Logística e transporte do futuro: tecnologias emergentes que vão mudar o segmento e habilidades necessárias.
O mercado global logístico tem valor estimado em 4 trilhões de dólares. Desde 2011, é o setor econômico que cresce mais rápido, 7% ao ano. Diante dessa magnitude, é esperado que os serviços de logística estejam constantemente buscando inovação e tendências tecnológicas para se aprimorarem.
À medida que a logística assume um papel estratégico dentro das empresas, seus processos se desenvolvem e, com eles, a tecnologia usada para otimizar cada vez mais as operações.
Nesse sentido, a busca por inovações e desenvolvimento de soluções diferenciadas é constante. Já é possível saber o que se pode esperar para os próximos 10 anos no que diz respeito a tendências em logística.
Segue algumas dessas tendências e inovações:
1 - 4PL
O 4PL — Fourt-party Logistics, ou Quarteirização Logística — é uma abreviatura usada para definir o papel de uma empresa dentro de uma cadeia de suprimentos. Ela faz parte de um grupo contendo outras siglas, usadas para identificar cada participante, sendo elas:
1PL: fornecedor;
2PL: comprador;
3PL: operador logístico terceirizado;
4PL: gestor da cadeia de abastecimento.
Normalmente, aqui no Brasil, os serviços logísticos são feitos por meio de empresas terceirizadas, o que quer dizer que são realizados pelos 3PLs. Os 4PLs realizam uma gestão mais abrangente. Elas são relacionadas aos processos de uma gestão da cadeia de suprimentos — e não apenas de armazenagem e distribuição, como no caso do trabalho terceirizado.
O objetivo é evoluir as relações comerciais entre as empresas e seus parceiros de negócio, integrando-os em uma cadeia de suprimentos. Por meio da gestão 4PL, essa integração se torna mais eficaz, melhorando diversos aspectos da gestão e os resultados.
Assim, todos passam a competir no mercado como um grupo, tornando-se mais forte e aumentando a vantagem competitiva — em vez de cada empresa buscando seus resultados isoladamente.
2 - Habilidades no mercado de trabalho 2030
- Habilidades, “sem diplomas”. Este é o novo mantra do mercado.
- Paixão, ética, perseverança e a lealdade são muito mais importantes do que o nome da instituição superior em que você estudou.
- Outra habilidade fundamental para o profissional do futuro - “mentalidade de crescimento”.
- Pesquisa da Pearson “O futuro das habilidades: empregabilidade em 2030” mostrou que temos de nos preocupar menos com as profissões surgirão daqui pra frente, já que ainda não sabemos com toda certeza quais serão, e mais em como podemos nos preparar pra elas.
- Profissionais de Logística – Continuarão a ter importância nas organizações, porém precisarão adquirir cada vez mais conhecimentos globais, inovação e tecnologia. Há algum tempo, era comum ouvir que a logística seria a profissão do futuro. Dizia-se que a logística deixaria de ser custo, para virar assunto estratégico dentro das empresas. Isso realmente aconteceu. Não é novidade, para os profissionais da área, de que os custos logísticos, no Brasil, chegam a 11,5% ou mais, o que é uma enormidade, se comparados a pouco mais de 8%, nos Estados Unidos, sem contar a infraestrutura totalmente precária, leis tributárias complexas e dezenas de outros problemas, que os profissionais de logística enfrentam todos os dias. Sendo assim, a logística, mais do que nunca, é tratada como prioridade nas empresas e podemos dizer que, em muitos casos, é fator de sobrevivência, pois sem uma logística estruturada e inovadora, é impossível ter competitividade.
O que muda?
Acreditar que aquela faculdade de 1ª linha vai garantir a sua vida profissional até você se aposentar. É preciso se reinventar todos os dias.
- Nos próximos anos, muitos profissionais provavelmente encontrarão novos rumos em áreas completamente diferentes daquelas em que começaram.
- O investimento em educação será a chave para a reconfiguração da própria forma de ver o mundo. E para a abertura de muitas portas.
3 - Impressora 3D
- 40% dos produtores industriais e varejistas esperam que seus operadores logísticos tenham expertise em impressão 3D. Entretanto, apenas 19,2% já está usando a tecnologia em seus processos de fabricação.
Muito tem se falado sobre as impressoras 3D e em como elas podem imprimir modelos tridimensionais com a aparência e funcionalidade semelhantes às dos produtos originais.
Por meio delas, é possível descentralizar a produção de materiais e aumentar a capacidade de customização, já que ela elimina a necessidade de produção em larga escala de produtos padronizados.
Com isso, os itens poderiam ser produzidos localmente, fazendo com que não seja mais necessário despachar os pedidos por longas distâncias — substituindo essa rotina por trajetos menores, dos centros até o cliente final.
Além disso, as empresas poderiam eliminar a necessidade de manter altos estoques, já que a produção seria baseada na demanda, fazendo com que os produtos disponíveis sejam usados apenas como modelos.
Algumas regulamentações ainda precisam ser discutidas a respeito deste tema.
O que muda?
Alta customização e produção descentralizada
- A impressão 3D promove produtores locais e regionais, além de permitir alto nível de customização para os produtos – não é mais necessária produção padronizada em larga escala.
- Aumento nos despachos de curta distância.
- Não haverá mais necessidade de despachar mercadorias para o outro lado do mundo, pois as mesmas poderão ser produzidas localmente. As longas rotas serão substituídas por trajetos curtos do centro de produção até o cliente. A armazenagem será digital.
- Peças de reposição serão produzidas sob demanda, e estoques virtuais vão expor os modelos disponíveis.
4 - Internet das coisas
- 26% das empresas de logística já estão utilizando tecnologia de comunicação máquina a máquina (M2M) – quando dados são transferidos em tempo real diretamente de equipamentos/terminais para monitoramento dos mesmos.
- 47% das empresas do setor acreditam que a internet das coisas vai representar um gigantesco impacto no gerenciamento de logística e cadeia de suprimentos.
- No que diz respeito às mudanças nas operações logísticas, a Internet das Coisas pode tornar o chão de fábrica mais conectado, permitindo monitorar em tempo real os processos industriais.
- Além disso, ela facilitaria o controle das etapas logísticas, simplificando a identificação dos status das mercadorias (desde os fornecedores até a entrega nos clientes).
- Com isso, a identificação de possíveis falhas seria muito mais eficaz e poderia se criar soluções para os problemas.
O que muda?
Chão de fábrica conectado
- A internet das coisas permite identificar exatamente o que está acontecendo no ambiente fabril – performance das máquinas, consumo de energia, status do estoque e fluxo de materiais.
- Visibilidade de mercadorias em trânsito.
- Será possível acompanhar de perto todas as etapas logísticas.
Monitoramento de processos
- A segurança e eficiência das pessoas e processos será aprimorada com a internet das coisas, que é capaz de prever problemas iminentes e cenários futuros que podem representar algum perigo.
5 - Drones
- Sobre o uso de drones na logística, profissionais têm a seguinte opinião:
- 36% acredita que entregas com drones serão realidade em 5 a 10 anos;
- 6,3% acredita que em dez anos será um cenário comum;
- 27, 3% considera pequena a chance de entregas com drones em 5 a 10 anos;
- 5,88% acredita que isso nunca será realidade.
- Por enquanto, 31% dos produtores e varejistas gostariam que empresas de logística utilizassem drones em suas entregas.
- A Amazon idealizou um modelo de entrega por drones, para ajudar a reduzir os custos de transporte e o tempo para o produto chegar até o cliente. No entanto, vale ressaltar que a utilização dos drones para entregas em larga escala ainda enfrenta alguns desafios, o principal deles é o tempo total de autonomia no ar, já que se consegue cobrir, em média, um raio de 16km de distância entre o ponto de origem e o de destino. Além disso, existe a restrição de tamanho e peso, a adaptação dos dispositivos para acondicionar e transportar as cargas em segurança.
- As autorizações necessárias para utilizar o espaço aéreo e suas regulamentações precisarão ser revisitadas.
O que muda?
Alívio urbano e rotas de curta distância. Menores custos e prazo de entrega, e aumento da satisfação dos clientes com os serviços prestados.
- Drones podem desafogar o trânsito tirando veículos das ruas.
- Uma rede de drones pode se encarregar das rotas de curta distância, atualmente um desafio logístico.
Expansão da área de entrega.
• Empresas de logística poderão utilizar drones para monitorar e escoltar entregas valiosas, locais de risco e até localizar desaparecidos.
- Regiões rurais, com pouca infraestrutura ou de difícil acesso serão incluídas no mapa de entregas.
- O Google já tem um projeto piloto em teste de entregas rurais na região de Queensland, na Austrália.
Vigilância da infraestrutura.
6 - Armazenagem em 2030
- Armazéns autônomos -> Com a escalada tecnológica, toda a cadeia de suprimentos se esforça para não ficar para trás e, em um exercício de futurologia, a Swisslog, uma divisão da Kuka Robotics, especializada em automação para logística, armazéns e centros de distribuição orientados ao futuro, projetou o que seria um armazém em 2030. O desenvolvimento da análise preditiva e a aprendizagem das máquinas, veículos autônomos e drones, robótica e impressão 3D também moldarão a armazenagem e a distribuição do futuro. A tecnologia desempenhará um papel significativo no fornecimento da velocidade e eficiência necessárias e na automação da movimentação de produtos de grandes armazéns regionais para centros de distribuição urbanos, permitindo ao mesmo tempo a recolha, carregamento e entrega mais rápida.
- Perfil do consumidor -> As mudanças no comportamento do consumidor também podem servir de parâmetro para o futuro. Isso inclui o crescimento do omnicanal, no qual os consumidores se movimentam facilmente entre os canais e escolhem o que comprar e onde. Os clientes continuarão a exigir maior personalização e terão menos tolerância para atrasos na entrega. Quando compram algo, independentemente do canal, esperam receber no próprio dia.
- Armazéns urbanos e compactos -> o armazém do futuro deverá aproximar-se dos clientes que atende. Prevê-se um crescimento dos centros de distribuição urbanos que ofereçam produtos próximos dos clientes dentro das grandes cidades para possibilitar uma entrega rápida e uma experiência omnicanal mais perfeita. O desafio para este cenário será ao nível das limitações aos mercados urbanos. Esta realidade levará à constituição de armazéns compactos e eficientes com estoques limitados, otimizados com base na análise preditiva e complementados com impressão 3D. O centro de distribuição urbano deve ser configurado para suportar a entrega no mesmo dia através de uma combinação de veículos autônomos, separação e carregamento robótico, drones e pontos de recolha móveis.
- Armazéns compartilhados - As restrições de espaço, impostas pelos ambientes urbanos, provavelmente também irão impor um modelo de serviço compartilhado, para armazenagem, produçao e entrega.
- Produção no armazém - O armazém urbano deve estar equipado para produzir produtos, armazená-los e transportá-los. Com maior customização no horizonte e amadurecimento contínuo da tecnologia de impressão 3D, o centro de distribuição urbano estará bem posicionado para imprimir produtos de acordo com a procura, empacotá-los e entregá-los, tal como acontece com os produtos estocados.
7 - Entrega antecipada
- Mais uma vez, a Amazon entra como idealizadora de uma nova forma de entregar produtos aos clientes. A ideia, nesse caso, é que o produto já saia do estoque antes mesmo do consumidor efetuar a compra. Nesse caso, a empresa precisaria ter o controle do histórico das compras anteriores e das pesquisas realizadas, buscando atender a necessidade do cliente para aquele momento.
Se essa estratégia for bem implementada pelo negócio, ela pode tornar a análise preditiva ainda mais eficaz. Isso aumenta a possibilidade de encantar os clientes e conseguir deleitá-los. Isso se repete positivamente no momento de atrair novos consumidores com a propaganda positiva que essa operação pode gerar.
8 - Transporte em 2030
- Veículos autônomos para logística
- 42% dos produtores e varejistas gostariam que suas empresas de logística utilizassem carros sem motorista para suas entregas.
- Apenas 0,75% são capazes de oferecer o serviço e 1,5% têm expertise e conhecimento e planejam oferecer o serviço.
- 12, 78% das empresas de logística têm algum conhecimento e 6,02% planeja oferecer os serviços.
- Em 2030 estima-se que 40% dos veículos serão autônomos.
- No mesmo conceito dos automóveis e ônibus autônomos, os caminhões semiautônomos fazem parte de um futuro próximo, porém dependerá da implantação de uma infraestrutura confiável e da adequação das legislações locais, adaptadas aos tempos modernos. Dotado de tecnologias de gerenciamento de condução inteligente, com o uso de sofisticados sistemas de câmaras, radares e eletro-hidráulico, o transporte do futuro tem o objetivo de tornar a viagem mais econômica e segura, além de mais agradável. A tecnologia pode ser aplicada nas diferentes formas de propulsão, como motor diesel, a gás, elétrico, híbrido ou a futura célula de combustível.
- A economia de combustível vem, além de uma condução conforme os parâmetros de economia, por meio da comunicação com os semáforos, que farão com que o veículo não perca muito tempo nos cruzamentos; evitando o alto consumo de combustível gerado em partidas, e tornando as viagens mais rápidas.
- A segurança é garantida pelas câmeras e radares que podem detectar um veículo parado ou pedestre atravessando a via até 200 metros adiante. O conforto para o motorista, além da viagem mais rápida, se dará por velocidades mais regulares, mais conforto e ambiente mais agradável, por uso de ferramentas, design e iluminação superior.
- A presença do motorista na condução continuará sendo obrigatória, e ele pode assumir a condução do veículo sempre que quiser. Para o condutor, a jornada de trabalho será menos estressante, pois não precisará acelerar, frear ou mudar de marchas constantemente, apenas em condições específicas e em caso de emergência.
Um estudo da AXA UK estima que veículos autônomos podem economizar 34 bilhões de libras para a indústria logística.
- Exemplos de caminhões autônomos
Já podemos encontrar caminhões autônomos realizando viagens e tarefas específicas.
Um bom exemplo é o caminhão utilizado nas minas da Austrália. Robustos e com capacidade para transportar toneladas de terra e minério, eles já estão em operação desde 2012 e contribuíram para um aumento de 12% na produtividade da empresa.
Nos Estados Unidos, uma parceria entre a Uber e a Otto desenvolveu um caminhão que executou uma viagem de 200 quilômetros em apenas 2 horas e transportou mais de 45 mil latas de cerveja. Para que isso pudesse acontecer, foram instalados detectores a laser e uma câmera de alta precisão, assegurando que o caminhão trafegasse de maneira segura.
Além disso, no Brasil, a Volvo apresentou um modelo desenvolvido para a colheita de cana-de-açúcar. Na verdade, o veículo semipesado VM recebeu essa automatização e deverá ser produzido em escala nos próximos anos. Portanto, a ideia é que seja comercializado um kit que permita que essa tecnologia seja instalada nos caminhões.
Em geral, as pesquisas no setor estão avançando, principalmente com o intuito de desenvolver sistemas que simulem a ação humana e seus reflexos ao volante, como em freadas bruscas e desvio de obstáculos, como um pedestre distraído.
Além disso, há de se enfatizar que existem alguns obstáculos legais a serem superados e também questões de infraestrutura. Estima-se que, ao menos na fase inicial, será necessário criar faixas exclusivas para o tráfego desses veículos, evitando que eles possam colidir ou serem atingidos por veículos comuns.
- Quais os benefícios ele pode trazer ao setor de logística?
- Redução do consumo de combustível
Um caminhão autônomo é projetado para cumprir com a rota da maneira mais eficiente possível. Como estamos falando de uma máquina, é possível determinar inúmeros aspectos que contribuem para a redução do consumo de combustível.
Assim, pode-se, por exemplo, determinar a velocidade média, evitar freadas bruscas e retomadas ineficientes, além de manter o motor trabalhando em um giro que favoreça a redução de gastos com combustível.
- Maior produtividade no transporte
Outra vantagem expressiva é o aumento da produtividade do transporte. Em geral, há menos interrupções no trabalho, já que as paradas normais executadas pelos motoristas para descanso e alimentação, por exemplo, são eliminadas.
Na prática, o caminhão autônomo só deixa de trabalhar para manutenções e abastecimento. Isso permite que a produção seja aumentada e que as viagens e tarefas sejam executadas em menos tempo, sem que isso, no entanto, represente uma queda na qualidade logística.
- Maior segurança nas operações
Grande parte dos acidentes envolvendo veículos de carga está relacionada à imprudência dos condutores. Desse modo, com a direção autônoma em uso, teríamos estradas mais seguras e entregas mais rápidas e de qualidade.
Os veículos podem ser programados para cumprir o trajeto em uma velocidade específica, não realizar ultrapassagens em locais proibidos e são equipados com recursos que evitam colisões e situações de risco.
Isso contribuirá não apenas para estradas mais seguras, como reduzirá os índices de perdas de mercadorias e, claro, os gastos com manutenção, seguros e indenizações em decorrência de acidentes.
- Menor dependência de mão de obra qualificada
O uso de veículos autônomos reduz a necessidade de mão de obra qualificada. Apesar de parecer uma desvantagem para o mercado de trabalho, deve-se levar em consideração que o setor de logística tem passado por dificuldades para encontrar motoristas qualificados e experientes.
Desse modo, isso permitiria que as empesas do setor não sofressem tanto com essa escassez de profissionais e conseguissem manter um bom nível de produtividade. Lembrando que o uso desses caminhões não elimina totalmente o trabalho humano, visto que eles precisam ser monitorados.
- Características dos veículos autônomos no futuro
- Design /Emissões -> uso de motores com emissão zero, design futurista, uso de materiais mais leves na construção dos Veículos, melhor acessibilidade etc.
- Conforto -> Sistema de entretenimento em cada poltrona para ônibus rodoviários, carregadores de celulares em cada poltrona (já é realidade na Pássaro Marrom e Litorânea); com a População mais idosa, existe a necessidade do desenvolvimento de novas exigências que atendam uma população cada vez mais idosa e que possuem dificuldades de locomoção.
- Compartilhamento - a frota de veículos deve diminuir, mas a distância percorrida por cada indivíduo vai crescer com a facilidade no compartilhamento das viagens e o preço reduzido do transporte. O aumento será de 23% na distância média percorrida por cada pessoa na Europa até 2030. Enquanto isso a frota da região tende a encolher das atuais 280 milhões de unidades para 200 milhões. Nos Estados Unidos o acréscimo será de 24% nas viagens, com a frota caindo de 270 milhões de veículos para 2012 milhões. Na direção oposta, na China o número de automóveis em circulação vai saltar de 180 milhões para 280 milhões nos próximos 12 anos.
- Outro indicador interessante apurado no estudo é que, no mesmo prazo, 55% dos veículos produzidos no continente europeu serão elétricos. Das vendas globais, 95% terão algum tipo de eletrificação. Os mais jovens serão responsáveis por puxar o crescimento de soluções de mobilidade mais sustentáveis e convenientes nos próximos anos. Eles “os novos consumidores” adotarão rapidamente novas tecnologias, ainda que sejam complexas, se isso tornar a vida deles mais fácil.
- Ideias futuristas para transporte:
- Robô guindaste balão - poderia revolucionar o transporte de cargas mundial. Os robôs poderiam transformar totalmente a economia de transporte, transportando até 90% dos bens mundiais de comércio, transferindo containers de navios sem a necessidade de quaisquer portos de forma rápida. O robô consiste de um corpo de elevação de carga, suspenso a partir de quatro cabos de carga que, por sua vez, se ligam a quatro cabos de ancoragem verticais. Esses cabos de ancoragem se unem com um enorme balão no topo para formar uma “pirâmide” – um design que permite que o robô guindaste se mova em qualquer lugar dentro desse espaço, encurtando e estendendo seus cabos de suspensão ou deslizando para cima e para baixo os cabos de ancoragem.
- Hyperloop - projetar um veículo totalmente elétrico inovador, utilizando um sistema ultrarrápido de transporte de cidade a cidade que poderia levar passageiros ou cargas pequenas, de San Francisco a Los Angeles (613 km) em apenas 35 minutos. O Hyperloop é descrito como um tubo de aço elevado contendo cápsulas de alumínio que viajam a velocidades de mais de 1.200 quilômetros por hora transportando carros e pessoas, tudo alimentado por energia solar.
- Transporte radioativo – Sistema que utiliza os benefícios do tório, um elemento em grande parte responsável por gerar o calor no centro da Terra. Enquanto a maioria das nações pesquisa tório para uso em usinas nucleares, a LPS tem um objetivo mais direto: construir um motor de carro alimentado por um único pequeno pedaço desse material radioativo. O motor funcionaria concentrando o calor emitido pelo tório e usando-o para transformar água em vapor, girando uma série de microturbinas e, consequentemente, eletricidade. Tório é incrivelmente denso, o que significa que oito gramas seriam capazes de alimentar um carro por mais de 100 anos.
- Barco de supercavitação -> é um efeito criado quando uma camada de bolhas de gás é formada em torno de um objeto dentro de um líquido (imagine o casco submerso de um barco rodeado por bolhas). Essa camada reduz a fricção em até 900 vezes, permitindo que o objeto (nesse caso, o navio) se mova muito mais rapidamente do que o normal através da água. Claro que um barco desse seria um enorme trunfo para qualquer frota marinha. Além da alta velocidade com pouco combustível, um barco desse seria difícil para qualquer sonar detectar. Ele poderia até superar torpedos.
- Veículo icônico - O transporte individual pode voar de 30 minutos a uma hora com uma velocidade máxima de pouco menos de 74 quilômetros por hora, além de atingir altitudes de 900 metros. O produto deve chegar primeiro para bombeiros e equipes de emergência, sendo desenvolvido para ser utilizado como um veículo de primeiros socorros.
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