia de suprimentos, mas também possibilita a tomada de decisões mais rápidas e informadas.

3. Big Data e Análise Preditiva

A utilização de big data e análise preditiva permite às empresas analisar grandes volumes de dados históricos e em tempo real para identificar padrões, prever demandas futuras e otimizar o planejamento de inventário. Algoritmos avançados ajudam na previsão de tendências de mercado e na adaptação rápida às mudanças nas preferências dos consumidores, garantindo uma resposta ágil às demandas do mercado.

4. Automação de Processos e Inteligência Artificial

A automação de processos impulsionada por inteligência artificial (IA) está transformando operações logísticas. Desde a gestão de armazéns até o roteamento otimizado de transporte, a IA permite a execução de tarefas repetitivas de forma mais eficiente e com menor margem de erro. Além disso, algoritmos de machine learning podem identificar padrões de comportamento de fornecedores e clientes, melhorando a precisão das previsões e reduzindo custos operacionais.

5. Blockchain para Segurança e Transparência

A tecnologia blockchain está sendo cada vez mais adotada para garantir segurança e transparência em transações dentro da cadeia de suprimentos. A capacidade de criar registros imutáveis e auditáveis de todas as transações reduz fraudes, melhora a rastreabilidade de produtos e fortalece a confiança entre os participantes da cadeia.

6. Capacitação e Cultura Organizacional

Por fim, o sucesso da transformação digital no supply chain depende não apenas da adoção de tecnologias avançadas, mas também da capacitação dos colaboradores e da criação de uma cultura organizacional que valorize a inovação e a adaptação contínua. Treinamentos regulares e liderança engajada são essenciais para garantir que todos os membros da equipe estejam alinhados com os objetivos da transformação digital.

Em suma, a transformação digital no supply chain não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para empresas que buscam eficiência operacional e competitividade no mercado globalizado atual. Ao adotar estratégias como integração de sistemas, IoT, big data, IA e blockchain, as empresas podem não apenas otimizar seus processos, mas também criar vantagens competitivas significativas. Investir na transformação digital não é apenas uma decisão estratégica inteligente, mas também um passo crucial para o futuro sustentável e lucrativo das operações empresariais.

Big Data: Como Dados Podem Impulsionar Decisões Mais Estratégicas

No cenário atual de transformação digital, o Big Data emerge como um dos pilares mais importantes para a tomada de decisões empresariais. Organizações de todos os setores estão descobrindo o poder dos dados para otimizar processos, identificar oportunidades e mitigar riscos. Mas como, exatamente, o Big Data pode impulsionar decisões mais estratégicas? Vamos explorar esse tema e entender como ele está moldando o futuro dos negócios.

O Que É Big Data?

Big Data refere-se ao conjunto massivo de dados estruturados e não estruturados gerados a cada segundo por dispositivos conectados, transações online, redes sociais, sensores e muito mais. Caracteriza-se pelo volume, variedade e velocidade (“3Vs”), além de sua complexidade em ser processado por sistemas tradicionais.

Para transformar essas informações em insights, é essencial contar com tecnologias avançadas de análise, como Machine Learning, Inteligência Artificial e ferramentas de visualização de dados.

Vantagens do Big Data na Tomada de Decisões

1. Melhor Compreensão do Cliente

Com o Big Data, é possível analisar comportamentos e preferências dos consumidores em tempo real. Empresas podem personalizar experiências, oferecer produtos e serviços mais relevantes e aumentar a satisfação do cliente.

2. Previsão de Tendências

Ao analisar dados históricos e padrões, é possível prever tendências de mercado, antecipar demandas e ajustar estratégias de forma proativa.

3. Eficiência Operacional

Empresas podem identificar gargalos nos processos, reduzir desperdícios e otimizar recursos, gerando economia e aumentando a produtividade.

4. Mitigação de Riscos

Com análise preditiva, organizações conseguem identificar potenciais riscos, como fraudes, falhas operacionais ou oscilações econômicas, permitindo a tomada de medidas preventivas.

5. Inovação Estratégica

Os dados podem revelar novas oportunidades de negócios, nichos de mercado inexplorados e insights valiosos para o desenvolvimento de produtos.

Desafios na Implementação do Big Data

Apesar de seus benefícios, implementar o Big Data traz desafios significativos. A gestão do volume de informações, a proteção de dados sensíveis e a necessidade de profissionais qualificados estão entre as principais barreiras. Além disso, é fundamental garantir que as ferramentas utilizadas sejam capazes de transformar dados brutos em insights acionáveis.

Casos de Sucesso

Setor de Varejo

Empresas de varejo usam Big Data para entender o comportamento do consumidor, ajustar preços em tempo real e otimizar estoques. Um exemplo é a Amazon, que utiliza algoritmos para recomendar produtos baseados em histórico de compras e navegação.

Saúde

Hospitais e clínicas utilizam Big Data para prever surtos de doenças, personalizar tratamentos e melhorar a eficiência no atendimento. O uso de análise preditiva está revolucionando a medicina preventiva.

Finanças

Instituições financeiras empregam Big Data para detectar fraudes em tempo real, avaliar riscos de crédito e personalizar ofertas para clientes.

O Futuro do Big Data

O avanço de tecnologias como IoT (Internet das Coisas) e 5G promete aumentar ainda mais o volume de dados gerados. O desafio estará em integrar essas informações e extrair insights com ainda mais rapidez e precisão. Empresas que abraçarem o Big Data como parte essencial de sua estratégia terão uma vantagem competitiva significativa.

O Big Data não é apenas uma tendência; é uma necessidade em um mundo orientado por dados. Ao aproveitá-lo de forma eficaz, as organizações podem transformar informações em poderosos diferenciais competitivos, impulsionando decisões mais estratégicas e garantindo seu sucesso em mercados cada vez mais dinâmicos.

Você sabe o que é logística 4.0? Entenda os benefícios e desafios

A Logística 4.0 trata-se de uma importante evolução da logística conhecida até os dias atuais. Ela é considerada uma transformação digital aplicada sobre a logística tradicional e isso se deve ao grande investimento em novas tecnologias.

Novas tecnologias como Big Data, IoT, Machine Learning, IA, computação em nuvem e entre outras tem acelerado essa nova abordagem dos trabalhos logísticos nas empresas.

Neste artigo apresentaremos uma melhor compreensão sobre o conceito dessa nova abordagem, o seu funcionamento e sua importância para o mercado.

O que é a Logística 4.0?

Podemos conceituar que estamos vivendo na quarta revolução tecnológica na qual a digitalização de dados e valores se torna cada vez mais crescente. Os avanços tecnológicos estão gerando novos avanços para a indústria tradicional para tornar os polos de produção cada vez mais produtivos.

Quando falamos na quarta geração logística também nos referimos à evolução do processo logístico tradicional através da aplicação de novas tecnologias que permitem mais eficiência, informatização e agilidade.

Consequentemente, as corporações se tornam mais capazes para reduzir custos, tempo de operação, elevar a rentabilidade e melhorar operações.

A transformação digital

O ponto digital avançado é crucial para o surgimento e desenvolvimento desse tipo de logística, ela ajuda a atualizar sistemas operacionais de controle e distribuição de informação, melhorando a qualidade dos serviços e aplicação de novos ciclos de produção de entrega.

Ao incorporar novas tecnologias nas atividades do setor a empresa também compreendeu a aplicação desse novo sistema logístico na prática.

1 – Roteiro

A empresa precisa criar um roteiro para o seu setor logístico, através dele a empresa define rotas de seus veículos, pontos de armazenamento e distribuição de modo a não perder o cronograma e prazos de armazenagem e distribuição.

2 – Gestão de frotas

Outro fator importante é a gestão de frotas que pode ser executada através de sensores instalados nos veículos e conectados à Internet das Coisas (IoT), o que permite o real rastreamento da frota elevando a segurança.

Essa iniciativa também permite a identificação de comportamentos de risco de motoristas e veículos.

3 – Gestão de estoque

Outro fator que ajuda bastante a reduzir custos é administrar o estoque da melhor forma possível. Esse tipo de gestão pode ser realizada com o uso de sensores que permitem controlar os níveis de estoque e produtos.

Conclusão

Outro fator importante para essa nova logística é a integração de dados, a geolocalização e a integração de diferentes sistemas.

A empresa contará com mais eficiência em seus processos de atendimento, mais agilidade e redução de custos.

Atualmente, a logística tem sido um dos setores estratégicos para melhorar a eficiência de uma empresa, a entregar melhores experiências para os clientes e para atrair mais parceiros de produção e distribuição.

A adição de novos recursos tecnológicos digitais tem permitido o maior acesso a esse tipo de logística para empresas de pequeno, médio e grande porte em nível nacional e internacional.

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Transformação Digital

Tsunami de Possibilidades

Devemos investir primeiro nas ““necessidades” ou nas “possibilidades”?

Por *Paulo Eduardo Corazza

Tempestade Perfeita – O rápido surgimento de novas tecnologias modificam demasiado nosso ambiente de negócios criando o que se tem chamado de “tempestade perfeita” (ref. livro The Perfect Storm , lançado em 1997, quando o uso da expressão se intensificou, aplicando-se a qualquer evento em que uma situação é drasticamente agravada em decorrência de uma combinação excepcionalmente rara de circunstâncias).

Tempestade significa tormenta, uma chuvarada de novos problemas a serem enfrentados, sem dúvida, e o uso potencial dessas novas tecnologias e práticas criam enormes desafios recheados de dúvidas, tanto para quem é de tecnologia como muito mais para quem é do negócio.

Essa tempestade no caso é formada pelo avanço das tecnologias como Mobilidade, Internet das Coisas (IoT), Cloud Computing, Analytics, Inteligência Artificial, Blockchain, Computação Cognitiva, 3D Printing; e quando combinadas criam um novo universo digital para pensar e atuar.

Olhando pelo lado positivo, criamos o mundo das “possibilidades”. Abrem-se novas oportunidades para questionar e melhorar a forma como as coisas são criadas e consumidas hoje em dia e para o futuro. Um novo conjunto de demandas surge junto com o desafio de como iremos atendê-las. É uma nova agenda a ser mantida.

Campo das Possibilidades

Para tentar entender o que seria essa agenda de inovação, precisamos refletir sobre alguns pontos de nosso ambiente de negócios pensando nas possibilidades:

  • Seria possível levar o negócio para novos e promissores rumos e/ou a patamares mais altos?
  • Pensando no Cliente, se pudéssemos “ouvir literalmente” o cliente e efetivar uma venda de ponta-a-ponta por canais digitais, isso aumentaria sua satisfação e as vendas?
  • No âmbito industrial, seria possível evitar perdas de produção a partir de sintomas das linhas de produção? Seria possível “conversar” com as máquinas como os médicos fazem com seus pacientes? Há como ‘vacinar” as máquinas para não pararem?
  • Será que eu, como Gestor, sei que as regras do negócio foram corretamente aplicadas?
  • Como posso inovar mantendo ou arriscando pouco o que já conquistamos? Quais mudanças podemos fazer já? Quanto custaria? De onde vou tirar orçamento para isso?
  • Devo “pagar pra ver” ou “o fornecedor tem que investir primeiro?”
  • Devo usar start-ups para surfar essa onda de experimentos sem atrapalhar meus projetos ?
  • Como conduzir a integração dos experimentos que deram certo com meus processos atuais (e “antigos”)?
  • Como dar dimensão corporativa e fazer com que os projetos experimentais ganhem escala?
  • Minha empresa, os executivos e as pessoas da operação estão preparadas e capacitadas para essa transformação?

Muito provavelmente estas perguntas nunca foram feitas internamente ou várias ainda estão sem resposta. Pensar em inovação apenas como resultado de uma tempestade parece algo negativo, não faz sentido em si, muito embora as dores de cabeça de muitos executivos só aumentam quando se tem que falar sobre investimentos já conhecidos disputando espaço com a inovação numa mesma pauta. De qualquer forma essa agenda de inovação é importante e precisa ser considerada.

Investir nas Possibilidades

Os investimentos em capacitação pensando primeiro nas “necessidades” ou nas “possibilidades”?

O investimento “de sempre” foi feito para criar capacidade de operar o “core business”, suportar decisões de necessidades que já sabemos, seja para hoje e para um futuro previsível. Exemplos disso são projetos de atualização das aplicações empresariais (ERP), na automação de fábrica ou de lojas, comércio eletrônico e sistemas analíticos, focados quase sempre em manter ou melhorar a eficiência e expandir mercados e vendas. Cabe lembrar que eficiência sempre tem um limite: 99,99% e aí para.

O orçamento de investimentos TI e de Negócios são anualmente definidos separadamente, conhecidos e sempre sob pressão, pois estão atrelados aos resultados potenciais ou reais de negócio. Se vão bem, tem dinheiro, se vão mal, bem… “segura a mão”. Mesmo assim, tem sido difícil decidir onde investir mesmo quando sabemos ou prevemos os resultados.

Ocorre que, na maior parte das empresas que consideram inovação importante (e são poucas!), ela aparece como uma agenda paralela aos dos projetos tradicionais e quase sempre de responsabilidade de TI e ela quase sempre perde prioridade, não está no orçamento. Nem de TI e nem do Negócio.

Mas deveríamos ter um orçamento de inovação para TI e outro para o Negócio? Deveriam existir agendas separadas para inovação e a tradicional, que toquem os investimentos de negócio mais tradicional ? A resposta para isso é que a agenda deve ser única.

Agenda de Transformação Digital

O que parece estratégico e urgente é conhecer e testar essas novas tecnologias já – ou o quanto antes – para criar possibilidades de revitalizar o negócio ou até modelos inéditos e disruptivos. Isso irá induzir novas necessidades a serem atendidas (que ainda não sabemos quais e nem exatamente como), criar novas capacidades, modificar ou descontinuar práticas e recursos. E fazer isso antes dos concorrentes, obviamente.

O exercício obrigatório dos executivos de TI e de Negócios é entrarem juntos nessa tempestade perfeita que está em curso. Há que se destinar uma pequena parte do “investimento core” para projetos de inovação, mesmo sabendo que o pay-back muitas vezes será de difícil comprovação. Estamos inseridos no contexto global e essa tempestade vem em forma de “tsunami” destruindo as “casas mais frágeis ou despreparadas”. Por aqui no Brasil, nesses tempos de crise e de baixo crescimento, sobra pouco para explorar possibilidades, assim precisamos ser ainda mais criativos e colaborativos.

Deve-se aproveitar que os recursos tradicionais sofrerão revitalização em algum momento e parte desse orçamento pode ser revisitado. Podemos sim contar com a ajuda de grandes fornecedores e start-up´s interessados em desvendar novos caminhos, mas a empresa deve ser líder dessa transformação, e não ficar dependentes de sua boa vontade, pois não construiremos o nosso caminho, não veremos a transformação acontecer de verdade.

Uma forma correta para unir forças é ter uma Agenda de Transformação Digital, única, da empresa e não de TI. Essa agenda deve trazer a inovação como bandeira, juntando orçamentos de TI e Negócios, conduzindo ações estratégicas que busquem investigar possibilidades, atender necessidades, manter e criar novas capacidades, expandido pouco-a-pouco, como numa jornada. Essa jornada deve ser percorrida de forma conjunta com visão única de médio e longo prazos; mas com ações simples, de curto prazo e de baixo investimento que mostre caminhos para viabilidade, mas sem compromisso de pagar a conta da jornada toda logo de entrada.

Um fator crítico de sucesso além de ter a agenda clara, é realizar uma gestão integrada. Estes projetos não são projetos de TI e sim do negócio. Deve-se fazer uso de métodos ágeis e criativos, que coloquem todas na mesa sala, buscar engajamento top-down e bottom-up, consumindo investimentos com menores riscos que permitam redirecionamento em função dos resultados; buscando objetivos de sustentação e de expansão das fronteiras das empresas e dos negócios. A hora da Transformação Digital é agora. Tsunami à vista.

Sua empresa já tem uma agenda assim ?

*Autor: Paulo Eduardo Corazza – Consultor em Supply Chain e Transformação Digital. – Nov. 2018.

Leia também: Indústria 4.0 – Por que precisamos nos reinventar?