Atacado de Embalagens: 3 dicas de Praticidade e Redução de Custos

O atacado de embalagens tem sido impulsionado, principalmente, pelo aumento da demanda do delivery que cresceu bastante durante a pandemia. Para os produtores e revendedores é essencial selecionar corretamente o tipo de material e os custos de cada tipo de embalagem a ser utilizada.

O Alto consumo de embalagens

No mercado de fast food (comida rápida) a demanda por caixinhas para transportar batatinhas, sanduíches leves e utensílios para a refeição cresceu bastante intensificando a impressão padronizada da marca dos restaurantes sobre o material da embalagem e o modo de organizar os alimentos para a entrega.

Somente no mercado de fast food a demanda se deve também à popularização de aplicativos de pedidos como iFood e Uber Eats. Mas, devemos também ressaltar o crescimento do uso de embalagens para produtos de cosméticos, vestuários e utilitários em geral.

Se você pretende vender através de uma loja virtual ou busca melhorar o processo de empacotamento de seus produtos, é fundamental selecionar a embalagem certa para cada tipo de logística.

Na maioria dos casos, a embalagem costuma ser de papel, plástico ou isopor, podendo variar a matéria-prima dependendo do peso e da especificação do produto.

O Atacado de embalagens

Neste artigo daremos mais dicas essenciais para orientar o empreendedor que precisa profissionalizar a sua logística de entrega e encantar o seu cliente final reduzindo custos e mantendo a qualidade.

1 – Invista em Embalagens de papel

Se a sua empresa procura por sustentabilidade, a dica é procurar por suportes de papel reciclado ou papel com origem certificada pela fabricante.

Sabemos que muitos empreendedores escolhem o plástico como “carro-chefe” para embalagem e processo de entrega, porém o plástico gera impactos mais negativos para o meio ambiente, permanecendo nos lixões, terrenos e nos rios por mais de 400 anos até se decompor por completo.

O papel pode levar menos de seis meses para se decompor, e mesmo assim deve ser descartado de maneira correta para otimizar o processo de reciclagem.

O papel como matéria-prima da embalagem oferece menores custos e é mais adaptável para entrega de alimentos leves, livros e revistas, medicamentos leves e documentos.

Quando falamos no papel, podemos incluir diferentes gramaturas, inclusive o papel fino e médio feito de papel bruto ou kraft. Vantagens do papel:

- O papel é mais customizável, ou seja, se adapta a qualquer tipo de produto e dobradura;

- É facilmente reciclado e permanece por menor tempo no ambiente;

- Custo inicial de investimento mais curto.

2 – Aposte no Vidro

Quando falamos em embalagem durável e que pode reduzir os impactos financeiros para a empresa e financeiro para o empreendedor, o vidro é uma boa dica.

Mas, cuidado, esse tipo de material é indicado para conter produtos mais pesados ou densos.

A embalagem de vidro é super indicada para bebidas, doces, itens de construção ou conserto como parafusos e pregos, e até mesmo para medicamentos e suplementos.

Em relação ao custo, o vidro não é muito indicado para o empreendedor que realiza produção e vendas sob demanda, é necessário que exista uma escala (estoque inicial) para reduzir os custos iniciais com esse tipo de embalagem.

3 – O Plástico

Como falamos anteriormente, o plástico é um grande vilão do meio ambiente, mas, por ser um material muito barato, o empreendedor pode procurar por opções sustentáveis como o plástico biodegradável (que se decompõe em seis meses) para utilizar em suas embalagens.

O plástico pode ser usado para proteger livros (shrink), caixinhas de cosméticos e suplementos, doces de menor porte, produtos como CD e DVD e entre outros.

Conclusão

Portanto, além das características do material, é importante avaliar o custo, a aceitação do cliente e o impacto ambiental que a embalagem poderá gerar na natureza.

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Tendências do Mercado de Embalagens Pós-Crise

O mercado de embalagens brasileiro é o quinto maior do mundo, com a capacidade de movimentar em média mais de trinta bilhões de dólares ao ano, equivalente a 1,5 % do PIB.

Ao nos referirmos sobre esse mercado estamos indicando a produção de embalagem de matérias-primas, distribuição de materiais para a embalagem, design de embalagem e posteriores processos de logística reversa e de reciclagem.

Esse setor apresenta grandes relações com as questões de redução de custos, segurança para o produto e respeito ao meio ambiente.

Porém, em períodos de pandemia, a partir do ano de 2020, especialistas do setor começarão a reavaliar os potenciais desse mercado e os reais impactos da pandemia sobre o setor.

Entre os anos de 2014 e 2018, esse setor registrou crescimento de 1,1 % ao ano em média, com previsões de crescer 1,6% até o ano de 2024. Porém, as previsões precisaram ser revistas devido aos impactos da pandemia.

O mercado de embalagens na pós-crise

Com a pandemia do coronavírus de 2020 e a consequente crise social e econômica provocada pela pandemia, esse setor passou a sofrer com falta de insumos, deficiência no fornecimento e elevação de preços.

No segmento do papelão ondulado houve fortes impactos entre os meses de abril e maio de 2020, gerando elevação do valor e perdas de desempenho nas vendas em comparação com o mesmo período em 2019.

Porém, nos outros meses do ano, o setor concentrou resultados positivos com crescimento médio de 2% a 3% a cada mês.

O principal desafio atual e previsto para o período pós-crise é adequar o setor de embalagens como um todo considerando que alguns segmentos não trabalham mais com estoque, atendendo o mercado médio com produção sob encomenda.

A importância desse mercado

No setor de alimentação, por exemplo, tem aumentado o comportamento do consumidor comum que busca produtos em porções mais individualizadas. Esse comportamento estimula ainda mais a indústria da embalagem.

Além desse fator, temos consumidores que buscam produtos específicos sem glúten, sem açúcar ou sem lactose, gerando ampliação do guarda-chuva de produtos e incentivando a produção de mais embalagem.

Considerando o comportamento recente dos compradores médio e das novas demandas que surgem no cenário pandêmico e de pós-pandemia, a tendência para o futuro é atender a conveniência do cliente e criar embalagem funcional.

Outro fator é incentivar o reaproveitamento das embalagens e evitar o desperdícios dos materiais, com o olhar sobre as questões ambientais.

Evolução

Seja para embalagem de grande ou de pequeno porte, a grande preocupação é atender às necessidades de cada perfil de cliente.

No período pós-crise será importante oferecer soluções que ajudem a reduzir custos, que facilite a vida das empresas, que simplifique o consumo de produtos e estimule o mercado.

Não podemos deixar de indicar a necessidade de produzir insumos com menor impacto sobre o meio ambiente e que de fato incentivem a produção de embalagem econômica e com preço acessível.

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