Gestão de Incertezas x Gestão de Riscos

A gestão de incertezas e de riscos envolve o monitoramento de processos produtivos em uma determinada organização de interesse público ou privado. Principalmente, nas empresas, essas ferramentas precisam ser adotadas para reduzir perdas e desvios de insumos de trabalho e evitar a redução da qualidade do trabalho.

Sabemos que o planejamento é o caminho mais eficaz para gerenciar melhor os riscos e as incertezas, o processo do planejamento é essencial para que o gerente de projetos da corporação visualize as metas e o ponto futuro da empresa.

Enquanto que a incerteza pode estar ligada à dúvida ou insegurança para tomar novas decisões, o risco está diretamente ligado ao fracasso ou sucesso do projeto da empresa.

Gestão de incertezas

A capacidade de controle de inseguranças ou ameaças aos procedimentos da empresa é preponderante para a empresa alcançar os seus objetivos.

Inicialmente, um bom projeto precisa ser executado de forma profissional por profissionais capacitados que possam superar problemas e casualidades para não comprometer todo o planejamento.

A gestão de riscos busca medir as ameaças e a ausência de controle causada por falta de informação direcionada para determinado tipo de projeto ou tarefa.

Porém, no desenvolvimento da análise o risco pode ser prejudicial quando ligado a uma ameaça, ou ser benéfico quando está atrelado a uma oportunidade. No caso de uma oportunidade de mercado, valerá a pena investir e correr determinados riscos.

O controle atrelado à incerteza está ligado também à ausência de informação, de conhecimento prévio sobre determinadas ações, processo de decisão ou evento.

Ambos estão relacionados, pois a incerteza pode gerar riscos negativos e indesejáveis.

O que fazer?

É fundamental que a empresa selecione ações para reduzir os riscos, evitando o surgimento de ameaças para o desenvolvimento de projetos e processos decisórios.

O principal objetivo da empresa deverá ser elevar as taxas de sucesso, gerenciando cada fator e informação de maneira antecipada e previsível.

O desenvolvimento do projetos

Ressaltamos que os riscos estão sempre ligados aos projetos, incluindo os custos e tempo de realização para a concretização de cada tipo de projeto, incluindo atrasos de cronogramas e elevação dos custos.

A empresa precisa criar um planejamento eficaz estudando qual risco é ameaçador e qual será mais benéfico para determinado nível de atitude e ação corporativa.

Método da análise de risco

Esse método é bastante eficiente para analisar a incerteza e o provável risco que cerca a corporação. Esse tipo de análise é um excelente método que ajuda na criação e desenvolvimento de plano de respostas de riscos, incluindo ações de prevenção, processo de aceitação, transferência, exploração e mitigação de atos.

As melhores oportunidades

A empresa precisa buscar as melhores oportunidades de geração de lucro, ao invés de cair em ambientes arriscados para a sua atuação de mercado e método organizacional.

Conclusão

Neste artigo, apresentamos os principais conceitos desse formato de gestão aplicável às empresas e instituições de interesse público e privado, de forma a reduzir inconformidades e ameaças para a empresa de forma a otimizar os resultados da corporação.

Leita também:

Incertezas da Gestão de Riscos

Por Andrei Maturano* via Linkedin

E agora? Como vamos nos proteger de tantas incertezas?

Cerca de 6 anos atrás, na posição de líder de compras da organização onde trabalhava, participei da implementação do programa corporativo ADVANCED S&OP.

Suprimentos tinha a responsabilidade de monitorar , mensalmente, os fornecedores com maior risco de impacto para o negócio e gerar indicadores de desempenho. O processo proposto era eficiente, mas não tão eficaz como poderia ser...

Noto, no momento pandemia, que as companhias precisam de uma gestão de riscos flexível e dinâmica para navegarem em um cenário imprevisível. Percebo graus muito diferentes de maturidade desse processo dentro das companhias e, por isso, não existe uma única abordagem que possa ser aplicada a todas.

Baseado em experiências recentes posso afirmar que o processo Supplier Risk Management deve ser prioridade nas organizações, independentemente do seu tamanho.

4 dicas que dou aos meus clientes:

  1. Defina um grupo multifuncional com pessoas capazes de desenvolver o projeto;
  2. Crie uma nova cultura organizacional com novos hábitos e planos de longo prazo que garantam a sustentabilidade do negócio;
  3. Treine todas as funções envolvidas no processo;
  4. Se o seu orçamento for curto planeje investir em soluções digitais para ganhar agilidade.

Você acrescentaria outra dica? Qual?

*ANDREI MATURANO

Executivo de Suprimentos | Fundador da Deverhum e da Integralis | Palestrante | Mentor | Influenciador de Comportamentos e Mindsets

@andreimaturano

Gestão de Riscos na Base de Fornecimento pós Covid-19

A gestão de riscos é uma das iniciativas mais essenciais em período de pandemia e de pós-pandemia.

Seja para elevar a segurança sanitária de funcionários e clientes ou para proteger a empresa de possíveis erros, é fundamental que exista um projeto abrangente.

Sabemos que a realização desse tipo de controle se tornou bastante relevante em diferentes empresas. Mesmo em períodos antes da pandemia do novo coronavírus, muitas empresas já estavam implementando novos projetos de proteção visando os impactos da automação e da inserção da inteligência artificial.

Por outro lado, durante o ano de 2020, a adição do trabalho remoto realizado em processo de home office reduziu o controle das empresas sobre os seus colaboradores.

A Gestão de Riscos Pós-Pandemia

Sabemos que toda essa situação pandêmica irá passar e o dia a dia normal voltará aos poucos a ser realizado na convivência social e na produção econômica de pessoas e empresas.

Será necessário que empresas de diferentes segmentos de mercados, de atuação logística e mercadológica revisem seus projetos de controle e de aplicação de projetos de controle de qualidade e de segurança.

Se antes da pandemia muitas empresas estavam revisando suas normas de condutas técnicas e produtivas para reduzir o nível de erros e inconformidades, essa missão se tornará obrigatória a partir do ciclo 2021 e 2022 com a projeção de término do estado de pandemia nas principais economias do mundo.

Foco

As empresas que, no momento, estão atuando parcialmente ou integralmente em home office não podem perder o foco em seus objetivos.

No decorrer da pandemia, percebemos que é crescente a quantidade de empresas que estão perdidas sem saber por onde recomeçar em seus mercados pelo simples fato de ainda não compreenderem os novos comportamentos dos consumidores e das empresas parceiras de negócios.

Para o mercado, o que será o “novo normal”? Quem será o “novo consumidor''? Quais práticas se tornarão essenciais para o dimensionamento de novos micro mercados orientados pelas novas práticas do mercado remoto e da compra online?

Por outro lado, será crescente a preocupação das pessoas com as questões de segurança sanitária e de qualidade que gostarão de encontrar nos produtos e nos serviços disponibilizados pelas marcas e empresas.

Novos cenários

Considerando os novos comportamentos e tipos de demandas que já estão surgindo, controles erros e regularizar os ritmos produtivos de uma empresa se tornará mais desafiador nos próximos anos.

O mercado mundial

Além das adaptações necessárias nas empresas brasileiras, considerando o mercado internacional, diferentes indústrias foram afetadas com os impactos da pandemia, incluindo segmentos de consumo chave como automóvel, viagens, bens de consumo e eletrônica.

No decorrer do ano de 2020, na Coreia do Sul, uma grande fabricante de automóveis precisou fechar sete fábricas devido à incapacidade de seus fornecedores de entregarem as peças essenciais para a linha de produção.

Portanto, para desenvolver novas normas de controle para manter a produção, a qualidade e a segurança visando reduzir erros e desperdícios, é fundamental revisar e reforçar as normas e as pesquisas de prevenção.

Leia também: Perspectivas do setor Logístico pós-pandemia

4 dicas de gestão de riscos em operações logísticas

A gestão de riscos está ligada a um conjunto de métodos e ações que determina o grau de planejamento e redução de perdas nas empresas no setor logístico.

Sabemos que a logística é uma das áreas estratégicas de uma empresa que pode ajudar a otimizar os recursos e os resultados da corporação no mercado.

Normalmente, podem ocorrer imprevistos e desvios de padrão produtivo em diversas etapas do processo produtivo, gerando a necessidade de avaliação e monitoramento de possíveis riscos.

A aplicação desse procedimento também permite identificar gargalos que poderão colocar em risco toda a operação.

Além de buscar por melhores resultados, as empresas são desafiadas para atender à legislação, às normas de organização de carga para o transporte e organizar orientações para as equipes de trabalho.

Esse tipo de controle requer domínio de diferentes áreas de conhecimento e o envolvimento de todos da empresa.

A gestão de riscos na logística

Ao compreender a necessidade da aplicação gestora sobre os recursos da empresa para as operações logísticas é importante saber aplicar as ferramentas e implementar ações de orientação e correção.

Dessa forma, a empresa conseguirá evitar problemas, retrabalho e atrasos nos cronogramas de entrega e cumprimento de prazos de produção.

Dicas preciosas

A seguir apresentamos dicas preciosas que podem ser aplicadas no gerenciamento logístico de empresas de diferentes portes e atuação:

1 – Identificação de riscos

Um dos primeiros passos é identificar os riscos. Conforme a ocorrência podem aparecer problemas maiores ou menores, sendo fundamental que os gestores busquem importante identificar exatamente quais os erros e desvios que envolvem a empresa e a equipe.

No contexto do transporte, o desgaste dos veículos, a aplicação de multas sobre as atitudes do motorista e a perda do prazo da entrega poderão ser fatores que podem gerar gargalos na empresa.

2 – Análise de riscos

Depois da primeira etapa de processo de identificação de riscos, o segundo passo trata-se da mensuração de cada tipo de risco, nesta segunda etapa é possível verificar e aplicação classificação de grau de risco que poderá impactar na estabilidade operacional da empresa.

É importante definir ações e reduzir os riscos ao máximo, podendo também controles os efeitos de cada situação.

3 – Tratamento das falhas

Outra dica relacionada às principais etapas exige atenção sobre o processo de identificação de falhas e planejamento de estratégias efetivas que ajudem a minimizar os problemas e gargalos.

Detalhes como as condições dos veículos da frota, formação e treinamento dos condutores e reciclagem através de treinamento podem ajudar a superar determinados tipos de falhas.

4 – A tecnologia certa

É muito importante que a empresa selecionar a tecnologia certa para gerenciar os riscos que a empresa poderá enfrentar no seu cotidiano.

A partir do momento que a empresa já possui a solução, é importante aplicar o uso de softwares, sistemas e equipamentos que de fato simplifiquem processos e resolvam os gargalos.

Portanto, para a organização e aplicação de gestão de riscos eficaz, é necessário uma organização efetiva dos processos da empresa com planejamento detalhado sobre as operações produtivas e logística.

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