Compliance Trabalhista: Como Afeta a Cadeia de Suprimentos?

A integridade e o cumprimento das leis trabalhistas são fundamentais para qualquer organização que deseje operar de maneira ética e sustentável. O não cumprimento dessas normas não apenas prejudica os trabalhadores, mas também pode ter sérias ramificações para toda a cadeia de suprimentos de uma empresa. Neste artigo, exploraremos como o compliance trabalhista afeta a cadeia de suprimentos, destacando sua importância e as medidas que as organizações podem adotar para garantir a conformidade em todas as etapas.

Compliance Trabalhista e sua Relevância na Cadeia de Suprimentos

O compliance trabalhista refere-se ao conjunto de políticas, procedimentos e práticas adotadas por uma empresa para garantir que ela esteja em conformidade com todas as leis e regulamentos relacionados ao trabalho. Isso inclui questões como salário mínimo, horas de trabalho, saúde e segurança ocupacional, direitos trabalhistas básicos, entre outros.

Na cadeia de suprimentos, o compliance trabalhista é essencial por várias razões:

  • Responsabilidade Social Corporativa (RSC): As empresas estão cada vez mais sob pressão para demonstrar responsabilidade social corporativa. Isso inclui o tratamento ético dos trabalhadores em toda a cadeia de suprimentos. O não cumprimento das leis trabalhistas pode levar a críticas públicas, danos à reputação e perda de clientes.
  • Riscos Legais e Financeiros: O descumprimento das leis trabalhistas pode resultar em multas significativas, processos judiciais e outras sanções legais. Além disso, os contratos com fornecedores e clientes muitas vezes incluem cláusulas relacionadas ao compliance trabalhista, e o não cumprimento dessas cláusulas pode levar a litígios e perda de negócios.
  • Eficiência Operacional: O não cumprimento das leis trabalhistas pode levar a paralisações na produção, greves, alta rotatividade de funcionários e outros problemas que afetam a eficiência e a produtividade da cadeia de suprimentos.

Medidas para Garantir o Compliance Trabalhista na Cadeia de Suprimentos

Para garantir o compliance trabalhista em toda a cadeia de suprimentos, as empresas podem adotar várias medidas:

  • Auditorias e Monitoramento: Realizar auditorias regulares nas instalações dos fornecedores para garantir o cumprimento das leis trabalhistas. Isso pode incluir a verificação das condições de trabalho, salários, horas de trabalho e conformidade com as normas de saúde e segurança.
  • Capacitação e Educação: Fornecer treinamento adequado para os fornecedores e suas equipes sobre as leis trabalhistas aplicáveis e as melhores práticas para garantir o cumprimento. Isso pode ajudar a aumentar a conscientização e a conformidade em toda a cadeia de suprimentos.
  • Parcerias Responsáveis: Trabalhar em estreita colaboração com os fornecedores para resolver quaisquer problemas de compliance identificados e implementar medidas corretivas eficazes. Isso pode envolver o estabelecimento de parcerias de longo prazo baseadas em valores compartilhados de responsabilidade social e ética nos negócios.
  • Transparência e Comunicação: Promover a transparência em toda a cadeia de suprimentos, comunicando claramente as expectativas em relação ao compliance trabalhista e fornecendo canais para relatar violações ou preocupações.
  • Incentivos e Sanções: Estabelecer incentivos para os fornecedores que demonstram um forte compromisso com o compliance trabalhista, ao mesmo tempo em que impõe sanções para aqueles que violam as leis ou não conseguem cumprir os padrões exigidos.

O compliance trabalhista desempenha um papel crítico na cadeia de suprimentos, garantindo que os direitos e o bem-estar dos trabalhadores sejam respeitados em todas as etapas da produção. As empresas que negligenciam o compliance trabalhista enfrentam uma série de riscos, incluindo danos à reputação, riscos legais e financeiros e interrupções nas operações. Portanto, é imperativo que as organizações implementem medidas robustas para garantir o cumprimento das leis trabalhistas em toda a sua cadeia de suprimentos, promovendo assim uma cultura de responsabilidade social e sustentabilidade nos negócios.

Eficiência Logística no Varejo: Adaptação às Regulamentações de Transporte Rodoviário

No cenário concorrencial do varejo, a eficiência logística é vital para garantir a satisfação do cliente e o desempenho do negócio. As expectativas do consumidor quanto à rápida e precisa entrega de produtos continuam crescendo, o que cria desafios significativos para as empresas do setor e as obriga a otimizar suas cadeias de suprimentos. Além disso, devido à influência direta das leis e regulamentos na operação logística, a conformidade com as regulamentações do transporte rodoviário torna-se uma prioridade. Este artigo analisa a importância da eficiência logística para o varejo e a forma como as empresas estão cumprindo as regulamentações de transporte rodoviário para garantir a entrega a seus clientes.

O Papel da Eficiência Logística no Varejo

No varejo, a eficiência logística implica em várias atividades que otimizam o fluxo de produtos desde o fornecedor até o cliente. Entre eles, estão os processos de armazenagem, manuseio, transporte e entrega . Uma cadeia de suprimento eficiente não apenas diminui os custos de operação, pois também torna os negócios mais competitivos fornecem flexibilidade e responsividade das ofertas às necessidades do consumidor com base nas condições atuais de mercado.

A eficiência logística no varejo é essencial para garantir a disponibilidade de produtos nas prateleiras, minimizar o tempo de espera do cliente e proporcionar uma experiência de compra satisfatória. Uma cadeia de suprimentos bem gerenciada também contribui para a redução de desperdícios e estoques excessivos, maximizando assim a rentabilidade do negócio.

Desafios das Regulamentações de Transporte Rodoviário

As regulamentações de transporte rodoviário variam de acordo com o país e podem abranger uma variedade de aspectos, incluindo limites de peso e dimensões, restrições de horário de entrega e requisitos de segurança. Para as empresas de varejo que dependem fortemente do transporte rodoviário para distribuir seus produtos, a conformidade com essas regulamentações é fundamental para evitar multas, atrasos e interrupções nas operações.

No entanto, a conformidade com as regulamentações de transporte rodoviário pode ser um desafio, especialmente em um ambiente em constante mudança. Novas leis e normas podem ser introduzidas, exigindo que as empresas se adaptem rapidamente para garantir o cumprimento. Além disso, a complexidade das regulamentações pode variar dependendo da região geográfica, o que aumenta a necessidade de uma gestão logística eficaz e abrangente.

Adaptação e Inovação no Varejo

Para enfrentar os desafios das regulamentações de transporte rodoviário e manter a eficiência logística, as empresas de varejo estão adotando uma variedade de estratégias e soluções inovadoras. Isso inclui:

  • Investimento em Tecnologia: O uso de sistemas de gerenciamento de transporte (TMS) e software de roteirização pode ajudar as empresas a otimizar suas operações de transporte, garantindo ao mesmo tempo o cumprimento das regulamentações. Essas soluções fornecem visibilidade em tempo real da frota e permitem o planejamento eficiente das rotas de entrega.
  • Colaboração com Fornecedores e Transportadoras: Estabelecer parcerias estratégicas com fornecedores e transportadoras confiáveis pode facilitar a conformidade com as regulamentações de transporte rodoviário. Isso pode envolver a definição de padrões de desempenho e a implementação de medidas de controle de qualidade ao longo da cadeia de suprimentos.
  • Diversificação das Modalidades de Transporte: Além do transporte rodoviário, as empresas de varejo estão explorando outras modalidades, como transporte ferroviário e marítimo, para diversificar suas opções logísticas e reduzir a dependência exclusiva do transporte por estrada.
  • Treinamento e Educação: Investir na capacitação de funcionários e motoristas em relação às regulamentações de transporte rodoviário é fundamental para garantir o cumprimento das leis e normas. Isso pode envolver a realização de programas de treinamento regulares e a disseminação de informações atualizadas sobre as regulamentações em vigor.

Em um ambiente de varejo cada vez mais competitivo e regulamentado, a eficiência logística é essencial para o sucesso das empresas. Adaptar-se às regulamentações de transporte rodoviário é um aspecto fundamental da gestão logística, exigindo estratégias inovadoras e colaborativas por parte das empresas. Ao investir em tecnologia, estabelecer parcerias sólidas e priorizar a conformidade, as empresas de varejo podem garantir uma cadeia de suprimentos eficiente e resiliente, capaz de atender às demandas dos clientes e enfrentar os desafios do mercado atual.

Como a Inteligência Artificial Está Redefinindo a Eficiência da Cadeia de Suprimentos

A cadeia de suprimentos sempre foi um elemento crucial para o sucesso de qualquer empresa. Com a globalização e a complexidade crescente dos mercados, a gestão eficiente da cadeia de suprimentos tornou-se ainda mais vital. Nos últimos anos, a Inteligência Artificial (IA) emergiu como uma ferramenta transformadora nesse cenário, oferecendo soluções inovadoras para otimizar processos, melhorar a visibilidade e aumentar a eficiência em todas as etapas da cadeia de suprimentos.

  1. Previsão de Demanda Precisa:
    A capacidade de prever a demanda de produtos é fundamental para evitar excessos ou falta de estoque. A IA utiliza algoritmos avançados que analisam grandes volumes de dados, considerando variáveis sazonais, tendências de mercado e até mesmo eventos imprevisíveis. Essa precisão na previsão de demanda permite que as empresas ajustem suas estratégias de produção e estoque de maneira mais eficiente, evitando custos desnecessários e garantindo a satisfação do cliente.
  2. Otimização de Rotas e Logística:
    A gestão eficiente da logística é um desafio constante na cadeia de suprimentos. A IA, por meio de algoritmos de aprendizado de máquina, pode analisar grandes conjuntos de dados em tempo real para otimizar rotas de transporte, reduzindo custos e tempo de entrega. Isso não apenas aumenta a eficiência operacional, mas também contribui para a redução das emissões de carbono, alinhando-se com práticas sustentáveis.
  3. Manutenção Preditiva:
    Na cadeia de suprimentos, a manutenção de equipamentos é crucial para garantir um fluxo contínuo de produção. A IA possibilita a implementação da manutenção preditiva, onde sensores e dados em tempo real são usados para prever falhas em máquinas e equipamentos. Isso permite que as empresas realizem manutenções preventivas de forma programada, evitando paradas não planejadas e minimizando custos operacionais.
  4. Gestão de Estoque Eficiente:
    O gerenciamento de estoque é uma parte crítica da cadeia de suprimentos, e a IA está redefinindo como as empresas abordam esse aspecto. Algoritmos de aprendizado de máquina podem analisar padrões de compra, sazonalidades e comportamentos do consumidor para otimizar os níveis de estoque. Isso resulta em uma redução de custos associados ao excesso de estoque e à eliminação de custos de oportunidade devido à falta de produtos.
  5. Tomada de Decisões Inteligentes:
    A IA capacita os tomadores de decisão ao fornecer insights baseados em dados. Ferramentas analíticas avançadas ajudam a identificar gargalos, pontos de ineficiência e oportunidades de melhoria em toda a cadeia de suprimentos. A capacidade de tomar decisões informadas e rápidas é vital em um ambiente empresarial dinâmico, e a IA oferece suporte nesse aspecto.

A Inteligência Artificial está desempenhando um papel fundamental na redefinição da eficiência da cadeia de suprimentos. Ao implementar tecnologias baseadas em IA, as empresas podem alcançar níveis mais altos de automação, previsão precisa, otimização logística e tomada de decisões inteligentes. Essas inovações não apenas melhoram a eficiência operacional, mas também proporcionam vantagens competitivas, permitindo que as organizações se destaquem em um mercado global cada vez mais desafiador. À medida que a tecnologia continua a evoluir, espera-se que a Inteligência Artificial continue a moldar e aprimorar a gestão da cadeia de suprimentos, proporcionando benefícios significativos para as empresas e seus clientes.

Os 5 Profissionais de Logística Mais Requisitados do Mercado

A logística desempenha um papel crucial nas operações de diversas indústrias, sendo responsável por garantir que os produtos e serviços cheguem aos consumidores de maneira eficiente e econômica. Com o avanço da tecnologia e as mudanças nas cadeias de suprimentos, o mercado de trabalho na área de logística está passando por transformações significativas. Nesse contexto, alguns profissionais se destacam como os mais requisitados, contribuindo para o sucesso e a eficiência das operações logísticas. Vamos explorar os "5" profissionais de logística mais procurados no mercado atual.

  • 1. Especialista em Supply Chain Management
    O gerenciamento da cadeia de suprimentos (Supply Chain Management) é um componente essencial da logística moderna. Profissionais especializados nessa área têm a responsabilidade de otimizar todos os processos envolvidos, desde a aquisição de matéria-prima até a entrega do produto final ao cliente. Eles precisam entender as dinâmicas do mercado, antecipar demandas, reduzir custos e garantir a eficiência em todas as etapas da cadeia.
  • 2. Analista de Dados Logísticos
    Com o aumento da digitalização, a análise de dados tornou-se vital para a tomada de decisões estratégicas. Os analistas de dados logísticos trabalham na coleta, interpretação e análise de grandes conjuntos de dados para identificar padrões, tendências e oportunidades de melhoria na cadeia de suprimentos. Suas habilidades ajudam a aprimorar a eficiência operacional e a tomar decisões informadas baseadas em dados concretos.
  • 3. Gerente de Logística Internacional
    Com o crescimento do comércio global, a logística internacional se tornou um campo especializado. Profissionais com experiência em regulamentações aduaneiras, transporte internacional, gestão de estoque em diferentes localidades e compreensão de mercados internacionais são altamente valorizados. Eles são essenciais para garantir que as operações de importação e exportação ocorram sem problemas, cumprindo as exigências legais e aduaneiras.
  • 4. Especialista em Tecnologia da Informação (TI) em Logística
    A integração de sistemas e o uso de tecnologia são fundamentais para a eficiência logística. Especialistas em TI em logística desenvolvem e implementam soluções tecnológicas para gerenciar inventários, rastrear remessas, otimizar rotas de transporte e automatizar processos. Eles garantem que as empresas estejam atualizadas com as últimas inovações tecnológicas para enfrentar os desafios logísticos contemporâneos.
  • 5. Coordenador de Logística Reversa
    Com o aumento do foco na sustentabilidade, a logística reversa ganhou destaque. Profissionais especializados nessa área gerenciam o retorno de produtos e materiais ao longo da cadeia de suprimentos, buscando minimizar o impacto ambiental e garantir a reciclagem adequada. A gestão eficaz da logística reversa não apenas atende às demandas sustentáveis, mas também pode resultar em benefícios financeiros para as empresas.

Em resumo, o mercado de logística está em constante evolução, e a demanda por profissionais especializados continua a crescer. A combinação de habilidades técnicas, conhecimento estratégico e adaptabilidade a novas tecnologias torna esses profissionais essenciais para o sucesso das operações logísticas nas empresas modernas. Investir no desenvolvimento dessas habilidades pode ser a chave para uma carreira promissora e impactante no campo da logística.

A Importância da Cadeia de Suprimentos para o Varejo

A cadeia de suprimentos desempenha um papel vital em diversos setores da economia, sendo especialmente crucial no contexto do varejo. Ela representa o conjunto de atividades e processos que envolvem a produção, transporte, armazenamento e distribuição de mercadorias, desde o ponto de origem até o consumidor final. No varejo, a eficiência e a eficácia dessa cadeia têm um impacto significativo no desempenho e na competitividade das empresas. Vamos explorar a importância da cadeia de suprimentos para o varejo e como ela influencia diretamente o sucesso do negócio.

  • 1. Gestão de Estoque e Disponibilidade de Produtos
    Uma cadeia de suprimentos eficiente permite que os varejistas gerenciem seu estoques de maneira mais precisa. Isso é essencial para garantir a disponibilidade constante de produtos nas prateleiras, evitando tanto a escassez quanto o excesso de mercadorias. A gestão eficaz de estoque não apenas melhora a satisfação do cliente, assegurando que os produtos desejados estejam sempre disponíveis, mas também reduz custos associados ao armazenamento desnecessário.
  • 2. Redução de Custos Operacionais
    A otimização da cadeia de suprimentos possibilita a redução de custos operacionais para os varejistas. Isso ocorre através da minimização de desperdícios, da melhoria na gestão de transporte e da negociação eficiente com fornecedores. Uma cadeia de suprimentos bem planejada e executada contribui para a eficiência dos processos, resultando em uma operação mais enxuta e, consequentemente, em custos operacionais reduzidos.
  • 3. Agilidade e Resposta Rápida ao Mercado
    Com as demandas do mercado em constante mudança, a agilidade é um diferencial competitivo. Uma cadeia de suprimentos ágil permite que os varejistas respondam rapidamente às tendências do mercado, ajustando seus estoques e lançando produtos de forma mais eficiente. Isso é crucial para a manutenção da relevância no varejo, onde a capacidade de se adaptar às preferências do consumidor pode ser determinante para o sucesso.
  • 4. Relacionamento com Fornecedores e Parceiros Comerciais
    A colaboração efetiva com fornecedores e outros parceiros comerciais é essencial para o varejo. Uma cadeia de suprimentos bem gerenciada fortalece esses relacionamentos, facilitando a comunicação, o compartilhamento de informações e a busca conjunta por melhorias contínuas. Parcerias sólidas ao longo da cadeia de suprimentos podem resultar em condições comerciais mais favoráveis e em inovações que beneficiam todas as partes envolvidas.
  • 5. Sustentabilidade e Responsabilidade Social
    A cadeia de suprimentos também desempenha um papel importante na promoção da sustentabilidade e da responsabilidade social no varejo. A escolha consciente de fornecedores e práticas sustentáveis ao longo da cadeia contribui para a imagem positiva da empresa, atendendo às crescentes expectativas dos consumidores por negócios éticos e ecologicamente responsáveis.

Em resumo, a cadeia de suprimentos é um componente estratégico para o sucesso do varejo. A eficiência nesse processo não apenas impacta diretamente os custos e a disponibilidade de produtos, mas também influencia a capacidade de adaptação às mudanças no mercado e fortalece as relações comerciais. Em um ambiente competitivo, investir na otimização da cadeia de suprimentos torna-se uma decisão estratégica que pode diferenciar os varejistas e impulsionar seu sucesso a longo prazo.

Como reduzir incertezas na cadeia de suprimentos

A cadeia de suprimentos é o coração pulsante de qualquer negócio que lida com produtos físicos. No entanto, a volatilidade inerente a essa rede interconectada de processos, fornecedores, logística e demanda pode gerar incertezas significativas. Essas incertezas podem se manifestar de várias formas: flutuações na demanda, interrupções na produção, instabilidade geopolítica, desastres naturais e muito mais.

Entender como reduzir as incertezas na cadeia de suprimentos é crucial para a estabilidade operacional e financeira de uma empresa. Aqui estão algumas estratégias fundamentais para enfrentar e mitigar essas incertezas:

  • 1. Visibilidade e Transparência:
    A obtenção de uma visão clara de toda a cadeia de suprimentos é o primeiro passo para mitigar incertezas. Utilizar tecnologias como sistemas de gestão de estoque, softwares de rastreamento e análise preditiva pode fornecer insights valiosos sobre o fluxo de produtos, estoques e possíveis gargalos.
  • 2. Colaboração e Relacionamento com Fornecedores:
    Desenvolver parcerias sólidas e colaborativas com fornecedores é essencial. Manter uma comunicação aberta, compartilhar previsões de demanda e trabalhar em conjunto para identificar e resolver problemas ajuda a reduzir incertezas e a responder rapidamente a mudanças inesperadas.
  • 3. Diversificação da Rede de Fornecedores:
    Depender exclusivamente de um único fornecedor pode ser arriscado. Diversificar a base de fornecedores, quando possível, distribui o risco de interrupções na cadeia de suprimentos. Isso pode envolver a busca por fornecedores alternativos ou a alocação de recursos em várias regiões geográficas.
  • 4. Capacidade de Resposta Rápida:
    Desenvolver planos de contingência e estratégias de resposta a crises é vital para lidar com incertezas. Ter a capacidade de reagir rapidamente a interrupções, ajustar a produção ou modificar rotas de transporte pode minimizar o impacto de eventos imprevistos.
  • 5. Análise de Dados e Previsão de Demanda:
    O uso inteligente de análises de dados e algoritmos preditivos pode ajudar a antecipar flutuações na demanda, permitindo ajustes proativos na cadeia de suprimentos para atender às necessidades do mercado.
  • 6. Investimento em Tecnologia e Inovação:
    A adoção de tecnologias emergentes, como Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA) e blockchain, pode aumentar a eficiência e a visibilidade na cadeia de suprimentos, reduzindo assim as incertezas.
  • 7. Estratégias de Estoque e Armazenamento:
    Encontrar um equilíbrio entre estoque excessivo e escassez é desafiador, mas fundamental. Estratégias como estoque de segurança e armazenamento descentralizado podem ajudar a mitigar os impactos de interrupções.

Reduzir incertezas na cadeia de suprimentos não é uma tarefa simples, mas é essencial para a saúde e a resiliência de qualquer negócio. Ao adotar uma abordagem holística que inclua tecnologia, colaboração, planejamento e flexibilidade, as empresas podem não apenas mitigar riscos, mas também transformar incertezas em oportunidades de melhoria contínua.

Ao implementar essas estratégias, as organizações podem não apenas minimizar os impactos de eventos imprevistos, mas também criar uma cadeia de suprimentos robusta, ágil e adaptável, capaz de enfrentar os desafios do mercado global em constante mudança.

Por que mensurar o Nível Médio do Estoque

Por que mensurar o Nível Médio do Estoque?

O nível médio de estoque é um dos principais indicadores no processo de gestão de entrada e saída de produtos.

Sabemos que existem diferentes indicadores que um gestor precisa monitorar para garantir uma positiva operação em sua empresa.

Quando falamos em monitoramento de produtos, serviços e todo o processo de estocagem do negócio, estamos nos referindo a processos organizacionais que devem fazer parte do dia a dia da organização.

O nível médio do estoque

Atualmente, no mercado de diferentes setores e segmentos, um dos principais indicadores que precisam ser acompanhados é o estoque médio.

Lembramos que a identificação, organização e descrição desse tipo de indicador envolve diferentes aplicações e formas de cálculo, o que pode prejudicar até mesmo o seu entendimento no ambiente interno e externo da empresa em seu processo de administração e planejamento.

O que é nível médio do estoque?

Geralmente, ele também é conhecido como estoque de segurança, refere-se a um número direto e simplificado sobre a quantidade de insumos e produtos de posse da empresa ou do processo de armazenamento por determinado período de tempo conforme cada categoria de produto.

O prazo médio

Quando falamos em PME (Prazo Médio de Estocagem) abordamos sobre um dos indicadores mais importantes do mercado, onde os os custos com produtos em estoque podem depreciar ou encarecer o preço do item ofertado aos consumidores finais no mercado.

Esse intervalo precisa ser monitorado e gerar na empresa a cultura de reavaliar condições de mercado para melhorias das condições e custos do estoque.

Como utilizar?

Conhecendo o nível médio de estoque e o prazo médio de estocagem, o gestor e sua equipe de administração conseguirão tomar melhores decisões.

Essas decisões poderão ser pontuais ou gerais, e serão mais eficazes em relação à gestão de estoques e das operações logísticas.

Ressaltamos que o prazo médio de estocagem pode abranger os dias que os produtos ficam estagnados no estoque em determinado período de tempo.

O projeto logístico

evemos lembrar que o estoque, a armazenagem e o transporte são tópicos funcionais dentro de um abrangente projeto de logística que parte desde a matéria-prima até a venda do produto final na linha de vendas.

Considerando o conceito logístico do projeto, trabalhamos com o prazo, o giro de mercadorias e demais implicações de custos.

Nesse processo, quanto menor for o prazo de estocagem, melhor será para a empresa e para toda a cadeia de suprimentos e de vendas.

A importância do tempo

O tempo interfere muito no estoque que está parada, em processo de vendas ou de transporte.

Dessa maneira, a gestão e a equipe responsável pelo projeto logístico deve conhecer quais são os produtos com viabilidade econômica e financeira suficiente para gerar o máximo de benefício à empresa.

Conclusão

Assim, a empresa terá uma melhor visão sobre a sua força de mercado a partir de seu estoque.

Não deixe de conferir as novidades em nosso blog, pois ao conhecer o nível médio de estoque a gestão conseguirá identificar desperdícios, evitando o excesso de investimentos e esforços em todo o processo de cadeia de suprimento e de cadeia produtiva.

alta performance em Supply Chain

Como atingir alta performance em Supply Chain?

Com a evolução tecnológica e da internet, a multiplicação de negócios virtuais (e-commerce), clientes com mais acesso à informação, mais exigentes, e a constante necessidade de reduzir custos e otimizar processos…

…cada vez mais organizações investem em inovação na logística pois entendem que ela precisa operar com o máximo de qualidade e eficiência possível.

As operações logísticas passaram por uma importante evolução nas últimas décadas. Com o tempo, o mercado percebeu seu impacto na performance de um negócio. Muitas empresas já têm o Supply Chain como seu core business.

Contudo, tem sido um desafio para os gestores do setor adotar práticas de supply Chain que realmente agreguem valor e tragam competitividade e seu negócio. Afinal, o que é realmente necessário ser feito para que a cadeia de suprimento atinja a alta performance?

Neste artigo, apresentamos 6 dicas de como gerenciar as operações de supply chain com mais qualidade e eficiência. Continue lendo!

1. Capacite sua equipe

As pessoas são o maior ativo das empresas, portanto, investir em capacitação profissional da equipe é um dos itens que mais colaboram para a alta performance em supply chain.

Enquanto tecnologias contribuem para otimizar processos cotidianos, nada substitui a criatividade e talento humano. Poder contar com colaboradores motivados que entregam um serviço de qualidade faz toda a diferença nas operações de um negócio.

Portanto, aposte em treinamentos e outras modalidades de endomarketing com seus colaboradores e surpreenda-se com os resultados.

2. Busque sempre as melhores práticas

Com a consolidação da tecnologia, redes sociais, entre outras inovações, o mercado mudou e o perfil dos consumidores também. Assim, empresas precisam se adaptar a novas demandas e cenários. Estar sempre bem-informado sobre novos modelos de serviço, operações e boas práticas é fundamental.

Por isso, gestores devem buscar participar de eventos e conferências, ler artigos e pesquisar sobre o que as corporações que são referências no mercado estão fazendo para aprimorar seu desempenho em logística.

A prática do benchmarking é muito útil para entender as novidades e absorver o que de melhor está sendo feito no mercado e, assim, se manter alinhado com as práticas mais modernas.

3. Otimize processos

Constantemente, falhas de processos resultam em gargalos, falhas e perdas em toda a cadeia de suprimentos. A cadeia é composta por muitas operações complexas, portanto, a organização estruturada das atividades e suas respectivas etapas, de forma clara e objetiva, fazem toda a diferença para atingir a alta performance.

Saber exatamente o que deve ser feito em cada situação, é fundamental. Dessa forma, os gestores têm a segurança de que tudo funciona adequadamente e que as atividades seguem em fluxo adequado e contínuo.

Da mesma forma, processos alinhados contribuem para que a empresa cumpra prazos e promessas para o cliente. A organização das etapas contribuí para a identificação de erros e redução de custos, uma vez que há melhor aproveitamento de tempo e recursos.

4. Reduza custos sem comprometer resultados

Reduzir custos de forma inteligente um desafio para qualquer empresa. Muitos gestores apenas olham para a importância de controlar gastos em momentos de crise quando deveria ser um cuidado constante.

Mas reduzir custos não significa apenas eliminar etapas ou substituir materiais por outros mais baratos. É preciso que esse processo seja bem pensado, e que a economia não comprometa a qualidade. É necessário adotar tecnologias que automatizem atividades, facilitem o poder de decisão e sejam capazes de aproveitar melhor os recursos da instituição.

5. Modernize a cadeia e Invista em Inovação

Para operar em alta performance, a gestão logística precisa ter mais controle dos processos, informações e etapas a fim de tomar decisões mais rápidas e assertivas. Nesse sentido, a tecnologia pode ser uma importante aliada na forma de um sistema especializado da supply chain.

Com o suporte de uma solução digital, os gestores terão mais visibilidade e poderão atender com mais precisão e agilidade as diferentes demandas da cadeia de suprimentos, obtendo melhores resultados para o negócio.

Além de automatizar processos, a tecnologia busca sempre oferecer novidades para o setor da logística que são realmente determinantes para que uma empresa tenha mais competitividade e relevância no mercado.

Por exemplo, ferramentas como a criação de mapas inteligentes e rastreamento de cargas são soluções que fornecem dados em tempo real sobre trajetos e o status da movimentação de uma mercadoria, agregando mais valor para o atendimento ao cliente, o planejamento estratégico e a gestão de riscos, contribuindo para a alta performance.

6. Monitore os indicadores de performance corretos

Como saber se os resultados de uma empresa estão atingindo a alta performance? Ter metas claras e acompanhar o desenvolvimento de um negócio de perto é essencial.

O caminho ideal para isso é definir e monitorar as KPI (Key Performance Indicator) adequadas que forneçam dados concretos e bases precisas para tomadas de decisão mais assertivas e insights que permitam um entendimento aprimorado do negócio, do mercado e das tendências.

Acompanhar os indicadores corretos é fundamental para se saber exatamente o que deve ser melhorado e como se planejar para alcançar objetivos.

Se você gostou deste artigo, você também terá interessem em conhecer Os 9 Erros mais comuns da Logística Empresarial.

Supply Chain e Logística

Qual a diferença entre Supply Chain e Logística?

É comum a confusão entre os conceitos.

Apesar da expressão inglesa “Supply Chain”, ou “Cadeia de Suprimentos” em português, ser um conceito relativamente novo, ela tem sua origem no surgimento da logística como objeto de estudo em 1950.

Enquanto a logística tem seus esforços concentrados no transporte físico de mercadorias e em todo o suporte necessário para que isso ocorra, a supply chain vem com uma visão mais ampla, planejando todo o fluxo do produto e sua relação com o negócio e os clientes.

Quer ter uma ideia mais clara sobre essa diferença? Então continue lendo este artigo!

Afinal, o que é a Logística?

Basicamente, a logística é responsável pela movimentação dos produtos de um lugar para o outro e por toda a documentação ligada a esses processos. Tem raiz na Era Napoleônica: época de guerra que necessitava da locomoção de bens militares e de suprimentos. Evoluiu ao longo dos anos para lidar com a dinâmica dos produtos da empresa até o consumidor final.

Essas atividades, portanto, passaram a englobar não somente o transporte em si, mas também a análise estratégica para definir os meios mais eficientes e adequados a cada tipo de produto, o uso das tecnologias de transporte e rastreio, gestão de riscos e o controle de cargas e descargas.

E o que é Supply Chain?

O Supply Chain representa todas as atividades de compra de insumos e produtos, transporte, estocagem, infraestrutura, transformação, embalagem, gerenciamento interno, venda e distribuição aos clientes e até mesmo a processos relacionados à criação de novos produtos, atendimento ao consumidor, controle financeiro e ao marketing.

O conceito da cadeia de suprimentos cresceu a partir do campo da logística nos anos 1980 como um processo mais estratégico, abrangendo todos os aspectos de como as empresas fornecem matérias-primas, produtos de manufatura e distribuição para revendedores e clientes.

Logística é parte integrante da Cadeia de Suprimentos

De modo geral, a logística inclui:

• Transporte de entrada;
• Armazenagem;
• Transporte de saída;
• Execução;
• Logística Reversa;

Enquanto o Supply Chain Inclui:

• “Logística”;
• Fabricação;
• Compras / Aquisição.
• Planejamento de demanda;
• Planejamento de fornecimento;
• Gerenciamento de estoque;
• ERP;
• Melhoria contínua;

E quais são os benefícios de uma gestão eficiente de Supply Chain?

Dentre muitos, podemos resumi-los em três: redução de custos operacionais, aumento de receita e aprimoramento de serviços.

Não é à toa que a supply chain tem alçado um papel estratégico de suma importância nas organizações.

Gostou deste artigo? Gostaria de acrescentar algo eu tirar alguma dúvida? Deixe um comentário!

E não esqueça de assinar nosso blog para receber novas publicações por e-mail.

Também estamos presentes no facebook e linkedin.

Reposição Perfeita ou “Pedido mais que Prefeito”

Já tem pelo menos 15 anos que a indústria de produtos de consumo mede a performance de sua cadeia de suprimentos através do que se denomina “pedido perfeito”; ou “como estou atendendo o pedido feito pelo varejo, no prazo, na quantidade e na qualidade exigidas?”.

Esse indicador tem ajudado as empresas mundo afora, incluindo o Brasil, a medir e aperfeiçoar seus processos, recursos e sistemas de gestão e de atendimento, estabelecendo ganhos contínuos de performance e lucratividade. A evolução atingiu níveis bem elevados nos países mais maduros.

Contudo há uma pergunta adicional e igualmente importante a ser respondida que é: “Quão eficaz tem sido as entregas recentes em atender à demanda do consumidor dos meus produtos? “.
Face aos recentes avanços tecnológicos e métodos de gestão colaborativa entre indústria e varejo, novas métricas que complementam o Pedido Perfeito podem trazer novos insights e aumentar o rigor na execução de importantes atividades de gestão da cadeia de suprimentos e responder essa questão de forma mais abrangente. São elas:

  • Reabastecimento por sinais de demanda – O conceito propõe tratar os sinais de demanda vindos das “gôndolas e seus modelos analíticos”, com medir Entregas Realizadas versus Demanda do Consumidor.
  • Análise e Predição das condições para ruptura – Rupturas ou faltas de estoques nas gôndolas permanecem em níveis elevados. Saber identificar as causas, impactos e que proporção das faltas derivam de ineficiência na cadeia de suprimentos é essencial.
  • Conformidade com parâmetros de estoques – Combinar as informações sobre pedidos, estoques e a demanda do consumidor resultam em melhores avaliações para os parâmetros de reposição de forma mais dinâmica.

Essas novas métricas compõem o Índice de Reposição, ou Replenishment Index, que combinado com o Pedido Perfeito fornecem uma poderosa capacidade de mover-se em direção a uma operação de alta performance para ambos, indústria e varejo.

A Implementação

Introduzir novas métricas em uma organização pode ser desafiador e muitas vezes controverso. A reconfiguração de tecnologia, processos e organizações, necessárias para construir as métricas precisa trazer resultados, o que é sempre muito difícil. Comportamentos acompanham incentivos e incentivos acompanham métricas.

Mesmo assim o mercado se move na direção de ter essa capacidade de medir e se transformar, visando benefícios como a redução de rupturas, diminuição da variabilidade nas previsões de demanda, menos cancelamentos de pedidos e devoluções e oportunidade para reduzir estoques de segurança. O resultado final é um menor impacto de custos de capital com estoques, aumento de vendas e melhor nível de serviço. E para maior sucesso nessa jornada, algumas recomendações são pertinentes:

  • Saber lidar de forma eficaz com a fragmentação de dados e clara definição das métricas
  • Test & Learn – “aprender com os dados” – iniciar priorizando uma área, segmento, região, produto ou cliente, ganhando experiência necessária para evoluir.
  • Abordagem menos rigorosa para mercados menos maduros – No Brasil, onde se vê maior fragmentação na distribuição, maior enfase no crescimento da receita e expansão, informações menos confiáveis e com indicadores ainda sub-otimizados, as definições e metas devem ser menos rigorosas pois são mais difíceis de se construir.
  • Aplicar casos de uso – Embora se espere uma avaliação global de benefícios, o melhor é escolher um caso e desenvolver a compreensão mais clara e avançada do mesmo, com um compromisso de melhoria de desempenho mais tangível.
  • Novas métricas requerem novos sistemas para medir – Aumentar a visibilidade com novas métricas dão maior agilidade às empresas. Esse poder combinado de novas medidas e processos melhorados impulsionam os ganhos com as melhorias.

Conclusão:

A adoção de métricas associadas a Pedido Perfeito ajudou a desencadear em mais de uma década muitas melhorias na cadeia de abastecimento. Agora são necessárias medidas novas e adicionais que compõem o Índice de Reposição para ir além dos portões do CD do varejo, manter o ritmo com os avanços e dar a direção para a Reposição Perfeita. Os dois índices são complementares e podem impulsionar uma próxima geração de desempenho da cadeia de suprimentos.

Leia também: