Dicas para a Redução de Tempo em Processos no Supply Chain

O Supply Chain, ou cadeia de suprimentos, é uma parte essencial de qualquer empresa, garantindo que produtos e serviços cheguem aos clientes de maneira eficiente. No entanto, a eficácia desse processo muitas vezes depende da gestão adequada do tempo. A busca pela redução de tempo nos processos do Supply Chain tornou-se uma prioridade para as organizações modernas, buscando maximizar a eficiência operacional e ganhar vantagem competitiva. Neste artigo, exploraremos algumas dicas fundamentais para otimizar o tempo em processos do Supply Chain.

  • 1. Integração de Sistemas Tecnológicos
    A tecnologia desempenha um papel crucial na modernização do Supply Chain. Integrar sistemas, como sistemas de gestão de armazéns (WMS) e sistemas de gestão de transporte (TMS), pode reduzir significativamente o tempo gasto em tarefas manuais e na reconciliação de dados. A automação desses processos permite uma transição mais suave entre diferentes estágios da cadeia de suprimentos, evitando atrasos e erros.
  • 2. Análise de Dados Preditiva
    A análise de dados é uma ferramenta poderosa para antecipar demandas e identificar padrões nos fluxos de trabalho. Utilizando técnicas de análise preditiva, as empresas podem prever picos de demanda, problemas logísticos e gargalos potenciais. Ao antecipar esses eventos, é possível planejar de forma proativa, reduzindo a necessidade de reações rápidas e improvisadas que podem consumir tempo valioso.
  • 3. Gestão Eficiente de Estoque
    Manter um equilíbrio adequado entre oferta e demanda é essencial para reduzir o tempo gasto na gestão de estoque. A implementação de práticas como o Just in Time (JIT) ajuda a minimizar excessos e escassez, otimizando o fluxo de produtos. A gestão eficiente de estoque também envolve o uso de tecnologias, como RFID (Identificação por Radiofrequência) e IoT (Internet das Coisas), para rastrear e monitorar os níveis de estoque em tempo real.
  • 4. Parcerias Estratégicas
    Estabelecer parcerias estratégicas sólidas com fornecedores e parceiros logísticos pode contribuir significativamente para a redução de tempo nos processos do Supply Chain. Comunicação eficaz e compartilhamento de informações em tempo real facilitam uma resposta rápida a mudanças nas demandas e garantem uma coordenação mais eficiente em toda a cadeia de suprimentos.
  • 5. Treinamento Contínuo da Equipe
    Investir no treinamento contínuo da equipe é fundamental para garantir que todos os membros compreendam os processos e as tecnologias utilizadas. Uma equipe bem treinada é mais capaz de lidar com situações imprevistas de maneira eficiente, reduzindo o tempo necessário para resolver problemas e manter a cadeia de suprimentos operando de forma suave.

A busca pela redução de tempo nos processos do Supply Chain é uma jornada contínua, impulsionada pela necessidade de otimizar recursos e aumentar a competitividade. A implementação eficaz das dicas mencionadas acima pode proporcionar benefícios tangíveis, melhorando a eficiência operacional, reduzindo custos e aprimorando a satisfação do cliente. À medida que as empresas continuam a evoluir, a otimização do tempo no Supply Chain se torna não apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade para o sucesso a longo prazo.

Tendências do Supply Chain para 2022

Considerando as tendências do Supply Chain, podemos analisar que até o final do ano de 2022 trabalhamos com a possível elevação das vendas de produtos e serviços online na América Latina e em todo o mundo.

Podemos estimar que cerca de 200 milhões de pessoas somente na América Latina farão algum tipo de compra através do e-commerce, podendo esse número saltar para 1,2 bilhão de pessoas considerando os consumidores conectados no mundo inteiro.

Mesmo se tratando de números positivos para as previsões futuras do mercado, devemos lembrar que boa parte das empresas, principalmente, as corporações que estão entrando nesse novo mercado, ainda não apresentam uma cadeia de suprimentos eficiente para atender novas demandas de consumo, carecendo de aplicação tecnológica disruptiva para fortalecimento de seu intenso ritmo de vendas e de entrega de pedidos.

Tendências do Supply Chain

Considerando os novos ambientes de negócios, as empresas necessitam cada vez mais de fortalecer suas cadeias de suprimentos, implantando políticas e estratégias de ação mais resilientes e com maior nível de capacidade de resposta.

Investimento estratégico

Ao observar que a tendência visa crescer junto com o aumento da demanda de mercado, torna-se essencial profissionalizar ainda mais as etapas de automação da cadeia, com a adição de sistemas de registros mais consolidados.

Outro fator que caminha em direção ao crescimento de mercado é a implantação da inteligência artificial nos processos de atendimento, identificação de falhas e melhoria nos processos de entregas.

​O que fazer?

Para acelerar a adoção de processos de adaptação e viabilização da empresa neste crescente mercado, as empresas e negócios iniciantes precisam procurar reduzir os custos operacionais excessivos, evitar perda de estoque, melhorar a tomada de decisões, gerar padrões de atendimento e de organização operacional, estimular a produtividade qualitativa e incentivar cada vez mais a integração de processos interno nos setores logísticos.

Novas tendências

Dentre as principais possibilidade que surgirão no segmento do supply chain ou cadeia de suprimentos, podemos citar:

IoT

Em breve, principalmente com a chegada da conexão 5G teremos o avanço da internet das coisas ou IoT (Internet of Things). Segundo pesquisas recentes realizadas nos EUA, mais de 95% das corporações que implementarem essa tecnologia poderão expandir seus negócios ainda mais.

Blockchain

Esse método se refere a um tipo de banco de dados que utiliza a descentralização como forma de segurança para acesso de dados e para alteração de modificações.

Esse processo ajudará a acelerar processos de registros e de geração de protocolos para clientes e fornecedores.

Robótica

Outra tecnologia que se tornará cada vez mais acessível para acelerar os trabalhos de seleção e entrega de produtos é a robótica. Qualquer empresa poderá ter robôs e drones robotizados para acelerar a busca e coleta de produtos, podendo ainda manter a realização de entregas em pontos remotos.

Conclusão

Portanto, com o aumento da demanda de consumo no meio digital e com a implementação de novas tecnologias poderemos enxergar um salto quântico na qualidade e no processo de qualificação do processo de entrega na cadeia de suprimento visando sempre gerar valor para a empresa e para o cliente.

Automação em Supply Chain

Automação em Supply Chain: 7 motivos para implantar.

Estar atualizado com os avanços tecnológicos e investir em medidas para reduzir custos e aumentar a eficiência estão entre os desafios para o aumento da produtividade do Supply Chain.

Desenvolver e Automatizar os processos da Cadeia de Suprimentos, desde a produção, armazenagem e distribuição, tem sido uma solução adotada por muitas empresas.

A automatização da cadeia de suprimentos garante grandes benefícios pois ajuda a reduzir os processos manuais repetitivos, gerando atendimentos mais ágeis.

Essa automação faz com que os gestores tenham mais ciência da empresa como um todo. A partir do momento em que automatiza, ganha mais recursos e tempo, podendo se preocupar com outras áreas gerenciais da empresa, inclusive na prevenção de riscos.

Elaboramos neste artigo 7 motivos para adorar a automação na cadeia de suprimentos. Continue e leitura!

Otimização de tempo

A partir do momento em que se implementa softwares de gestão, as tarefas passam a ser desempenhadas com muito mais facilidade. A automatização da cadeia de suprimentos permite que executivos façam melhorias contínuas em seus processos de compra e fornecimento.

Redução de trabalhos manuais

O trabalho manual talvez seja o maior vilão da produtividade. Ele exige dos colaboradores uma obrigação física, impossibilitando que desempenhem outras atividades, limitando suas capacidades, além de gerar riscos as condições de salubridade do trabalho. Ao informatizar processos repetitivos, que não tenham necessidade real de alguém desempenhando a função, o gestor deixa sua equipe mais à vontade para se dedicar a tarefas mais valiosas, que agreguem valor aos seus produtos e serviços.

Mas agilidade no Gerenciamento de Inventário

Atualmente, empresas eficientes devem dominar a arte de gerenciar o inventário. Antecipar-se as necessidades do mercado para equilibrar o estoque com a demanda real, evitando assim que os produtos fiquem parados.

Aumento de produtividade

Há diversos fatores que afetam a produtividade dos funcionários, e boa parte provém da sensação de não está fazendo algo útil, gerando desmotivação. As pessoas buscam estar envolvidas em tarefas que sejam desafiadoras, que exijam o máximo da sua capacidade, e que onde os resultados do seu desempenho seja reconhecido. Quando o gestor reduz a carga de trabalho enfadonha dos seus colaboradores, eles passam a ter mais tempo para se aperfeiçoar nas atividades que desempenham, estimula sua criatividade, tornando-se mais produtivos e eficientes.

Redução da porcentagem de falhas

Um sistema automatizado pode gerar ordens de compra, organizar documentos “físicos” e o preenchimento de cadastros sem erros, evitando que o profissional se distraia ou perca tempo refazendo a atividade. Por tanto, tarefas repetitivas e que exigem maior precisão devem ser feitas por softwares.

Mais condições de negociações com fornecedores

Quando a equipe não conta com monitoramento de dados, ela constantemente se perde em meio a negociações longas e infrutíferas. Mesmo quando se trata de uma negociação recorrente, a falta de informatização impede o acesso a esses dados. Por isso, o compartilhamento de informações é algo de grande importância nas negociações da cadeia de suprimentos. Em vez de fazer e refazer as cotações a cada nova necessidade, o funcionário passa a se dedicar em conseguir repetir a última negociação ou até mesmo melhorar as condições junto ao fornecedor antes obtidas. Isso gera economia de tempo e dinheiro.

Mais capacidade na tomada de decisões

A automação do supply chain pode fornecer informações valiosas e em tempo real para melhorar a tomada de decisão. Ao apresentar planilhas e relatórios em um clique, os sistemas automatizados evitam prejuízos e gastos desnecessários, além de garantirem mais segurança no controle de dados.

A Deverhum Consulting é um dos principais fornecedores de soluções em Supply Chain de grandes empresas, formada por profissionais de larga experiência na entrega de resultados esperados.

Somos uma consultoria com foco em melhoria de processos logísticos e de suprimentos. Desenvolvemos projetos de redução de custos em todas as áreas.

Para mais informações, entre em contato conosco.

O que é Supply Chain Management

Afinal, o que é Supply Chain Management?

O Supply Chain Management (SCM), ou ‘Gestão da Cadeia de Suprimentos’ em português, é uma nova concepção de como fazer logística, de forma a atender altos níveis de serviços, com o menor custo possível, visando criação de valor para os clientes e vantagens competitivas para o negócio.

O Conselho de Profissionais da Gestão da Cadeia de Suprimentos (do inglês, Council of Supply Chain Management Professional - CSCMP) define a Gestão da Cadeia de Suprimentos como “o planejamento e a gestão de todas as atividades associadas à logística interna e interorganizacional, bem como a coordenação e colaboração entre todos os parceiros da cadeia, sejam eles fornecedores, prestadores de serviço ou consumidores”.

O que é Supply Chain Management?

Muitos profissionais definem o termo como um sinônimo para Logística. Porém, a definição de Supply Chain Management é mais ampla do que isso. O conceito de SCM surgiu como uma evolução natural do conceito de Logística. Enquanto a Logística representa uma integração interna de atividades, o Supply Chain Management representa sua integração externa, pois estende a coordenação dos fluxos de materiais e informações aos fornecedores e ao cliente final.

Sua complexidade torna indispensável o uso da tecnologia. Afinal, não se pode conceber a gestão de operações interligadas e de naturezas distintas que dispense os recursos mais modernos.

Assim, a Tecnologia da Informação (TI) é uma fundamental aliada do SCM.

Quais áreas o Supply Chain Management abrange?

A natureza multidisciplinar que caracteriza a Supply Chain é evidenciada pelas diversas áreas, elementos e especialidades que compõem suas etapas, com destaque para:

  • Pessoas
  • Modais de transporte
  • Dados
  • Equipamentos
  • Documentos
  • Insumos
  • Organizações/Empresas.

A interdependência de cada uma dessas áreas é o que faz da Supply Chain uma extensa rede que exige uma elevada capacidade analítica detida sobre dados.

Por exemplo, não se pode conceber a cadeia de suprimentos sem entender como os modais de transporte se integram aos outros agentes. Da mesma forma, não se pode ignorar o contexto dos recursos humanos dentro das operações, desenvolvendo novos métodos de treinamento, aperfeiçoamento e gestão de pessoas, de forma a otimizar resultados.

Toda empresa pode e deve buscar o aperfeiçoamento dos seus processos logísticos e das operações dentro da cadeia de suprimentos.

Ao mesmo tempo, todo profissional deve perseguir o seu desenvolvimento, investindo na qualificação para fazer frente aos desafios.

A evolução contínua é a única resposta possível, diante de desafios crescentes e da complexidade do setor.

Mantenha-se informado, busque as melhores referências e veja seus resultados melhorarem gradativamente.

E conte com a Deverhum Consulting para elevar o seu negócio a um novo nível de gestão. Entre em contato conosco.

alta performance em Supply Chain

Como atingir alta performance em Supply Chain?

Com a evolução tecnológica e da internet, a multiplicação de negócios virtuais (e-commerce), clientes com mais acesso à informação, mais exigentes, e a constante necessidade de reduzir custos e otimizar processos…

…cada vez mais organizações investem em inovação na logística pois entendem que ela precisa operar com o máximo de qualidade e eficiência possível.

As operações logísticas passaram por uma importante evolução nas últimas décadas. Com o tempo, o mercado percebeu seu impacto na performance de um negócio. Muitas empresas já têm o Supply Chain como seu core business.

Contudo, tem sido um desafio para os gestores do setor adotar práticas de supply Chain que realmente agreguem valor e tragam competitividade e seu negócio. Afinal, o que é realmente necessário ser feito para que a cadeia de suprimento atinja a alta performance?

Neste artigo, apresentamos 6 dicas de como gerenciar as operações de supply chain com mais qualidade e eficiência. Continue lendo!

1. Capacite sua equipe

As pessoas são o maior ativo das empresas, portanto, investir em capacitação profissional da equipe é um dos itens que mais colaboram para a alta performance em supply chain.

Enquanto tecnologias contribuem para otimizar processos cotidianos, nada substitui a criatividade e talento humano. Poder contar com colaboradores motivados que entregam um serviço de qualidade faz toda a diferença nas operações de um negócio.

Portanto, aposte em treinamentos e outras modalidades de endomarketing com seus colaboradores e surpreenda-se com os resultados.

2. Busque sempre as melhores práticas

Com a consolidação da tecnologia, redes sociais, entre outras inovações, o mercado mudou e o perfil dos consumidores também. Assim, empresas precisam se adaptar a novas demandas e cenários. Estar sempre bem-informado sobre novos modelos de serviço, operações e boas práticas é fundamental.

Por isso, gestores devem buscar participar de eventos e conferências, ler artigos e pesquisar sobre o que as corporações que são referências no mercado estão fazendo para aprimorar seu desempenho em logística.

A prática do benchmarking é muito útil para entender as novidades e absorver o que de melhor está sendo feito no mercado e, assim, se manter alinhado com as práticas mais modernas.

3. Otimize processos

Constantemente, falhas de processos resultam em gargalos, falhas e perdas em toda a cadeia de suprimentos. A cadeia é composta por muitas operações complexas, portanto, a organização estruturada das atividades e suas respectivas etapas, de forma clara e objetiva, fazem toda a diferença para atingir a alta performance.

Saber exatamente o que deve ser feito em cada situação, é fundamental. Dessa forma, os gestores têm a segurança de que tudo funciona adequadamente e que as atividades seguem em fluxo adequado e contínuo.

Da mesma forma, processos alinhados contribuem para que a empresa cumpra prazos e promessas para o cliente. A organização das etapas contribuí para a identificação de erros e redução de custos, uma vez que há melhor aproveitamento de tempo e recursos.

4. Reduza custos sem comprometer resultados

Reduzir custos de forma inteligente um desafio para qualquer empresa. Muitos gestores apenas olham para a importância de controlar gastos em momentos de crise quando deveria ser um cuidado constante.

Mas reduzir custos não significa apenas eliminar etapas ou substituir materiais por outros mais baratos. É preciso que esse processo seja bem pensado, e que a economia não comprometa a qualidade. É necessário adotar tecnologias que automatizem atividades, facilitem o poder de decisão e sejam capazes de aproveitar melhor os recursos da instituição.

5. Modernize a cadeia e Invista em Inovação

Para operar em alta performance, a gestão logística precisa ter mais controle dos processos, informações e etapas a fim de tomar decisões mais rápidas e assertivas. Nesse sentido, a tecnologia pode ser uma importante aliada na forma de um sistema especializado da supply chain.

Com o suporte de uma solução digital, os gestores terão mais visibilidade e poderão atender com mais precisão e agilidade as diferentes demandas da cadeia de suprimentos, obtendo melhores resultados para o negócio.

Além de automatizar processos, a tecnologia busca sempre oferecer novidades para o setor da logística que são realmente determinantes para que uma empresa tenha mais competitividade e relevância no mercado.

Por exemplo, ferramentas como a criação de mapas inteligentes e rastreamento de cargas são soluções que fornecem dados em tempo real sobre trajetos e o status da movimentação de uma mercadoria, agregando mais valor para o atendimento ao cliente, o planejamento estratégico e a gestão de riscos, contribuindo para a alta performance.

6. Monitore os indicadores de performance corretos

Como saber se os resultados de uma empresa estão atingindo a alta performance? Ter metas claras e acompanhar o desenvolvimento de um negócio de perto é essencial.

O caminho ideal para isso é definir e monitorar as KPI (Key Performance Indicator) adequadas que forneçam dados concretos e bases precisas para tomadas de decisão mais assertivas e insights que permitam um entendimento aprimorado do negócio, do mercado e das tendências.

Acompanhar os indicadores corretos é fundamental para se saber exatamente o que deve ser melhorado e como se planejar para alcançar objetivos.

Se você gostou deste artigo, você também terá interessem em conhecer Os 9 Erros mais comuns da Logística Empresarial.

Supply Chain e Logística

Qual a diferença entre Supply Chain e Logística?

É comum a confusão entre os conceitos.

Apesar da expressão inglesa “Supply Chain”, ou “Cadeia de Suprimentos” em português, ser um conceito relativamente novo, ela tem sua origem no surgimento da logística como objeto de estudo em 1950.

Enquanto a logística tem seus esforços concentrados no transporte físico de mercadorias e em todo o suporte necessário para que isso ocorra, a supply chain vem com uma visão mais ampla, planejando todo o fluxo do produto e sua relação com o negócio e os clientes.

Quer ter uma ideia mais clara sobre essa diferença? Então continue lendo este artigo!

Afinal, o que é a Logística?

Basicamente, a logística é responsável pela movimentação dos produtos de um lugar para o outro e por toda a documentação ligada a esses processos. Tem raiz na Era Napoleônica: época de guerra que necessitava da locomoção de bens militares e de suprimentos. Evoluiu ao longo dos anos para lidar com a dinâmica dos produtos da empresa até o consumidor final.

Essas atividades, portanto, passaram a englobar não somente o transporte em si, mas também a análise estratégica para definir os meios mais eficientes e adequados a cada tipo de produto, o uso das tecnologias de transporte e rastreio, gestão de riscos e o controle de cargas e descargas.

E o que é Supply Chain?

O Supply Chain representa todas as atividades de compra de insumos e produtos, transporte, estocagem, infraestrutura, transformação, embalagem, gerenciamento interno, venda e distribuição aos clientes e até mesmo a processos relacionados à criação de novos produtos, atendimento ao consumidor, controle financeiro e ao marketing.

O conceito da cadeia de suprimentos cresceu a partir do campo da logística nos anos 1980 como um processo mais estratégico, abrangendo todos os aspectos de como as empresas fornecem matérias-primas, produtos de manufatura e distribuição para revendedores e clientes.

Logística é parte integrante da Cadeia de Suprimentos

De modo geral, a logística inclui:

• Transporte de entrada;
• Armazenagem;
• Transporte de saída;
• Execução;
• Logística Reversa;

Enquanto o Supply Chain Inclui:

• “Logística”;
• Fabricação;
• Compras / Aquisição.
• Planejamento de demanda;
• Planejamento de fornecimento;
• Gerenciamento de estoque;
• ERP;
• Melhoria contínua;

E quais são os benefícios de uma gestão eficiente de Supply Chain?

Dentre muitos, podemos resumi-los em três: redução de custos operacionais, aumento de receita e aprimoramento de serviços.

Não é à toa que a supply chain tem alçado um papel estratégico de suma importância nas organizações.

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Supply Chain Cognitivo

Há muito que os estudos, livros e experiências buscam nos instruir em como construir uma Cadeia de Suprimentos Integrada (ou Integrated Supply Chain).

Nos anos de 1980-90, o desenvolvimento dos primeiros pacotes de Sistemas Integrados de Gestão (ERP-Enterprise Resource Planning) vieram para substituir aos então sistemas feitos “in-house” com a promessa de integrar tudo a todos, trazendo nestes as melhores práticas operativas e a formalização de processos.

Seu sucesso, contudo, sempre dependeu de uma estrutura organizacional formalizada em papéis e responsabilidades bem definidos, operando por processos e uma equipe sempre motivada (e monitorada) para trazer maior produtividade, qualidade e performance, mas que falha sistematicamente por estar diante de dados e fatos nem sempre confirmados.

Agora as novas tecnologias como mobilidade e geolocalização, analytics, IoT-Internet-das-coisas, Inteligência Artificial, Blockchain, entre outras tantas permitiram um salto qualitativo e mais abrangente nessa jornada, trazendo um novo desafio à mesa – Construir um Supply Chain Cognitivo.

Um Supply Chain Cognitivo se constrói criando a capacidade de “ouvir e sentir” a operação, prever necessidades, otimizar operações e “responder” prontamente com ações para tornar os processos mais autônomos e eficazes.  Esta capacidade trará maior controle e melhores condições de agir rapidamente, no lugar e medida corretos, ampliando as fronteiras de operação das pessoas e das empresas. 

Algumas características sugeridas para um SC Cognitivo:

Supply Chain Cognitivo

Por Paulo Eduardo Corazza

Referências: (1) IBM Institute for Business Value - Redefining Ecosystems – The COO Perspective, 2015; (2) Recommendations for implementing the strategic initiative industrie 4.0 – Interconect 2016.