Logística Inbound e Outbound: entenda a diferença!

Nas empresas de diferentes áreas de atuação, a área da logística inbound e outbound tornaram-se cada vez mais estratégicas para os processos de tomada de decisão da empresa.

A aplicação desses dois tipos de planejamento estratégico ajuda a agregar valor para produtos, serviços e processo de atendimento ao cliente na construção de um diferencial no mercado consumidor favorável para a empresa.

Na prática, é importante que todo o processo seja coordenado e focado no decorrer da cadeia de suprimentos (Supply Chain). Neste artigo, você compreenderá quais são as características de cada um destes processos.

As principais diferenças da logística inbound e outbound

No planejamento inbound o processo de gestão dos prazos considera a cidade do fornecedor como principal ponto de partida e a porta da empresa como o ponto de chegada.

Enquanto isso, no planejamento outbound o ponto de partida é a fábrica e o ponto de chegada é o cliente.

Porém, na prática, entre a aplicação dos dois processos podem acontecer pausas, paradas e outros fatores de tempo sobre as mercadorias.

Quando existe equipamentos e pontos de apoio, por exemplo, isso pode impactar em todo o projeto logístico e nos processos de entrega e planejamento, incluindo os procedimentos de revisão do projeto.

Os custos

Entre ambos podem ocorrer diferenciação nos custos totais de cada tipo de processo, sabemos que a aplicação de variadas estratégias podem influenciar bastante no custo para a empresa e para o consumidor final.

No processo outbound, quando abordamos sobre a armazenagem simples o processo de uso de centros de distribuição compartilhados em regiões estratégicas é uma forma eficiente de reduzir gastos e melhorar a qualidade dos serviços.

No processo inbound, reduzir custos desnecessários torna-se uma ordem fundamental nos setores de almoxarifado e compras, buscando também reduzir atrasos na entrega ou entregas antecipadas de fornecedores sem aviso prévio.

Cada tipo de processo

Cada perfil de planejamento pode apresentar processos específicos de cada etapa que podem ser considerados. No outbound, a organização precisará considerar a gestão de tempo e gastos para a coleta de produtos devolvidos gerados por troca ou defeito.

Por outro lado, o inbound se dedica de forma direcionada aos indicadores de abastecimento de matéria prima e distribuição interna buscando evitar atrasos, perdas estoques defasados ou superlotados.

O que é logística inbound?

Como explicamos anteriormente, neste processo temos o início dos trabalhos nos fornecedores até a porta da fábrica com logísticas bem definidas para locomoção, recebimento e descarga de matéria-prima.

O que é logística outbound?

Nesse processo, após a entrada de material, processo de linha de produção e embalagem temos o fator da entrega que visa melhorar o caminho entre a empresa e o cliente final.

Portanto, vale ressaltar que os dois tipos de projetos logísticos são importantes e podem ser aplicados em conjunto no processo de gestão logística.

O principal objetivo é reduzir prazos, custos, riscos e elevar a qualidade para o cliente final.

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4 dicas de gestão de riscos em operações logísticas

A gestão de riscos está ligada a um conjunto de métodos e ações que determina o grau de planejamento e redução de perdas nas empresas no setor logístico.

Sabemos que a logística é uma das áreas estratégicas de uma empresa que pode ajudar a otimizar os recursos e os resultados da corporação no mercado.

Normalmente, podem ocorrer imprevistos e desvios de padrão produtivo em diversas etapas do processo produtivo, gerando a necessidade de avaliação e monitoramento de possíveis riscos.

A aplicação desse procedimento também permite identificar gargalos que poderão colocar em risco toda a operação.

Além de buscar por melhores resultados, as empresas são desafiadas para atender à legislação, às normas de organização de carga para o transporte e organizar orientações para as equipes de trabalho.

Esse tipo de controle requer domínio de diferentes áreas de conhecimento e o envolvimento de todos da empresa.

A gestão de riscos na logística

Ao compreender a necessidade da aplicação gestora sobre os recursos da empresa para as operações logísticas é importante saber aplicar as ferramentas e implementar ações de orientação e correção.

Dessa forma, a empresa conseguirá evitar problemas, retrabalho e atrasos nos cronogramas de entrega e cumprimento de prazos de produção.

Dicas preciosas

A seguir apresentamos dicas preciosas que podem ser aplicadas no gerenciamento logístico de empresas de diferentes portes e atuação:

1 – Identificação de riscos

Um dos primeiros passos é identificar os riscos. Conforme a ocorrência podem aparecer problemas maiores ou menores, sendo fundamental que os gestores busquem importante identificar exatamente quais os erros e desvios que envolvem a empresa e a equipe.

No contexto do transporte, o desgaste dos veículos, a aplicação de multas sobre as atitudes do motorista e a perda do prazo da entrega poderão ser fatores que podem gerar gargalos na empresa.

2 – Análise de riscos

Depois da primeira etapa de processo de identificação de riscos, o segundo passo trata-se da mensuração de cada tipo de risco, nesta segunda etapa é possível verificar e aplicação classificação de grau de risco que poderá impactar na estabilidade operacional da empresa.

É importante definir ações e reduzir os riscos ao máximo, podendo também controles os efeitos de cada situação.

3 – Tratamento das falhas

Outra dica relacionada às principais etapas exige atenção sobre o processo de identificação de falhas e planejamento de estratégias efetivas que ajudem a minimizar os problemas e gargalos.

Detalhes como as condições dos veículos da frota, formação e treinamento dos condutores e reciclagem através de treinamento podem ajudar a superar determinados tipos de falhas.

4 – A tecnologia certa

É muito importante que a empresa selecionar a tecnologia certa para gerenciar os riscos que a empresa poderá enfrentar no seu cotidiano.

A partir do momento que a empresa já possui a solução, é importante aplicar o uso de softwares, sistemas e equipamentos que de fato simplifiquem processos e resolvam os gargalos.

Portanto, para a organização e aplicação de gestão de riscos eficaz, é necessário uma organização efetiva dos processos da empresa com planejamento detalhado sobre as operações produtivas e logística.

O que achou das dicas? Compartilhe conosco nos comentários! Fique a vontade também para sugerir novos temas deste mercado para abordamos em nossos artigos.

A Importância da Análise SWOT no S&OP

A Análise SWOT (strengths, weaknesses, opportunities e threats) está envolvida com diferentes ações corporativas como Suply Chain, Logística, Cadeia de Suprimentos, Planejamento de Vendas, Consultoria de negócio e operações atreladas ao S&OP.

Em português, essa análise é traduzida como “análise FOFA”, sendo “FOFA” as iniciais de “Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças”.

Por outro lado, a aplicação do S&OP representou uma ruptura dos processos de planejamento estratégico de negócio gerando inserção de troca de comunicação e dados entre as diferentes equipes de planejamento que atuam dentro de uma empresa.

Por sua vez, o S&OP (Sales and Operations Planning) pode ser traduzido como Planejamento de Vendas e Operações, e se refere a um processo que integra ações da administração e gestão empresarial.

Aplicações da análise SWOT

Através dessa ferramenta, a empresa pode gerar um melhor direcionamento de seu planejamento sobre o ambiente interno e externo da empresa, podendo identificar aspectos positivos e negativos que influenciam o seu mercado e suas decisões.

A aplicação dessa ferramenta visa a redução de risco de erros sobre a escolha de estratégias percebendo as reais forças e fraquezas da empresa e quais ameaças e oportunidades no ambiente externo podem alterar os caminhos da empresa, de sua marca e produtos.

Benefícios

A utilização dessa ferramenta gera grandes benefícios, como os seguintes:

  • Permite o desenvolvimento de estudo mais aprofundado sobre o ambiente interno e as probabilidades externas para a empresa;
  • Incentiva análise criteriosa da concorrência;
  • Aponta as melhores ações e atitudes que a empresa pode tomar;

Onde aplicar?

A análise SWOT ou matriz FOFA serve para ser aplicada em empresas de pequeno, médio ou grande porte e em diferentes segmentos de mercado, principalmente, para auxiliar procedimentos de tomada de decisão.

Processos S&OP

Aliada a este tipo de análise, podemos inserir também as etapas do S&OP. Os principais passos são:

1 - Atualização de dados

Na primeira fase de inserção do S&OP, precisamos realizar a atualização dos arquivos com os dados em relação ao período anterior relativos a volumes de compra, níveis de estoques e valores financeiros sob a responsabilidade da área comercial da empresa.

Posteriormente, é realizada uma atualização dos arquivos de forma constante para também gerar previsões para a equipe comercial.

2 – Planejando a demanda

O segundo passo é referente à criação de um plano relacionado ao consumo de recursos na empresa que deve considerar informações quantitativas e qualitativas como histórico de dados, dados de mercado e situações fora do comum.

3 - Planejamento de produção e suprimentos

Nesta terceira etapa, listamos no projeto quais insumos e suprimentos são indispensáveis para as vendas previstas.

Essa ação poderá depender de avaliação dos níveis desejados de estoques e conhecimento da linha de produtos da empresa.

Ambiente interno e externo

Tanto a análise SWOT quanto o S&OP podem ajudar a detalhar os riscos e oportunidades para a empresa.

Quando falamos em ambiente externo nos referimos aos fatores concorrenciais, fluxo de mercadoria disponível na praça, taxa de crescimento econômico do país e das economias globais, atitudes de governos e outros fatores que formam a sociedade e o mercado.

O ambiente interno tem a ver com a política interna da empresa, suas práticas, projetos e potencial criativo para o desenvolvimento de produtos e serviços.

Veja também: Consultoria em S&OP para empresas - Indicado para empresas com ineficiências como o excesso de produção, falta de produto acabado requerido pelo cliente, falta de matéria prima, falta de capacidade de produção, falta de capacidade do armazém, desbalanceamento dos estoques, problemas financeiros com excesso de capital aplicado em estoques.

Supply Chain 2021 e Retomada da Economia

Em 2021 o Supply Chain norteará os investimentos de muitas empresas e investidores no período pós-pandemia.

Segundo especialistas, a pandemia do coronavírus deixará como legado muitas transformações na forma de organizar mercados, interação de negócios e o desafio da recuperação de capitais e geração de empregos.

Porém, ter uma visão estratégica começa no processo de recuperação da cadeia de suprimentos. Considerando uma primeira visão, países e empresas com indústria forte terão mais capacidade para superar os momentos mais difíceis pós-pandemia e conseguirão planejar o posicionamento de mercado.

Muitas empresas investirão na redução de estoques ou na ampliação da linha de produtos que possam atender diferentes tipos de perfis de demanda.

De todo modo, repensar a logística de uma empresa será um dos pilares mais fundamentais para reforçar a corporação para o período de recuperação econômica.

Supply Chain em 2021

Agora, neste exato momento é fundamental que as empresas repensem os seus projetos e planejamentos para o próximo ano, a começar com os preços de insumos, métodos de produção e organização.

Essas atitudes passam também pela construção de uma nova visão logística da empresa. Estamos falando da gestão de cadeia de suprimentos e de um processo de replanejamento da própria cadeia de suprimentos para 2021, considerando as variáveis de disponibilidade, distância, valores, preços e alocação de produtos.

Superando a crise

Em períodos de crise de saúde e econômica, é importante que a empresa tenha a capacidade de prever cenários de oportunidades e de ameaças.

Em certos casos, as empresas ainda terão que adotar protocolos de segurança para reduzir o risco de contaminação de vírus e bactérias em seus produtos, prevenir riscos e elevar a segurança do transporte nas estradas, lembrando que em tempos de crise aumenta o risco de acidentes e de roubo de cargas.

Investir em novos métodos de entrega

Além do transporte cujo modal principal é o rodoviário e o aeroviário, determinadas empresas do Brasil poderão se sentir incentivadas a selecionar outros tipos de modais para reduzir custos.

Empresas menores, além de utilizar os correios, poderão optar pelos aplicativos de entrega para efetuar a entrega de produtos dentro de sua própria cidade identificando micro células de consumo em sua proximidade, e investindo em grandes modais para atender clientes e revendedores em áreas mais distantes.

Independente do porte da empresa, o processo de entrega através de aplicativos como Uber e Rappi já está se tornando na grande realidade para as economias emergentes, principalmente, no Brasil e na América Latina em geral.

Outros fatores

A seleção de matéria-prima e ingredientes mais baratos também será um fator crucial para a tomada de decisões de uma empresa.

Para intensificar o projeto logístico, além de reduzir custos com transporte, a empresa deverá repensar os seus custos de matéria-prima, insumos, contratação de serviços e seguro.

Portanto, ambientes de negócio como crescimento das vendas online, fragmentação dos serviços de transporte e entrega de produtos e busca por redução de custos farão as empresas repensarem a gestão de cadeia de suprimentos a curto prazo.

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